Bacharelado em Agronomia
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- ItemEstabelecimento in vitro de dois híbridos de eucalyptus sob diferentes concentrações de àgar(2015-11-09) Braga Neto, Ari Medeiros; Doutor Márcio Takeshi Sugawara; Mestre Bruno Oliveira LafetáA micropropagação é uma técnica que consiste no cultivo in vitro de órgãos, tecidos ou células vegetais em ambiente asséptico. A fase de estabelecimento in vitro é a mais crítica da micropropagação, verificando maiores taxas de contaminação por fitopatógenos, oxidação fenólica e recalcitrância por explantes. O estabelecimento in vitro foi realizado em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições, no esquema fatorial 4 x 2, sendo estudado o efeito de quatros concentrações de ágar bacteriológico (0; 3; 6 e 12 g.L-1) e de dois híbridos de eucalipto. O meio de cultura utilizado foi o MS. Aos 30 dias após instalação do experimento, registraram-se a presença de folhas, pecíolo, broto, calo, oxidação do meio, oxidação do explante e as incidências de Fusarium sp., Aspergillus sp. e bactérias. Os dados foram submetidos àsanálises de variância e de regressão linear quadrática, ambos a 5,0% de significância. O hibrido 1 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus globulus) apresentou melhor desempenho sobre o híbrido 2 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) em relação a porcentagem de folhas e pecíolos. Para as concentrações de ágar as variáveis de ocorrência de folhas, pecíolo, broto, calo e a presença do fungo Fusarium sp. foram significativas. A melhor concentração empregando um método direto de regeneração se encontra no intervalo entre 7,25 e 7,94 g. L-1 de ágar.
- ItemCrescimento da beterraba (Beta vulgaris L.) cultivada com doses de urina de vaca por aplicação via solo(2015-12-21) Lopes, Júlio César Vieira; Doutor Wemerson Geraldo MagalhãesO consumo de hortaliças vem aumentando consideravelmente aliado tanto à mudança no hábito alimentar e crescentes preocupações tanto com a preservação do meio ambiente, quanto com os danos causados à saúde, gerando a necessidade de produzir hortaliças em quantidade e qualidade satisfatórias. A beterraba (Beta vulgaris) pertence à família Chenopodiaceae, é produzida em cerca de 100 mil propriedades rurais no Brasil, e está presente no prato dos brasileiros devido aos altos níveis de substâncias antioxidantes e sabor adocicado, agradável ao paladar. A urina de vaca é subproduto da pecuária, disponível em muitas propriedades rurais, ela fornece nutrientes e substâncias benéficas às plantas, sem causar riscos à saúde dos produtores e consumidores o que a torna excelente fonte alternativa de nutrientes. Nesse contexto, o presente trabalho foi realizado com o intuito de verificar a resposta da cultura da beterraba a urina de vaca e qual a melhor dosagem de urina de vaca para beterraba, sendo aplicada via solo. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, realizado em estufa do IFMG-SJE. Foi constituindo de seis tratamentos, referentes a seis concentrações diferentes de urina de vaca. As parcelas foram constituídas por quatro fileiras longitudinais de 1,5 m de comprimento, com plantas no espaçamento de 25 x 15 cm, totalizando 40 plantas. Foram consideradas como área amostral, as doze plantas centrais. Dentro da área amostral, foram selecionadas aleatoriamente seis plantas de beterrabas para posteriores análises. As variáveis de produção foram avaliadas através de mensurações e pesagens ao final da colheita. Após a colheita foi analisado o número de folhas; massas de matéria fresca e seca do limbo foliar, do pecíolo, das raízes tuberosas e absorventes; diâmetro e comprimento médio das raízes tuberosas. Concluiu-se ao final do experimento que as soluções de urina de vaca aplicadas via solo não promoveram resultado significativo nas variáveis de produção avaliadas na cultura da beterraba.
- ItemTratamentos térmicos na germinação in vitro de leucaema leucocephala (LAM.) R de Wit (fabaceae-mimosoideae)(2015-12-21) Avelino, Natanielly Rodrigues; Mestre Alisson José Eufrásio de CarvalhoA leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) R. de Wit) é utilizada para fins comerciais e conservacionistas do solo e da água, porém suas sementes apresentam dormência tegumentar. Diante a premissa que laboratórios de culturas de tecidos permitem melhor controle das condições experimentais, objetivou-se avaliar o efeito de tratamentos térmicos na germinação in vitro dessa espécie. O experimento foi estabelecido em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por 5 temperaturas da água para a imersão das sementes por 5 minutos (T1: -3,2°C; T2: -2,5°C; T3: 0,0°C; T4: 27,0°C e T5: 90,0°C). Cada unidade experimental foi composta por 12 tubos de ensaio contendo uma semente inoculada em meio MS meia força. Avaliaram-se a embebição, germinação e o desenvolvimento das plântulas durante 30 dias. À medida que aumentou a temperatura da água, mais plântulas foram obtidas em menor tempo. Verificou-se germinação em todos os pré-tratamentos. O T5 apresentou mais sementes embebidas (100,0 %), germinadas (68,8 %), maior índice de velocidade de geminação (1,6) e emissões de parte aérea (68,8 %) e de raízes secundárias (68,8 %). Conclui-se que o pré-tratamento de imersão das sementes em água aquecida a 90,0ºC por 5 minutos promove a germinação in vitro de L. leucocephala.
