Trabalho de Conclusão de Curso
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- ItemA inserção de debates sobre políticas educacionais que incluam efetivamente o tema transversal gênero e sexualidade no curso de licenciatura em física(2024-02-05) Doutora Meryene de Carvalho Teixeira; Doutor Leandro Antônio de AndradeEntende-se a Educação como um direito garantido a todas a pessoas. No entanto, não se vê tão facilmente pessoas da comunidade LGBTQIA+, especialmente travestis e transexuais, frequentando o ambiente escolar. Dados mostram que estudantes que não se declaram heterossexuais sofrem violência verbal e até física, além de conviverem com situações de assédio moral e sexual dentro das escolas. Infelizmente, estes problemas contribuem com a evasão escolar por parte da comunidade LGBTQIA+. O presente trabalho se justifica devido ao aumento da visibilidade, conquistas e reinvindicações por direitos da comunidade LGBTQIA+ no Brasil, sejam na área da saúde, segurança, lazer e, principalmente, na educação. Desta forma, é necessário atualizar tanto o profissional da educação quanto o formando em licenciatura sobre as mudanças nas legislações e trazer conhecimentos sobre diversos aspectos que envolvem a comunidade LGBTQIA+, em especial, os ligados à educação. O objetivo do trabalho foi inserir debates sobre políticas educacionais que incluam efetivamente o tema transversal gênero e sexualidade em disciplinas pedagógicas do curso de Licenciatura em Física, visando à aplicação, também, nos cursos de Ciências Biológicas e Educação Física do IFMG - Campus Bambuí. Para isso, elaborou-se um Plano de Aula com metodologia não convencional que se adaptasse a ementas curriculares de disciplinas dos três cursos. O plano de aula foi elaborado com a temática “Debate sobre o uso de banheiro por pessoas transexuais” e aplicado na disciplina “Educação Inclusiva e Diversidade”, utilizando a metodologia de júri simulado. Obteve-se êxito na aplicação do Plano de Aula, com participação dos discentes, que consideraram como positiva a maneira de dialogar sobre a temática, bem como importante o estudo sobre os direitos das pessoas LGBTQIA+ nos espaços institucionais para sua formação enquanto docentes.
- ItemA matemática como linguagem estruturante do conhecimento físico: abordagens históricas(2024-09-04) Moreira, Helias Alves.; Doutor José Hilton Pereira da SilvaNo cenário atual do conhecimento físico, é praticamente impossível elaborar um modelo teórico, com foco fenomenológico, sem a utilização de uma linguagem matemática. Isso indica que houve transformações que alçaram a Matemática a este posto de uma linguagem que estrutura o pensamento sobre os fenômenos físicos. Para tanto, é crucial investigar o progresso do pensamento físico por meio de registros históricos que nos permitam identificar indícios desses eventos transformadores que não apenas tornaram a Matemática uma linguagem, mas também levaram à matematização da Física. Nisto, o objetivo do trabalho foi destacar esses eventos transformacionais e, além disso, extrair a progressão da função da Matemática na Física, em que o papel quantitativo e enigmático é substituído pelo papel de modelagem e estruturação. O aspecto metodológico foi baseado na pesquisa bibliográfica de textos que exploraram e descreveram a evolução do pensamento físico e, sobretudo, a evolução da relação entre a Física e a Matemática, focando no processo de inserção e adaptabilidade da Matemática como linguagem estruturante do conhecimento físico. Dessa maneira, foi possível traçar linhas de análise, ainda que simplificadas, sobre fatores que contribuíram para essa transformação. A análise indicou que a prática de matematizar tem início com as ideias pitagóricas, em que a Matemática era vista como mais um aspecto enigmático do que uma linguagem. Ainda na Grécia, é possível destacar a figura de Arquimedes como alguém que utilizou da linguagem matemática muito mais próximo da ideia de uma linguagem estruturante para a Física, do que os demais pensadores. Contudo, é com Galileu, quando ele apresenta um método de fazer Ciência, que a Matemática é certificadora e tem a capacidade de descrever os fenômenos físicos. Newton aumentou este aspecto quando desenvolveu conceitos matemáticos específicos para explicação de fenômenos naturais. No entanto, os fenômenos eletrodinâmicos, e parte dos fenômenos termodinâmicos, demandaram um novo enfoque, e o resultado disso foi o aumento da matematização da Física, principalmente após o desenvolvimento da Mecânica Analítica. O início da matematização da matéria, que culminou na Física Moderna altamente matematizada, fez com que a modelagem matemática assumisse uma importância tal qual a observação empírica para a descrição dos fenômenos naturais. A matemática parece ter a capacidade de descrever e simbolizar os fenômenos físicos, além de ser uma via que interliga a fronteira entre o real e o abstrato. Entretanto, isso não significa que o racionalismo matemático seja capaz de descrever de forma direta um fenômeno, mas sim que a linguagem matemática tem um caráter estruturante baseado em um raciocínio que a fundamenta.
