Bacharelado em Engenharia Florestal

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Anatomia macroscópica de madeiras comercializadas no município de São João Evangelista-MG.
(2019-12-16) Jácome,Camila Cordeiro.; Doutora Caroline Junqueira Sartori; Mestre Paulo Junio Duarte
A anatomia da madeira é de vital importância para a correta identificação das espécies,promovendo assim a correta destinação final das peças de acordo com suas características intrínsecas. Tendo como objetivo fornecer para a literatura e indústria de madeira serrada, informações acerca de análise anatômica macroscópica de madeiras comerciais madeireiras, fez-se o levantamento das espécies comercializadas nos empreendimentos madeireiros de São João Evangelista-MG. Para tal, as madeiras foram provenientes de doações de serrarias da cidade de São João Evangelista-MG e foram submetidas à eletromacrografias em 10x de aumento dos elementos anatômicos, onde utilizou-se de um microscópio estereoscópio com fluorescência modelo Nikon SMZ 1500 acoplado a uma câmera digital Nikon DS-Ri1 com 12.7 megapixels de resolução; e o software usado para a captura das eletromacrografias foi o NIS – Elements D 3.2. A descrição macroscópica seguiu as normas da IAWA e IBAMA em que se caracterizam a distinção das camadas de crescimento; parênquima axial; vasos; raios; e presença de linhas vasculares e substâncias inerentes ao processo de cernificação. Pode-se concluir que as amostras de Bowdichia sp. (Sucupira), Eucalyptus sp. (Eucalipto), Pouteria sp. (Abiu) e Qualea sp. (Cambará) foram identificadas como espécies comercializadas tradicionalmente por nomes vulgares diferentes, indicando a possibilidade de comercialização e empregabilidade equivocada dessas espécies; e que as demais espécies Couratari sp.(Tauari), Diplotropis sp. (Sucupira), Dipteryx sp. (Cumaru-ferro), Manilkara sp. (Paraju), Peltogyne sp. (Roxão), foram corretamente identificadas nos empreendimentos madeireiros.
Avaliação da esterilização quimíca e germinação in vitro de sementes de khaya senegalensis A. JUSS. (MOGNO-AFRICANO).
(2019-12-12) Freitas,Luisa Costa; Doutora Caroline Junqueira Sartori
A espécie Khaya senegalensis é conhecida como Mogno-Africano, pertencente à família das Meliaceaes e um dos problemas na sua produção é a difícil execução de coletas de sementes devido ao porte da árvore e a perda da viabilidade em um curto espaço de tempo. A micropropagação in vitro aparece como ferramenta importante para suprir tais dificuldades encontradas. Porém, esta técnica apresenta custo elevado e, além disso, a autoclavagem pode levar à decomposição de componentes do meio de cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade da utilização de hipoclorito de sódio na esterilização dos utensílios e preparo do meio de cultura na multiplicação in vitro de Khaya senegalensis (Mogno-Africano) em substituição à autoclavagem. O estudo foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), campus São João Evangelista, onde as sementes passaram pelo processo de desinfecção e posteriormente foram inoculadas em meios de cultura MS, no qual se avaliou as seguintes dosagens de NaClO tendo como fonte água sanitária comercial: 2,0 ml.L-¹; 5,0 ml.L-¹; 10,0 ml.L-¹ e 20,0 ml.L-¹. Na instalação do experimento o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) em fatorial 5x2, sendo 5 níveis da variável concentrações de hipoclorito de sódio e 2 níveis da água utilizada no processo (destilada autoclavada e destilada sem autoclavar). Os ensaios tiveram os dados submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey a 95% de probabilidade. Os tratamentos em que se utilizou as doses de 5,0; 10,0 e 20,0 mL foram mais eficientes na esterilização dos meios. Estes resultados sugerem a viabilidade da utilização de hipoclorito de sódio para a esterilização de meios nutritivos para cultivo in vitro de Mogno-Africano, dispensando o emprego da autoclavagem como técnica de esterilização de meios de cultura.