- ItemCultivo de tomate do grupo cereja em sistema hidropônico com substrato, sob soluções nutritivas(2015-12-22) Batista, Claudio Vieira; Doutor José Roberto de Paulacomercial, alcançando valor econômico alto em função de suas características palatáveis atenderem as exigências do mercado de restaurantes. O cultivo do tomateiro do grupo cereja em sistema hidropônico vem se tornando cada vez mais frequente no país, no entanto, são necessárias pesquisas que possibilitem a escolha de uma melhor solução de cultivo. Nesse contexto o trabalho teve como objetivo principal avaliar o desenvolvimento, a qualidade e produção do híbrido “Coco” de tomate do grupo cereja (Solanum Lycopersicum var. cerasiforme) cultivado em ambiente protegido, sob diferentes soluções nutritivas em São João Evangelista – MG. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, adotando-se o delineamento inteiramente casualisado, com três tratamentos e doze repetições. As mudas foram produzidas em substrato de areia e transplantadas para vasos de 20 L, contendo areia, brita e vermiculita expandida como substrato. A colheita foi realizada semanalmente a partir de coletas manuais dos frutos em estádio de maturação. O controle de pragas foi realizado com utilização de uma tela anti-afídeo. As soluções nutritivas influenciaram nas variáveis: massa seca da raiz, sólidos solúveis totais (SST), velocidade de crescimento, índice de precocidade de colheita, produção por planta e produção por colheita. Os tratamentos S2 e S3 proporcionaram maior produção de massa seca e velocidade de crescimento, já o tratamento S1 proporcionou maior teor de SST. O número de frutos por classe de peso só foi influenciado para a classe Gigante (> 20 g), onde o tratamento S3 se destacou, proporcionando 4,81 frutos por cacho. A maior média de produção por planta foi proporcionada pelo tratamento S3 (1250 g). Já o peso médio por cacho foi maior no cacho um do mesmo tratamento. A produção por colheita foi maior no final do ciclo, no entanto, o tratamento S3 proporcionou maior produção inicial. Em condições semelhantes às apresentadas, o tratamento S3 é o mais recomendado para cultivo do tomateiro
- ItemCultivo hidropônico de tomate cereja (Solanum lycopersicum l. var. cerasiforme): produção e qualidade sob diferentes soluções(2016-01-06) Gonçalves, Hévelyn Magalhães; Doutor José Roberto de Paula; Doutor Luiz Flávio ViannaO tomate de mesa do grupo cereja tem ganhado grande destaque no consumo, especialmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, devido suas características desejáveis, como aperitivos e uso em pratos sofisticados. O cultivo em sistemas hidropônicos vem sendo utilizado como técnica para otimizar a produção de alimentos, proporcionando maior eficiência do uso dos nutrientes e qualidade aos frutos. Neste trabalho, foram testadas três soluções nutritivas (S1, S2 e S3) a fim de avaliar, em condição de ambiente protegido, seus efeitos na produção e qualidade de tomate cereja (Solanum lycopersicon var. cerasiforme) nas condições de São João Evangelista - MG. Foi utilizado o sistema hidropônico NFT, em delineamento inteiramente casualizado, com 12 plantas por tratamento. As plantas foram conduzidas com uma haste e realizou-se a poda da gema apical quando a planta apresentou três folhas acima do quarto cacho. Foi avaliado o crescimento das plantas em altura e diâmetro até os 45 dias após o transplantio (DAT), a produção total por planta dos frutos, o percentual correspondente aos frutos refugos (< 5 gramas), o peso e diâmetro médio de frutos, o percentual de frutos nas diferentes classes, o teor de sólidos solúveis totais – SST (ºbrix) dos tomates e o custo da solução nutritiva comparativamente a produção obtida. Foram realizadas sete colheitas e de acordo com os dados obtidos, pode-se inferir que o uso das diferentes soluções promoveram diferentes respostas às plantas. A velocidade de crescimento de plantas foi inferior em S1 em relação a S3. A S3 proporcionou maior crescimento em altura das plantas aos 45 DAT, enquanto que os diâmetros médios do coleto das plantas não diferiram entre os tratamentos. A produção total por planta e os teores de sólidos solúveis totais não diferiram entre os tratamentos avaliados. A S2 promoveu perdas mais expressivas. O peso e diâmetro médio dos frutos foram superiores em S3, quando comparada a S2. Para peso e diâmetro médio dos frutos, S1 foi estatisticamente igual a S2 e S3. O intervalo de confiança do limite (desvio ± média) do percentual de produção dos frutos nas classes indicou vantagens na utilização de S3, quando os frutos forem destinados para um mercado que premie melhor, em questão de preço, por frutos maiores. De acordo com as variáveis observadas, a solução 1 apresentou-se como a mais recomendada para a produção total comercial de tomate cereja hidropônico híbrido Coco, nas condições climáticas de São João Evangelista - MG.
