Cultivo hidropônico de tomate cereja (Solanum lycopersicum l. var. cerasiforme): produção e qualidade sob diferentes soluções

Data
2016-01-06
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Resumo

O tomate de mesa do grupo cereja tem ganhado grande destaque no consumo, especialmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, devido suas características desejáveis, como aperitivos e uso em pratos sofisticados. O cultivo em sistemas hidropônicos vem sendo utilizado como técnica para otimizar a produção de alimentos, proporcionando maior eficiência do uso dos nutrientes e qualidade aos frutos. Neste trabalho, foram testadas três soluções nutritivas (S1, S2 e S3) a fim de avaliar, em condição de ambiente protegido, seus efeitos na produção e qualidade de tomate cereja (Solanum lycopersicon var. cerasiforme) nas condições de São João Evangelista - MG. Foi utilizado o sistema hidropônico NFT, em delineamento inteiramente casualizado, com 12 plantas por tratamento. As plantas foram conduzidas com uma haste e realizou-se a poda da gema apical quando a planta apresentou três folhas acima do quarto cacho. Foi avaliado o crescimento das plantas em altura e diâmetro até os 45 dias após o transplantio (DAT), a produção total por planta dos frutos, o percentual correspondente aos frutos refugos (< 5 gramas), o peso e diâmetro médio de frutos, o percentual de frutos nas diferentes classes, o teor de sólidos solúveis totais – SST (ºbrix) dos tomates e o custo da solução nutritiva comparativamente a produção obtida. Foram realizadas sete colheitas e de acordo com os dados obtidos, pode-se inferir que o uso das diferentes soluções promoveram diferentes respostas às plantas. A velocidade de crescimento de plantas foi inferior em S1 em relação a S3. A S3 proporcionou maior crescimento em altura das plantas aos 45 DAT, enquanto que os diâmetros médios do coleto das plantas não diferiram entre os tratamentos. A produção total por planta e os teores de sólidos solúveis totais não diferiram entre os tratamentos avaliados. A S2 promoveu perdas mais expressivas. O peso e diâmetro médio dos frutos foram superiores em S3, quando comparada a S2. Para peso e diâmetro médio dos frutos, S1 foi estatisticamente igual a S2 e S3. O intervalo de confiança do limite (desvio ± média) do percentual de produção dos frutos nas classes indicou vantagens na utilização de S3, quando os frutos forem destinados para um mercado que premie melhor, em questão de preço, por frutos maiores. De acordo com as variáveis observadas, a solução 1 apresentou-se como a mais recomendada para a produção total comercial de tomate cereja hidropônico híbrido Coco, nas condições climáticas de São João Evangelista - MG.


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