Avaliação da variação radial da densidade básica da madeira de Eucalyptus cloeziana em lenho de tração e lenho oposto
(2023-12-08) Figueiredo, Júlia Gomes Soares de; Doutora Caroline Junqueira Sartori
Dentre as muitas espécies de árvores cultivadas para fins industriais, o eucalipto é reconhecido por seu curto ciclo de produção, e características que permitem uma versatilidade de aplicações. O Brasil se destaca neste contexto, em que apresenta uma extensa área plantada, sendo o estado de Minas Gerais, um dos principais estados produtores de eucalipto no país. A densidade básica é uma propriedade física importante na caracterização da madeira, em que esta propriedade pode ser influenciada pela posição da amostra na árvore, bem como por condições ambientais. Diante disso, este trabalho tem como objetivo determinar a densidade básica da madeira de Eucalyptus cloeziana em diferentes posições radiais, de modo a verificar a influência da idade, bem como em lenhos de tração e oposto. Para a execução do trabalho foram abatidos três indivíduos de Eucalyptus cloeziana F. Muell. com cerca de 10 anos em terreno declivoso no município de São João Evangelista, Minas Gerais. Destes, foram retirados discos de aproximadamente 4 cm de espessura em diferentes posições longitudinais (0%, DAP, 25%, 50%, 75%). Os discos foram demarcados na posição superior do terreno declivoso (lenho de tração) e inferior à inclinação do tronco (lenho oposto), e subdivididos em 4 porções radiais. Os valores verificados de densidade básica, nas diferentes posições radiais para o lenho de tração e lenho oposto, nas diferentes posições longitudinais foram submetidos à análise estatística descritiva por meio de BoxPlot e aos testes de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney com correção de Bonferroni, ambos ao nível de significância de 5% de probabilidade. Os resultados revelaram que não foram verificadas diferenças significativas para a densidade básica em função dos lenhos oposto e de tração, sendo que a variação da densidade básica no sentido radial apresentou comportamento quadrático, com aumento na direção radial.
Carbono e estrutura horizontal de um fragmento de floresta estacionalsemidecidual em Minas Gerais
(2021-04-09) Santos, Carla Silva; Doutora Caroline Junqueira Sartori
O trabalho teve como objetivo realizar a análise dos principais parâmetros da estrutura horizontal, estimar e comparar o estoque de carbono obtido por dois métodos indiretos em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em Minas Gerais. Foram utilizados dados de inventário florestal (diâmetro, altura) e identificação botânica, para a caracterização estrutura horizontal (abundância, frequência, dominância, valor de cobertura e valor de importância por família e espécies) e quantificação de carbono no fragmento. A quantificação do estoque de carbono foi feita através de dois métodos indiretos: multiplicação da biomassa pelo fator 0,5 e uso de equação. Obteve-se estimativa de biomassa para o fragmento total em estudo de 28,90 ton/ha e de 14,45 e 12,58 ton/ha de carbono para os métodos 1 e 2 respectivamente. Foram inventariadas 334 árvores, entre vivas, mortas em pé e mortas caídas que apresentavam CAP superior ou igual a 15 cm. Foram encontradas 29 espécies distribuídas em 19 famílias. A família mais representativa floristicamente foi a Fabaceae com 141 indivíduos (11 espécies), o que correspondeu a 42,20% dos indivíduos amostrados e 37,93%%das espécies amostradas neste estudo, e a espécie com maior ocorrência foi a Byrsonima crassifolia (L.) Kunth.
Durabilidade de mourões de Eucalyptus cloeziana F. Muell Tratados e não tratados.