- ItemEfeito de herbicidas comerciais sobre fitopatógenos(2016-01-14) Taniguchi, Luciano Moreira; Doutor Aderlan Gomes da SilvaOs agrotóxicos são utilizados em larga escala na agricultura atualmente. Entretanto, pouco se sabe sobre o efeito desses produtos nos organismos não alvo. Nesse sentido, este trabalho objetivou testar, in vitro, o efeito de dois herbicidas sobre o crescimento micelial de Rhizopus sp. e Colletotrichum gloeosporioides. Após o crescimento das colônias até a borda da placa, repicou-se os fungos para as placas contendo soluções dos herbicidas, Fomesafen e 2,4-D,misturadas ao meio de cultura. Os testes foram realizados de forma independentes. Em cada experimento foram testadas cinco doses de cada herbicida, sendo utilizadas três repetições por dose. Cada experimento foi repetido três vezes. Os herbicidas foram incorporados, separadamente ao meio BDA fundente nas concentrações de 10%, 1,0%, 0,1% e 0,01% da dosagem recomendada pelo fabricante. Nas testemunhas (T0), os herbicidas foram substituídos por água esterilizada. Após a solidificação do meio, foi realizada a repicagem dos fungos. Posteriormente, as placas foram vedadas e levadas para incubação em câmara BOD. O delineamento experimental utilizado com cada fitopatógeno foi inteiramente ao acaso em arranjo fatorial completo (dose x herbicida). Após a análise de variância foi realizada análise de regressão do percentual de inibição de crescimento micelial em função da dose. Foram ajustados modelos lineares que melhor explicaram cada situação. Todas as análises foram realizadas considerando-se o nível de probabilidade de 5%. Houve 100% de inibição do crescimento de Rhizopus sp. quando em contato com o herbicida Fomesafen nas dosagens de 1% e 10% da recomendada pelo fabricante. Esse mesmo fungo teve seu crescimento anulado na dosagem de 10% do herbicida 2,4-D. Já C. gloeosporioides teve sua inibição total nas doses de 1% e 10% quando exposto ao herbicida 2,4-D. Quando exposto ao Fomesafen, houve inibição total somente na dose de 10%. Para o Fomesafen, a dose mínima de inibição total para Rhizopus sp. foi de 2,5 g ia/ha e 67g ia/ha do herbicida 2,4-D. Para o C. gloeosporioides a dose mínima para inibir totalmente o crescimento do fungo foi de 25 g ia/ha do herbicida Fomesafen e 6,7 g ia/ha de 2,4-D. Conclui-se que os fungos reagiram de maneira diferente em relação a cada herbicida, sendo que a dosagem mais alta utilizada neste trabalho, inibiu totalmente o crescimento dos dois fungos independente do herbicida.
- ItemCrescimento de Brachiaria Brizantha cv. Marandu, em função da aplicação de fosfato natural de baixa reatividade(2016-01-19) Oliveira, Flávia Cristina França de; Mestre Alisson José Eufrásio de Carvalho; Doutor José Roberto de PaulaA degradação das pastagens tem se constituído num problema de grande impacto ambiental, sendo que o manejo incorreto da pastagem, falhas nos períodos de implantação e no período de manutenção são as principais causas de degradação. Objetivou-se com a presente pesquisa avaliar a produção de Brachiaria brizantha cv. Marandu, em função da aplicação de diferentes doses de fosfato natural de baixa reatividade na presença e ausência de incubação. A pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação do Instituto Federal de Minas Gerais. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, arranjado em esquema fatorial 2x6, sendo estudado em quatro repetições o efeito de duas épocas de aplicação do fosfato natural (E1 – antes do plantio e E2 – depois do plantio) e seis doses (0 g dm-3; 1,25 g dm-3; 2,5 g dm3; 5 g dm-3; 10,0 g dm-3; 12,5 g dm-3), em três cortes. A incubação do solo com fosfato natural 90 dias antes da semeadura não provocou efeito significativo sobre o crescimento das plantas.Não foi observado efeito dose no desenvolvimento das plantas.
- ItemExtensão rural, histórico, realidade e limitações: uma revisão sistêmica(2016-11-04) Santos, Ana Cristina Oliveira; Doutora Graziele Wolf de Almeida CarvalhoO surgimento da Extensão é tratado em diversos momentos históricos da formação da humanidade. Entretanto, a institucionalização da extensão rural ocorreu nos Estados Unidos em meados do século XVIII, no ano de 1914, numa época de grandes transformações de diversos setores da economia americana, a partir da Revolução Industrial. No Brasil, as ações de extensão rural estão presentes desde o final da década de 40, com a criação da Associação de Crédito e Assistência Técnica Rural de Minas Gerais – ACAR-MG. As instituições de extensão rural surgiram movidas pela ideologia da modernização vinculadas com a ideia de que o incremento de técnicas modernas de produção causariam melhorias nas condições de vida das populações no meio rural, por meio do modelo de difusão de tecnologia. Tal ideia foi motivo de grandes discussões nos meios acadêmicos, e teve como principal expoente Paulo Freire, através de sua obra Extensão ou Comunicação?”. Hoje, a assistência técnica e a extensão rural têm importância fundamental no diálogo entre os centros de pesquisa agropecuários e o mundo rural, contribuindo efetivamente por meio de processos participativos para o desenvolvimento local sustentável. Esse trabalho teve como objetivo principal realizar um estudo sobre a jornada da extensão rural e assistência técnica no Brasil e em Minas Gerais, analisando históricos e confrontando aspectos teóricos e práticos para assim entender e apresentar os limites e obstáculos a prática dessa atividade.