- ItemAnálise da representatividade feminina no corpo docente de Física do IFMG(2024-08-30) Silva, Crislânia Rodrigues da.; Doutor José Hilton Pereira da SilvaA baixa representatividade feminina na Ciência tem sido objeto de discussões e pesquisas em nível mundial, gerando preocupações no campo científico. A Ciência, historicamente marcada pela predominância masculina, reflete essa desigualdade de forma mais acentuada na área da Física. Essas observações nos levaram a alguns questionamentos que compõem a problemática deste trabalho, como: “Quantas professoras de Física há no IFMG? Quais são suas formações?”. Com base nesses e outros questionamentos, o principal objetivo deste estudo foi determinar o número total de professoras efetivas de Física no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) e analisar seu percentual em relação ao total de professores e investigar o perfil acadêmico dessas docentes. Para isso, adotamos uma metodologia de abordagem qualitativa. Inicialmente, realizamos uma busca no Google Acadêmico sobre a temática das mulheres na Ciência e na Física, utilizando palavras chave como: “mulheres na ciência”, “mulheres na física”, “formação de professores de física”, entre outras. Em seguida, buscamos informações nos sites dos campi do IFMG para identificar os docentes efetivos de Física atuantes nessas unidades. Para os campi em que essas informações não estavam disponíveis, fizemos solicitações formais, por meio de e-mail, enviadas à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP), que, posteriormente, encaminhou os pedidos às Coordenadorias de Gestão de Pessoas (CGP) dos 18 campi do IFMG. Dessa forma, conseguimos levantar o número de docentes efetivos atuantes na área de Física no IFMG. Após identificar o número de docentes, efetuou-se a classificação destes por sexo. Em seguida, coletamos informações sobre cada um desses docentes, como formação acadêmica, titulação e área de especialização a partir de seus perfis na Plataforma Lattes. Os dados foram organizados em tabelas e gráficos, permitindo uma análise à luz da bibliografia adotada no referencial teórico. Com o levantamento realizado nos 18 campi do IFMG, identificamos um total de 60 docentes efetivos de Física, dos quais apenas 15% são mulheres, correspondendo a nove professoras. Esse dado revela uma baixa representatividade feminina no orpo docente de Física do IFMG, embora essa proporção esteja dentro da média observada em outras instituições, tanto nacionais quanto internacionais. Apesar do número reduzido de mulheres, a maioria delas possui doutorado (89% das docentes), e as restantes (11% das docentes) estão em processo de finalização. Esses e outros resultados nos proporcionaram uma melhor compreensão do contexto das professoras de Física no IFMG.