(2021-03-31) Queiroz, Breno Silva da Cruz; Doutora Caroline Junqueira Sartori
Eucalyptus é um gênero com espécies de rápido crescimento amplamente difundido no Brasil para diversos usos e aplicações, mas, em geral, possuem baixa durabilidade natural. O presente estudo tem como objetivo avaliar a durabilidade de mourões de madeiras industrialmente tratadas e não tratadas de Eucalyptus cloeziana. Para a realização do ensaio de campo da durabilidade da madeira foram utilizadas 40 amostras de 40 cm comprimento sendo 20 tratadas com o preservativo CCA pelo método célula cheia e 20 amostras sem tratamento preservativo. O ensaio de campo foi implantado em novembro de 2019, no Instituto Federal de Minas Gerais campus São João Evangelista. Realizaram-se quatro avaliações com intervalos de três meses, completando-se o ciclo climático de um ano. Em cada data de coleta foram desenterradas 10 amostras, 5 tratadas e 5 não tratadas, para análise do índice de deterioração (ID) e variação de massa seca. O tratamento preservativo, e o tempo de exposição dos mourões mostrou-se significativo na perda de massa dos mourões não tratados. Conclui-se que o tratamento preservativo foi eficiente no aumento da durabilidade dos mourões avaliados.
Efeito da biodeterioração causada por Schizophyllum sp. em mourões de eucalipto
(2019-12-16) Andrade,Stéfane Coelho de.; Doutora Caroline Junqueira Sartori
A madeira, está sujeita à ação de agentes deterioradores, com destaque para os fungos apodrecedores que a utilizam como principal fonte de alimento, causando danos em sua estrutura. Um parâmetro que determina a resistência da madeira à ação desses agentes é a sua durabilidade natural, parâmetro este que pode variar tanto entre espécies quanto dentro de uma mesma árvore. O tratamento preservante é uma alternativa para a utilização de espécies que apresentem baixa durabilidade natural, como por exemplo espécies do gênero Eucalyptus. De tal forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da biodeterioração causada pelo fungo xilófago Schizophyllum sp. em mourões de eucalipto tratados e não tratados, em condições controladas de laboratório. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em arranjo fatorial 2x2 (com e sem tratamento preservante x alburno e cerne) contendo 5 repetições. Corpos de prova foram submetidos à ação do fungo Schizophyllum sp. e mantidos em incubadora B.O.D. (Biochemical Oxygen Demand) por 12 semanas. Após este período determinou-se a perda de massa para classificação da resistência da madeira ao fungo xilófago. O alburno sem tratamento preservante foi a posição mais deteriorada, sendo classificado como Resistente ao ataque do fungo, enquanto os demais tratamentos foram classificados como Muito Resistentes. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de tratamento preservativo de mourões de eucalipto visando o aumento de sua durabilidade à ação de organismos xilófagos.
Estudo das propriedades do carvão vegetal para uso na siderurgia.
(2022-01-16) Carvalho, Fernanda Aparecida Nazário; Doutora Caroline Junqueira Sartori; Mestra Gabriela Fontes Mayrinck Cupertino
A usabilidade dos combustíveis fósseis intensivamente, faz com que surja a necessidade da busca pelo aprimoramento de técnicas que torne a transição energética uma realidade global. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade dos carvões vegetais de diferentes clones comerciais para uso na siderurgia. Para este estudo foram utilizadas três amostras de carvão sendo os clones CV1528, CV144 e CV7, e para fins comparativos, utilizou-se o coque mineral e o coque de calcinato de petróleo. Foram realizadas as análises de densidade a granel, densidade aparente, as quais se obtiveram as médias de porosidade. A análise imediata para determinação dos teores de umidade, materiais voláteis, cinzas, carbono fixo, poder calorífico, densidade energética, ensaio de reatividade, verificação da resistência pós reação e microscopia eletrônica de varredura. Foram observados maiores desempenhos energéticos do ensaio de densidade a granel pelo carvão vegetal do clone 144 que apresentou média de 0,097 g/cm³, a densidade aparente teve média de 0,340 g/cm³. Esse carvão vegetal, ainda apresentou melhor desempenho em relação à média de umidade com 4,309%, em relação ao carbono fixo com 75,86% e apresentando poder calorífico superior aos demais. Dos ensaios de reatividade e resistência, o carvão vegetal do clone 1528 é o que se destacou pela menor reatividade e consequentemente menor friabilidade. Nesse sentido, tem-se o carvão vegetal mostrou boa eficiência energética na maior parte das análises realizadas neste trabalho. Apresentando boas características físicas e químicas, parâmetros tais, de grande importância para a utilização na siderurgia. É necessário ainda, aprimorar e a padronizar técnicas de carbonização e de tratos silviculturais, que evidenciem as propriedades dos carvões vegetais.