- ItemGerminação e qualidade de mudas de Schyzolobium Parahyba sob doses de Ácido Giberélico (Ga3) e solução nutritiva a base de Zinco e Manganês(2016-12-12) Miranda, Paloma Amorim; Mestre Alisson José Eufrásio de CarvalhoO guapuruvu (Schyzolobium parahyba (Vell.) Blake) é uma espécie nativa, pertencente à família Fabaceae- Caesalpinioideae, de rápido crescimento porém, suas sementes apresentam dormência devido à impermeabilidade do tegumento à água, fenômeno que dificulta o processo germinativo e a propagação das espécies, determinando atraso e desuniformidade na germinação. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência, dos tratamentos sob doses de ácido giberélico (GA3) e de solução nutritiva a base de zinco (Zn) e manganês (Mn) para imersão de sementes de S. parahyba escarificadas, visando à uniformidade e homogeneidade da germinação das sementes, bem como no desenvolvimento e qualidade de mudas. O presente trabalho foi realizado no Instituto Federal de Minas Gerais- campus São João Evangelista, conduzido no setor de Agricultura III (viveiro de mudas florestais) com realização das análises no laboratório de Cultura de Tecidos. Foram necessárias 400 sementes, sendo adotado o delineamento blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial 2x6, sendo, duas fontes de promotor de germinação e 6 tratamentos mais a testemunha em cinco repetições. Os tratamentos foram: T0: imersão em água destilada por 48 horas; T1: imersão em GA3 100 mg.L-1; T2: imersão em solução nutritiva (23,37 mg.kg-1 de Zn + 11,69 mg.kg-1 de Mn); T3: imersão em GA3 100mg.L-1 e solução nutritiva (23,37 mg.kg-1 de Zn + 11,69 mg.kg-1 de Mn); T4: imersão em GA3 200mg.L-1; T5: solução nutritiva (46,74 mg.kg-1 de Zn + 23,37 mg.kg-1 de Mn); T6: imersão em GA3 200 mg.L-1 e solução nutritiva (46,74 mg.kg-1 de Zn + 23,37 mg.kg-1 de Mn). Avaliou-se após a emergência quinzenalmente o Índice de Velocidade de Germinação (IVG%), altura e diâmetro. Após 120 dias de condução, as plantas foram coletadas para determinação da massa fresca (MF) e massa seca (MS) de raízes (R) e parte aérea (PA) e comprimento de raiz (CR), sendo esses dados analisados na definição do IQD. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando significativas às doses foram testadas pelo teste de tukey a 5% de significância. Não se viu significância nos tratamentos testados, quanto ao IVG %, Diâmetro, MSPA, MSR, CR e IQD, porém houve diferimento na Altura nos tratamentos 4, 6, 1, 5 e 3. A heterogeneidade do lote associada à concentração dos solutos podem ter influenciado no processo de embebição das sementes devido à impermeabilidade do tegumento.
- ItemQualidade de Águas de Irrigação de Hortas no Município de São João Evangelista-MG(2016-12-12) Silva, Ítallo Jesus; Doutora Graziele Wolf de Almeida CarvalhoA água é fundamental para os ecossistemas sendo o recurso mais precioso da humanidade. A qualidade da água é resultante de fenômenos naturais e da atuação do homem. Com o crescimento natural da população e a contaminação das águas por diversas substâncias, obter uma água de boa qualidade torna-se cada vez mais difícil e mais custoso. O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos da qualidade da água utilizada na irrigação de hortas no município de São João Evangelista, Minas Gerais, quanto aos parâmetros biológicos de coliformes termotolerantes (Escherichia coli) e físico-químicos, como o pH, a turbidez e sólidos solúveis totais. Foi realizado um levantamento dos horticultores que produzem e comercializam no município. Dentre esses, seis foram selecionados para visitas às propriedades e análises de água. Para caracterizar a propriedade foram aplicados questionários aos produtores. As amostras de água foram coletadas em duas réplicas em cada horta e levadas para o Laboratório de Qualidade de Água do IFMG-SJE para análise. As análises das amostras foram comparadas com a Resolução n° 357/05 do CONAMA, para águas de Classe 1, que são destinadas a irrigação de hortaliças consumidas cruas. De acordo, com os resultados das análises, as águas das propriedades se encontram dentro dos padrões exigidos. Apenas as propriedades H2, H4 e H5 apresentaram pH abaixo de 6, mostrando que a água utilizada na irrigação está acida. Ao final, os produtores receberam o laudo contendo informações a respeito da qualidade da água utilizada na sua irrigação. Como foi levantado no questionário, a água utilizada na irrigação também é consumida sem prévio tratamento pelos moradores, sabe-se que água para consumo humano tem exigências mais rígidas para ser considerada potável. Sendo assim, foi indicado a desinfecção da água para inativação dos microrganismos patogênicos.
