Estudo das propriedades do carvão vegetal para uso na siderurgia.
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Resumo
A usabilidade dos combustíveis fósseis intensivamente, faz com que surja a necessidade da busca pelo aprimoramento de técnicas que torne a transição energética uma realidade global. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade dos carvões vegetais de diferentes clones comerciais para uso na siderurgia. Para este estudo foram utilizadas três amostras de carvão sendo os clones CV1528, CV144 e CV7, e para fins comparativos, utilizou-se o coque mineral e o coque de calcinato de petróleo. Foram realizadas as análises de densidade a granel, densidade aparente, as quais se obtiveram as médias de porosidade. A análise imediata para determinação dos teores de umidade, materiais voláteis, cinzas, carbono fixo, poder calorífico, densidade energética, ensaio de reatividade, verificação da resistência pós reação e microscopia eletrônica de varredura. Foram observados maiores desempenhos energéticos do ensaio de densidade a granel pelo carvão vegetal do clone 144 que apresentou média de 0,097 g/cm³, a densidade aparente teve média de 0,340 g/cm³. Esse carvão vegetal, ainda apresentou melhor desempenho em relação à média de umidade com 4,309%, em relação ao carbono fixo com 75,86% e apresentando poder calorífico superior aos demais. Dos ensaios de reatividade e resistência, o carvão vegetal do clone 1528 é o que se destacou pela menor reatividade e consequentemente menor friabilidade. Nesse sentido, tem-se o carvão vegetal mostrou boa eficiência energética na maior parte das análises realizadas neste trabalho. Apresentando boas características físicas e químicas, parâmetros tais, de grande importância para a utilização na siderurgia. É necessário ainda, aprimorar e a padronizar técnicas de carbonização e de tratos silviculturais, que evidenciem as propriedades dos carvões vegetais.