Influência da variação longitudinal nas dimensões das células do lenho de tração e oposto de Eucalyptus cloeziana F. Muell.
(2024-02-23) Ribeiro, Júnia Laura Pêgo; Doutora Caroline Junqueira Sartori
O gênero Eucalyptus corresponde às espécies florestais exóticas mais plantadas no Brasil, para suprir a demanda por madeira para atender diferentes setores, principalmente de celulose. A madeira é um material heterogêneo, o qual possui variabilidade entre espécies, indivíduos e até mesmo dentro da árvore em função de sua localização (idade). O estado de Minas Gerais tem grande importância no setor florestal, devido à extensa área de floresta plantada. Porém, o estado possui topografia bastante acidentada, o que pode afetar as características da madeira. O objetivo deste trabalho foi de analisar a variação longitudinal e lenho de tração e oposto em índices de qualidade da madeira de Eucalyptus cloeziana F. Muell. para indústria de papel. Para este estudo foram utilizados três indivíduos de Eucalyptus cloeziana F. Muell. provenientes de um plantio localizado em terreno declivoso no Instituto Federal de Minas Gerais – Campus São João Evangelista. Destes, foram retirados discos de aproximadamente 4 cm nas posições de 0 (base), 25, 50, 75 e 100% da altura comercial. Os discos foram demarcados na posição superior (lenho de tração) e inferior à inclinação do tronco (lenho oposto). As fibras foram individualizadas pelo processo de maceração, e foram determinadas em 30 medições o comprimento, largura, diâmetro do lume e espessura de parede das fibras. De posse dos dados, foram determinados os índices de qualidade da madeira: índice de Runkel, índice de flexibilidade, índice de enfeltramento e fração parede. Para comprimento, largura e espessura da parede das fibras não houve diferença estatística significativa em função da posição longitudinal. Para diâmetro do lume, em ambos os lenhos verificou-se diferença estatística significativa em função da posição longitudinal. A diferença entre os lenhos oposto e de tração foram verificados somente para a variável comprimento das fibras. Já para os índices, não foram verificadas diferenças estatísticas significativas entre os lenhos oposto e de tração. Em função da posição longitudinal foi verificada diferença somente para a Fração parede no lenho de tração. Os valores dos índices verificados nesta pesquisa para as fibras da madeira de Eucalyptus cloeziana F. Muell. estão fora dos valores ideais para a produção de papel.
Modelagem de equações alométricas para a estimativa do poder calorífico útil de Eucalyptus sp.
(2019-12-17) Gomes, Thaíssa de Souza Corrêa.; Doutora Caroline Junqueira Sartori
A utilização da biomassa como fonte de energia alternativa tem obtido destaque nas últimas décadas, sendo explicada, principalmente, por suas características energéticas, contribuição ambiental e por ser fonte de energia renovável em curto período de produção. Com isso, o trabalho objetivou gerar equações para estimativa do poder calorífico útil da madeira, folha, galho e casca de Eucalyptus sp., utilizando variáveis alométricas. Foram abatidas 32 árvores, das quais coletou-se subamostras de folhas, galhos, cascas e lenho para posteriores análise. Foram determinados o poder calorífico superior, poder calorífico inferior e poder calorífico útil de cada componente arbóreo, onde se obteve ,em sua maioria, valores médios similares aos encontrados na literatura. A determinação das equações foi feita através da relação entre poder calorífico útil dos componentes arbóreos e de variáveis alométricas, como o diâmetro a altura do peito (DAP), altura total (Ht) e espaçamento (Esp). As melhores equações para estimativa do poder calorífico útil foram: equações 6 e 7, para o componente arbóreo madeira. Tais equações foram significativas ao nível de 1% de significância para pelo menos uma variável não destrutiva e apresentaram menor valor de raiz quadrada do erro médio (RQME) e Akaike Critério de Informação (AIC) e melhores valores de correlação de Pearson (r). Neste estudo somente as variáveis diâmetro a altura do peito (DAP) e altura total (Ht) demonstram influência sobre o poder calorífico útil da madeira.