- ItemGerminação de sementes e qualidade de mudas de maracujá submetidas a tratamentos a base de Giberelina e solução nutritiva de zinco e manganês.(2016-12-12) Gonçalves, Camila de Oliveira; Mestre Alisson José Eufrásio de CarvalhoO cultivo de maracujá representa uma boa opção entre as frutas pois oferece retorno econômico mais rápido, bem como uma melhor distribuição da receita ao longo do ano. A cultivar BRS Pérola do Cerrado foi obtida por policruzamento entre plantas selecionadas de acessos silvestres de Passiflora setacea de diversas origens visando, principalmente ao aumento da produtividade e tamanho do fruto, além de resistência ás principais pragas e doenças. Existem algumas objeções para que se tenha uma propagação seminífera eficiente, como a baixa emergência de sementes de espécies silvestres do gênero Passiflora. Várias técnicas podem ser utilizadas, dentre elas a aplicação de reguladores vegetais e o tratamento de sementes por meio do uso de soluções nutritivas com micronutrientes para minimizar tal problema, como uso de zinco e manganês. Além da dormência, a qualidade de mudas é um parâmetro muito importante a ser analisado na implantação do pomar e sucesso de produção. O trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes doses de ácido giberélico e, zinco e manganês, associados e isoladamente, na uniformidade de germinação e qualidade de mudas de maracujá BRS Pérola do Cerrado. Os tratamentos foram: Controle: imersão em água destilada por 24 horas; T1: imersão em GA3 50 mg.L-1; T2: imersão em solução nutritiva (2,5 g.kg-1 de Zn + 1 mg.kg-1 de Mn); T3: imersão em GA3 50 mg.L-1 e solução nutritiva (2,5 g.kg-1 de Zn + 1 mg.kg-1 de Mn); T4: imersão em GA3 100 mg.L-1; T5: imersão em solução nutritiva (3,75 g.kg-1 de Zn + 1,5 mg.kg-1 de Mn). T6: imersão em GA3 100 mg.L-1 e solução nutritiva (3,75 g.kg-1 de Zn + 1,5 mg.kg-1 de Mn). Foram avaliados Índice de Velocidade de Germinação (IVG), Massa Fresca da Parte Aérea (MFPA), Massa Seca da Parte Aérea (MSPA), Massa Fresca de Raiz (MFR), Massa Seca de Raiz (MSR), altura e diâmetro da parte aérea, comprimento de raiz (Comp. Raiz) e Índice de Qualidade de Dickson (IQD). A análise dos dados foi feita pelo software SISVAR, onde as médias foram analisadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. O tratamento que apresentou melhor IVG e Comp. Raiz foi o tratamento 6. Recomenda-se a aplicação de Zn no tratamento de sementes por proporcionar maior crescimento de raízes. As doses de GA3 analisadas foram baixas, sendo que doses maiores poderiam influenciar significativamente sobre a altura e diâmetro das mudas e, consequentemente, a MFPA, MSPA, MFR e MSR, proporcionando mudas de melhor qualidade, ou seja, com IQD maiores.
- ItemEfeito de Benzemilapurina na produção de mudas in vitro de Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra (Vell)) Allemão ex Benth.(2016-12-12) Lima, Rodolfo Luiz Carvalhais; Doutora Juliana Jerásio Bianche; Mestre Alisson José E. CarvalhoO uso de reguladores de crescimentos pode influenciar na germinação in vitro de várias espécies arbóreas. Objetivou-se avaliar o efeito de concentrações da citocinina 6-Benzemilapurina na germinação in vitro de sementes de Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra Fr Allem). O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais (LCTV), do IFMG-Campus São João Evangelista no período de setembro a outubro de 2016. O experimento foi conduzido em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), constando quatro tratamentos com oito repetições, onde, cada unidade amostral apresentou-se cinco repetições de tubos de ensaio com uma semente cada, em esquema fatorial (4 x 8 x 5). Foi avaliado o efeito de quatro concentrações (T1 – 0,0 mg.L-1; T2 – 2,0 mg.L-1; T3 – 4,0 mg.L-1 e T4 – 8,0 mg.L-1) de 6-Benzemilapurina (BAP) na germinação. Foram selecionadas sementes que não apresentavam nenhum dano mecânico, posteriormente foram desinfestadas em câmara de fluxo laminar, por 1 minuto em álcool 70% e imergidas em hipoclorito de sódio, 2,5 % de cloro ativo, acrescido com três gotas de Tween-20 durante 10 minutos. Não houve quebra de dormência. Foi utilizado meio de cultura MS (Murashige & Skoog), sendo o mesmo autoclavado a 120 ºC, 1 atm por 20 minutos. Cada frasco continha 15 ml de meio nutritivo. Após transplante das sementes para o meio, as mesmas foram mantidas em sala de crescimento por 30 dias à temperatura 25 ± 2 ºC, sob fotoperíodo de 16 horas luz e 8 horas escuro na mesma temperatura. Aos 30 dias, avaliou-se a porcentagem de germinação, emissão da parte aérea, tamanho da parte aérea, número de raízes, diâmetro do coleto, número de folhas, tamanho das raízes, massa fresca da raiz, massa fresca parte aérea, índice de contaminação e oxidação do meio de cultura. Realizou-se análise de variância a 5 % de significância e regressão linear para os parâmetros significativos. A significância estatística em nível de tratamento foi observado para o tamanho médio de raízes (p> 0,05) e para o número de folhas (p> 0,01). Dosagens muito baixas e/ou muito elevadas desse hormônio proporcionaram maior comprimento das raízes e maior número de folhas. Recomenda-se mais estudos sobre adição de hormônios na germinação in vitro de sementes dessa espécie.