- ItemDesenvolvimento de objetos virtuais de aprendizagem para o ensino de física utilizando HP e Moodle(2024-08-12) Toledo, Janylara Mendonça; Mestre Gabriel da SilvaEste trabalho propõe a integração de tecnologias educacionais, utilizando a plataforma Moodle e o plugin H5P, para criar e disponibilizar Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) no ensino de Física no Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Bambuí. O objetivo é fornecer aos professores e alunos do Curso Técnico Integrado recursos didáticos interativos que complementam o ensino tradicional. Foram desenvolvidos OVAs em três módulos de Física, abrangendo temas como Colisão Simples, Conservação de Energia, Energia Cinética e Trabalho, Dilatação Linear, Mecanismo de Transferência de Calor, Mudança de Estado Físico, Eletrização, Circuitos Elétricos e Diferença de Potencial Elétrico.A pesquisa, de natureza aplicada e exploratória, envolveu a criação de OVAs com a tecnologia H5P, integrados ao AVA Moodle, permitindo um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e acessível. O estudo também ressalta o papel do professor como facilitador, utilizando essas tecnologias como ferramentas que enriquecem o processo de ensino-aprendizagem.A implementação dessa proposta visa modernizar o ensino de Física, promovendo uma aprendizagem mais significativa e aumentando o interesse e a compreensão dos estudantes. Conclui-se que o uso de OVAs pode transformar a experiência de ensino, tornando-o mais atrativo e eficaz, com potencial para servir de modelo para outras iniciativas educacionais que busquem inovar em suas práticas pedagógicas.
- ItemDesenvolvimento de objetos virtuais de aprendizagem para o ensino de física utilizando HPp e Moodle(2024-08-08) Toledo, Janylara Mendonça; Mestre Gabriel da SilvaEste trabalho propõe a integração de tecnologias educacionais, utilizando a plataforma Moodle e o plugin H5P, para criar e disponibilizar Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) no ensino de Física no Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Bambuí. O objetivo é fornecer aos professores e alunos do Curso Técnico Integrado recursos didáticos interativos que complementam o ensino tradicional. Foram desenvolvidos OVAs em três módulos de Física, abrangendo temas como Colisão Simples, Conservação de Energia, Energia Cinética eTrabalho, Dilatação Linear, Mecanismo de Transferência de Calor, Mudança de Estado Físico, Eletrização, Circuitos Elétricos e Diferença de Potencial Elétrico.A pesquisa, de natureza aplicada e exploratória, envolveu a criação de OVAs com a tecnologia H5P, integrados ao AVA Moodle, permitindo um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e acessível. O estudo também ressalta o papel do professor como facilitador, utilizando essas tecnologias como ferramentas que enriquecem o processo de ensino-aprendizagem.A implementação dessa proposta visa modernizar o ensino de Física, promovendo uma aprendizagem mais significativa e aumentando o interesse e a compreensão dos estudantes. Conclui-se que o uso de OVAs pode transformar a experiência de ensino, tornando-o mais atrativo e eficaz, com potencial para servir de modelo para outras iniciativas educacionais que busquem inovar em suas práticas pedagógicas.
- ItemUma proposta para encontrar a taxa de calor emitida p or fontes de calor.(2023-12-08) BERTOLDO, Wander Bismarque Rodrigues.; João Henrique RodriguesO presente trabalho aborda sobre a transferência de calor em processos do cotidiano, como cozinhar e aquecer água . A pesquisa d estaca a complexidade de calcular a quantidade exata de calor emitida por fontes de calor , a qual são apresentados de uma forma bem simples nos livros didáticos e em sala de aula . O problema central abordado é desenvolver um método simples e caseiro para que as pessoas possam medir a taxa de calor emitido por fontes de calor em seus cotidianos , como fogões, e como o recipiente pode influenciar o processo de aquecimento . O trabalho destaca o uso de métodos preventivos para obter taxas de calor mais assertivas e revela que a taxa de calor resultante recebida pe lo líquido se torna menor à altas temperaturas (devido à perda de calor em altas temperaturas, assim como previsto pela Lei de Resfriamento de Newton), o que nos levou a entender que a taxa de calor real da fonte seria encontrada ao analisar aquecimentos com tempera turas inferiores à 8 0ºC Ao final de nosso trabalho, conseguimos obter a taxa de calor recebido por 200 m L de água em diferentes recipientes. Vimos que a taxa de transferência de calor no béquer foi de 22,6 c al/min e no erlenmeyer foi de 31,0 c al/min, indicando que a forma do recipiente influ e ncia na taxa de aquecimento do líquido. Em nossa conclusão, apresentamos nossas expectativas para dar continuidade a este trabalho (como usar outras fontes de calor e outros líquidos, propor métodos de aferição da precisão das taxas calculadas e sugerir como se obtém a taxa de calor em casa através dos utensílios comuns de cozinha, por exemplo), mas que não tivemos tempo para executá los.