Quantificação de biomassa e carbono em povoamentoa de eucalipto.
(2019-12-17) Nascimento, Adrielly Rodrigues.; Doutora Caroline Junqueira Sartori; Doutor Bruno Oliveira Lafetá
A poluição do ar se tornou uma grande preocupação para a humanidade, que muitas das vezes tem sofrido com as consequências de tal evento que está diretamente ou indiretamente ligado ao aumento de temperatura, escassez hídrica, problemas respiratórios em humanos e demais mudanças climáticas que vem ocorrendo. O gás dióxido de carbono (CO2), é um dos principais gases causadores do efeito estufa, o qual é diariamente lançado em grande quantidade na atmosfera pelo homem através de suas atividades, e este mesmo gás é absorvido pelas plantas pelo processo de fotossíntese. Diante disto, o objetivo dessa pesquisa foi quantificar o estoque de biomassa, carbono e dióxido de carbono, nos diferentes espaçamentos de um povoamento de Eucalyptus sp, levando em consideração os diferentes componentes da árvore. Para isto estabeleceram-se 4 classes diamétricas com intervalos regulares por tratamento, baseadas na amplitude de variação do DAP. Foram abatidas 2 árvores por classe diamétrica para a realização da quantificação da Massa úmida de Folha, Galho, Cascas e Lenho, totalizando 32 indivíduos.Imediatamente em campo, retiraram-se amostras de cada compartimento para a determinação da umidade, para posterior determinação da massa seca e conversão em massa de carbono multiplicando-se por fator 0,5 e dióxido de carbono. Verificou-se que a maior parte de massa de carbono estocado na árvore é encontrada no lenho, onde representou 80,44% do total estocado, seguido pela casca, galhos e folhas. Portanto, as florestas desempenham papel importante no sequestro de carbono, pois ao estoca-lo contribuem tanto na purificação do ar como em retornos econômicos para a sociedade.
Quantificação de compostos fenólicos em diferentes compartimentos arbóreos de um híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla.
(2021-08-02) Miranda, Larissa Nara Nascimento de; Doutora Caroline Junqueira Sartori
Os compostos fenólicos são produtos do metabolismo secundário dos vegetais, os quais desempenham a função de proteção contra herbívoros, patógenos, radiação solar, entre outros.Devido às suas propriedades, estes compostos são largamente empregados em diferentes segmentos industriais. O presente trabalho teve como objetivo quantificar os compostos fenólicos em folhas, galhos, cascas e madeiras de um híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla.Para isto, foram coletadas as amostras de cada compartimento de três indivíduos. As amostras foram levadas ao laboratório, onde ficaram armazenados em bandejas, ao ar livre e protegidas do sol para redução da umidade. Posteriormente foram moídas em moinho de facas do tipo Wiley, e peneiradas em um conjunto de peneiras de 40 e 60 “mesh”, e determinadas as umidades em base seca das amostras de cada compartimento pelo método gravimétrico em estufa. Para a extração dos compostos fenólicos foram utilizados o correspondente a 600 mg de massa seca de cada material, os quais ficaram em agitação constante por quatro horas em etanol a 50% (v/v). A curva de calibração foi obtida com uma solução padrão de ácido tânico e os teores de fenóis totais foram obtidos pelo método colorimétrico de Folin-Denis. As quantificações foram feitas em duplicata e as médias submetidas ao teste Tukey a 5% de significância. Verificaram maiores teores de fenóis nas folhas (4,71%), seguido das cascas (4,43%), galhos (2,74%) e madeira (0,55%).