- ItemEfeito de Biorregulador Vegetal no desenvolvimento de mudas de cana-de-açúcar pelo Sistema de Mudas Pré-Brotadas (MPB).(2016-12-13) Rodrigues, Adriana Carvalho; Doutor João Paulo Lemos; Doutor Aderlan Gomes da SilvaO cultivo da cana-de-açúcar possui uma grande importância econômica no cenário mundial, sendo o Brasil o maior produtor. Avanços na área são notáveis, com o investimento e desenvolvimento de tecnologias que agregam maior eficiência produtiva ao sistema, como o uso de fitohormônios e também o sistema de Multiplicação de Mudas Pré-Brotadas (MPB) de Cana-de-Açúcar. Contudo pesquisas na área são escassas, principalmente visando o melhor desempenho fisiológico e fitotécnico das mudas com o uso de fitohormônios. Diante do exposto, objetivou-se avaliar doses de biorregulador vegetal nas diferentes posições do colmo da planta de cana-de-açúcar utilizando o sistema de Mudas Pré-Brotadas (MPB). O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições e nove tratamentos, totalizando em trinta e seis (36) parcelas, arranjados em esquema fatorial 3 x 3 (primeiro fator, doses do biorregulador vegetal Stimulate®: D0 = 0 L. ha-1; D1 = 0,5 L.ha1 e D2 = 0,75 L.ha-1; e o segundo fator, posição de origem dos propágulos no colmo: P1 = apical, P2 = mediana e P3 = basal). Os dados foram submetidos às análises de variância, as médias comparadas pelo teste de Tukey e de regressão linear, ambos a 5,0% de significância. A dose 0,75 L.ha-1 foi a que proporcionou maior comprimento da última inserção foliar. Não houve interação entre a posição do minirrebolo no colmo e a aplicação do biorregulador vegetal testado em nenhuma das variáveis avaliadas. O Índice de velocidade de brotação, a porcentagem de brotação, o diâmetro do coleto das mudas, a matéria seca do minirrebolo e matéria seca total da raiz, são parâmetros dependentes da posição das gemas no colmo.
- ItemPotencial Alelopático do Extrato de Tiririca (Cyperus rotundus L.) sobre o milho (Zea mays L.)(2016-12-13) Alves, Deilson de Almeida; Mestre Alisson José E. CarvalhoA planta daninha tiririca (Cyperus rotundus L.) é perene e de difícil controle. Esta planta é capaz de produzir substâncias químicas, que quando liberadas no meio ambiente, podem prejudicar ou beneficiar o desenvolvimento de outros organismos, esse modo de ação denomina-se alelopatia. O picão-preto (Bidens pilosa L.) pode ser considerado uma das principais espécies daninhas que infestam áreas agrícolas no país, principalmente, as culturas anuais. Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial alelopático de extrato vegetal hidroalcoólico de plantas de tiririca na germinação e no crescimento inicial de milho (Zea mays L.) e picão-preto. Foram avaliados quatro tratamentos que consistiram na utilização de diferentes concentrações de extratos vegetais hidroalcoólicos de tiririca: 0% (água destilada), 25%, 50% e 100%. Os testes de germinação com papel germitest umedecidos com os extratos em caixas Gerbox® foram instalados com quatro repetições de 40 sementes de milho e de picão-preto, cada, em delineamento experimental inteiramente casualizado. O experimento foi avaliado durante 15 dias em câmara climatizada com temperatura de 25°C, observando os seguintes parâmetros: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação,comprimento do sistema radicular e comprimento da parte aérea. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias dos tratamentos, quando significativas, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A aplicação do extrato na concentração 50 e 100% inibiu a germinação das sementes de milho, e nas concentrações 25, 50 e 100% não houve sementes germinadas de picão-preto. Houve redução na velocidade de germinação, no comprimento da parte aérea e no comprimento do sistema radicular no milho na concentração de 25%, em relação ao controle. Tais resultados sugerem que a tiririca pode afetar de forma negativa o desenvolvimento e a produtividade do milho, possivelmente devido a interações bioquímicas.
- ItemFitorremediação de solo contaminado com Diclosulam utilizado: Dolichos lablab, Canavalia ensiformis e Calopogonium muconoides(2016-12-13) Guimarães, Hingred Queiroz; Mestre Alisson José Eufrásio de CarvalhoEspécies de adubos verdes tolerantes ao herbicida diclosulam podem ser utilizadas em rotação de culturas para diminuir o efeito fitotóxico subsequente desse herbicida em plantas sensíveis, como o girassol ou milho. O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de adubos verdes ao diclosulam e a capacidade dessas plantas em diminuir o efeito fitotóxico do herbicida no bioindicador Helianthus annuus. Foram avaliadas, em casa de vegetação, quatro doses do herbicida diclosulam (0; 15; 30 e 60 g ) em pré-emergência dos adubos verdes Dolichos lablab, Canavalia ensiformis e Calopogonium muconoides. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3 x 4, sendo três espécies fitorremediadoras, quatro doses de diclosulam (0; 15; 30 e 60 g .) e cinco repetições. A parte aérea dessas plantas foi coletada após 60 dias da emergência, sendo semeado Helianthus annuus como bioindicador do herbicida diclosulam, cultivado por 45 dias após a semeadura. Os resultados evidenciaram as três espécies de adubos verdes estudadas no presente trabalho são eficientes na fitorremediação de solos contaminados com diclosulam.
- ItemFitorremediação de solo contaminado com Diclosulam utilizando Mucuna Aterrima, Crotalaria Juncea, Crotalaria Spectabilis(2016-12-13) Rocha, Lanna Shanyelle Moreira.; Mestre Alisson José Eufrásio de Carvalho; Doutor José Roberto de PaulaEspécies de adubos verdes tolerantes ao herbicida diclosulam podem ser utilizadas em rotação de culturas para diminuir o efeito fitotóxico subsequente desse herbicida em plantas sensíveis,como o girassol. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficiência da fitorremediação por Crotalaria juncea , Crotalaria spectabilis e Mucuna aterrima em solo contaminado com o herbicida diclosulam nas condições climáticas de São João Evangelista – MG. Foram avaliadas, em casa de vegetação, quatro doses do herbicida diclosulam (0, 15, 30 e 60 kg.ha-1)em pré-emergência dos adubos verdes Clotalaria juncea, Crotalaria spectabilis e Mucuna aterrima em esquema fatorial 4 x 3 e cinco repetições. A parte aérea dessas plantas foi coletada após 60 dias da emergência, sendo semeado em seguida H. annuuscomo bioindicadora para resíduos do herbicida diclosulam. Os resultados evidenciaram que todas as fitorremediadoras demonstraram a mesma capacidade de fitorremediar diferentes dosagens do herbicida diclosulam, sendo que a Crotalaria juncea apresentou o maior acumulo de MFPA dentre as fitorremediadoras e a Mucuna aterrima apresentou maior acumulo de MFPA quando submetida ao dobro da dose. Todas as fitorremediadoras estudadas são promissoras em diminuir o efeito fitotóxico do diclosulam em culturas agrícolas sensíveis, porém, a M. aterrimafoi a mais tolerante.
- ItemAvaliação do desenvolvimento vegetativo de plantas da cultura da alface (Lactura sativa L.) submetidas a aplicação de Extrato Emulsionável de Micro-organismo Eficientes (EM).(2016-12-16) Santos, Augusto César Pereira do; Doutor Aderlan Gomes da Silva; Doutor Wemerson Geraldo MagalhãesA alface (Lactuca sativa L.) é a hortaliça folhosa mais comercializada no Brasil, sendo considerada uma cultura hortícola de grande consumo. Assim como várias outras hortaliças, exige um fornecimento considerável de nutrientes prontamente solúveis dentro de um curto período. Portanto é comum a aplicação, pelos produtores, de doses maciças de fertilizantes para atender à demanda de nutrientes da cultura. Uma alternativa é a tecnologia dos Micro-organismos Eficientes (EM), uma solução aquosa que compreende vários micro-organismos benéficos (actinomicetos, leveduras, etc.), que exercem, direta ou indiretamente, influência positiva no desenvolvimento da planta, tornando-se também uma alternativa para os pequenos agricultores. O cultivo agroecológico também surge buscando excluir ou diminuir o emprego de insumos, como pesticidas e fertilizantes,adotando o uso de compostos à base de micro-organismos, onde a tecnologia do EM pode se encaixar. O experimento foi conduzido utilizando sementes de alface (Lactuca sativa L.) tipo crespa, cultivar Scarlet, em três tratamentos: Tratamento 1 (T1: cultivo convencional, com aplicação de fertilizantes), Tratamento 2 (T2: aplicação de extrato emulsionável de EM natural) e Tratamento 3 (T3: aplicação de extrato emulsionável de EM natural + cultivo convencional), com 10 repetições (10 plantas) em cada tratamento. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado e submetido ao teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi avaliado o desenvolvimento vegetativo das plantas, analisando o número de folhas, massa seca e fresca da parte aérea e do sistema radicular. Os tratamentos submetidos a aplicação dos EM (T2 e T3) demonstraram, nas plantas de alface cultivadas, melhores resultados nas variáveis analisadas, segundo teste Tukey a 5% de probabilidade. Essa tecnologia EM é natural, segura e de fácil emprego, sendo uma boa alternativa para a substituição de insumos, como fertilizantes, além de ser uma forma para reduzir o custo de produção para a agricultura familiar.
- ItemInfluência de diferentes doses de ácido giberélico (GA3) no tratamento de sementes de pimentas Capsicum frutescens e Capsicum baccatum(2016-12-16) Borges, Cláudia Eduarda; Doutor Victor Dias PirovaniA pimenta se tornou uma das culturas mais importantes no agronegócio brasileiro devido a crescente demanda do mercado, sendo que nos últimos anos, o estado que mais se destacou na produção de pimentas é Minas Gerais, além de ser também um dos seus principais consumidores. Dentro do gênero Capsicum, a pimenta malagueta (Capsicum frutenscens) e a pimenta dedo de moça (Capsicum baccatum) são muito utilizadas para consumo in natura e para produção de conservas e representam a grande maioria das pimentas cultivadas no Brasil. No entanto durante o cultivo da pimenta, muitos produtores tem percebido grandes dificuldades durante a germinação das sementes, observando a emergência das plântulas de forma lenta e desuniforme mesmo em condições favoráveis. A giberelina atua de forma expressiva na germinação das sementes, tanto na quebra da dormência quanto no controle da hidrólise de reserva. Com isso este trabalho teve como intuito avaliar a ação do ácido giberélico na germinação de diferentes espécies de pimenta Capsicum frutescens e Capsicum baccatum, através do tratamento de sementes, com aplicação de doses crescentes do hormônio GA3, no qual corresponde a 100, 200, 400 mg/L ou ppm de giberelina pura, além do tratamento sem aplicação de ácido giberélico, ou seja a testemunha. O experimento foi conduzido durante um período de 55 dias e as sementes foram conduzidas em caixas gerbox,incubadas em um germinador B.O.D. com temperatura alternada de 20-30°C. Os parâmetros para avaliar a resposta do hormônio junto às sementes consistiram em avaliação do índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento das plântulas, porcentagem de sementes mortas e dormentes e porcentagem de germinação. Percebe-se que a aplicação de ácido giberélico diretamente sobre o papel germiteste, nas concentrações 100, 200 e 400 mg.L-1, em sementes de pimenta-malagueta e dedo-de-moça, não foram eficientes para o aumento no índice de velocidade de germinação (IVG), na porcentagem de germinação, comprimento das plântulas e na diminuição da porcentagem de sementes mortas e dormentes. No entanto, notase que embora não diferido estatisticamente, a espécie malagueta apresentou IVG e porcentagem de germinação, maiores que a espécie dedo-de moça. Foi verificado também que o tempo favoreceu a porcentagem de germinação das sementes de pimenta, demonstrando que as mesmas necessitam mais de 14 dias umedecidas com solução de ácido giberélico para superar a dormência.