Rendimento gravimétrico de Taninos condensados em cascas de Anadenanthera peregrina (l.) Speg. Var. Peregrina
(2021-04-08) Medina, Michele Lopes; Doutora Caroline Junqueira Sartori
O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o rendimento em taninos condensados nas cascas de angico-vermelho, em diferentes tratamentos. Foram testados o bissulfito de sódio (NaHSO3), hidróxido de sódio (NaOH) e carbonato de sódio (Na2CO3) nas proporções de 3 e 5 e 7% com relação à massa seca de casca, bem como, a extração de taninos em água pura. Todas as análises foram realizadas em duplicata e os resultados de Índice de Stiasny, teor de tanino condensado e teor de não tânicos foram analisados estatisticamente. Realizaram-se análise de variância e teste Scott Knott a 5% de significância. O extrato obtido da água pura e do bissulfito de sódio a 7% apresentaram um maior valor do Índice de Stiasny. Os maiores valores de taninos condensados foram obtidos para o bissulfito de sódio a 5 e 7%. Para a produção de adesivos, é primordial se obter soluções que reajam melhor com formaldeído e ao mesmo tempo contenham menos compostos não tânicos. Portanto, os tratamentos que mais se adequaram a esta finalidade foram a água pura, o carbonato de sódio a 3%, bem como o bissulfito de sódio, tendo em vista a o seu alto rendimento em sólidos extraídos e seu alto Índice de Stiasny.
Teores de compostos fenólicos nas cascas de Handroanthus serratifolius, Tectona grandis, Cedrela fissilis e Azadirachta indica.
(2021-09-03) Pinho, Antoniele Maria Neves.; Doutora Caroline Junqueira Sartori
Os compostos fenólicos, produtos do metabolismo secundário dos vegetais,estão amplamente distribuídos na natureza e possuem diversas utilizações para os homens. Estão presentes em maiores quantidades nas cascas de algumas espécies florestais, sendo assim a utilização destas cascas, principalmente de espécies madeireiras, para a extração de compostos fenólicos, pode agregar valor ao manejo florestal. O presente trabalho teve como objetivo determinar o potencial fenólico das cascas das espécies de Handroanthus serratifolius (Ipê), Tectona grandis (Teca), Cedrela fissilis (Cedro), Azadirachta indica (Nim) utilizando dois tipos de solventes, metanol 50% e etanol 50%, de modo a verificar a diferença entre as espécies e solventes. Para extração dos compostos fenólicos, as cascas foram moídas, maceradas a frio e agitadas por 4 horas nos extratores metanol 50% e etanol 50%. Para a quantificação de fenóis totais foi utilizado o método de folin-Denis. O composto utilizado como padrão para a realização da curva de calibração foi o ácido tânico. Em alíquotas de 20; 40; 80; 120; 160; 200 e 240 µL em tubos de ensaio foram adicionados água destilada em quantidade decrescente 1,7 para o branco e 1,68; 1,66; 1,62; 1,58; 1,54; 1,5; 1,46; mL respectivamente para os tubos de ensaio, 100 µL da solução de Folin-Denis, 200 µL da solução de carbonato de sódio saturado (Na2CO3), após a reação as leituras foram realizadas em espectrofotômetro UV/VIS IL 593 em 760 nm.Os dados foram analisados estatisticamente, e quando verificada diferença estatística foi aplicado o teste Tukey a 5% de significância. Os teores de fenóis totais com emprego de metanol e etanol foram de 0,71 e 0,96% nas cascas de Teca; 1,24 e 1,12% nas cascas de Ipê; 5,73 e 6,91% nas cascas de Cedro e de 8,09 e 11,84% nas cascas de Nim, respectivamente. Foi verificado que não houve diferenças estatísticas significativas entre os solventes utilizados. Pode-se dizer que ambos os solventes apresentam potencial, porém indica-se o uso de etanol por apresentar menor preço e menor toxidez em relação ao metanol.

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