- ItemCondições higiênico-sanitárias de alfaces cultivadas e comercializadas no município de São João Evangelista -MG(2016-12-16) Vitor, Everson Henrique da Silva; Doutora Graziele Wolf de Almeida CarvalhoAs hortaliças sãoespécies vegetais amplamente utilizados na alimentação humana devido ao seu valor nutricional e calórico. As hortaliças folhosas, como a alface (Lactuca sativa), quando não manuseadas da forma correta se tornam veículos potenciais de contaminação do homem, o que ocorre devido o consumo in natura de espécimes com condições físico-sanitárias inadequadas, onde as mesmas oferecem maiores condições para retenção e sobrevivência de micro-organismos patogênicos.O objetivo deste estudo foi avaliar as condições sanitárias de alfaces cultivadas e comercializadas no município de São João Evangelista-MG, quantoà presença de microorganismos indicadores de contaminação fecal, a partir da avaliação das condições higiênico-sanitárias de cultivo e comercialização das alfaces. Para tal estudo, foi feito um levantamento de produtores que participam da produção e comercialização de hortaliças no município. Dos mesmos, foram selecionados cinco produtores para visita de suas propriedades e posteriormente, realizou-se a análise bacteriológicadas hortaliças produzidas nas hortas e comercializadas em pontos de comercialização. As amostras de alface foram analisadas no Laboratório de Águas do IFMG-SJE, procedendo-sea lavagem das alfaces, sendo em seguida feita a análisemicrobiológica da água de lavagem segundo a técnica de tubos múltiplos para detecção de coliformes termotolerantes. Os parâmetros de contaminação foram estabelecidos em função da resolução n ° 12/2001 da ANVISA. A partir dos resultados, hortaliças coletadas diretamente nas hortas H2 e H5, apresentam altos índices de contaminação por coliformes apresentando valores bem superiores ao permitido pela legislação vigente que é um limite de 100 NMP/g. Nos pontos de comercialização, todas as hortaliças oriundas da H2 apresentaram altos níveis de contaminação por coliformes termotolerantes. Não houve diferença significativa entre as amostras coletadas diretamente na horta e as amostras comercializadas
- ItemInfluência de diferentes doses de Silício no crescimento e desenvolvimento de variedades de milho (Zea mays L.) transgênica e convencional.(2016-12-19) Lourenço, Felippe Meira; Doutor Giuslan Carvalho PereiraO milho (Zea mays L.) é uma Poaceae de grande importância agrícola, pois é um cereal que constitui a base da alimentação humana e animal. Participa como matéria-prima de mais de 3,5 mil produtos, como álcool combustível, grãos, óleos, etc. Mas a cultura do milho mesmo sendo de grande importância, está sofrendo grandes perdas, ocasionadas principalmente pela incidência de doenças e pragas na cultura e pelo déficit hídrico que vem ocorrendo pela irregularidade pluviais. Uma forma de minimizar as perdas abióticas e bióticas é a aplicação de silício, por ter um aumento do espessamento da parede celular e produção de compostos fenólicos. E tem sido demonstrado, que o silício está relacionado ao aumento de clorofila e à melhoria no metabolismo da planta, ao aumento na tolerância das plantas a estresses por frio, calor e seca, reduzindo o desequilíbrio de nutrientes e a toxicidade dos metais pesados na planta, reforçando as paredes celulares de plantas e aumentando a resistência. Uma fonte de silício para uso na agricultura é o AgroSilício®, um silicato de cálcio e magnésio, oriundo de escória de produção do aço inox. Com isso este trabalho visa avaliar as respostas morfológicas de variedades de milho convencional e transgênica à aplicação de diferentes doses de silício, através de silicatos de cálcio e magnésio aplicados ao solo. Este trabalho foi realizado no IFMG campus São João Evangelista, em condições de casa de vegetação com uma variedade de milho convencional (2b587TM) e uma transgênica (2b587 PWTM) da empresa Dow AgroSciences®. O experimento constituiu-se de 5 tratamentos, com 5 repetições em cada, sendo estes tratamentos, 100, 200, 300, 400, 500 Kg de silício por hectare na forma do silicato de cálcio e magnésio AgroSilício® da empresa HARSCO MINERAIS, aplicados ao solo e a testemunha que não recebeu nenhuma adubação de silício. Foram avaliados o número de fileiras por espiga, massa de 100 grãos, massa seca da raiz, número de espiga por planta, massa seca do colmo, comprimento da terceira folha, altura das plantas, massa seca da folha, altura de inserção da primeira espiga, número de folhas e diâmetro do colmo. Verificou-se que as doses crescentes de silicato de cálcio e magnésio aplicados via AgroSilício® no solo, não influenciou estatisticamente o número de fileiras por espiga, massa de 100 grãos, massa seca da raiz, número de espigas por planta, comprimento da terceira folha, altura das plantas, altura de inserção da primeira espiga, número de folhas por planta e diâmetro do colmo das variedades de milho convencional e transgênica. Já as variáveis massa seca do colmo e massa seca da folha houve resposta significativa e positiva para as diferentes doses de silicato de cálcio e magnésio, sendo que a partir da dose 300 kg de Si ha-1 houve uma diminuição no acúmulo de massa seca nos fatores.