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Navegando Ouro Preto por Orientador "Doutor Diego Alves de Oliveira"
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- ItemAnálise da qualidade do solo por meio da cromatografia de Pfeiffer aplicada ao distrito de Santa Rita de Ouro Preto, MG(2024-10-03) Mateus Ferreira e Penna ; Doutor Diego Alves de OliveiraA cromatografia de Pfeiffer (CP) é um método de análise da vitalidade e da qualidade de solos, a qual envolve uma visão multifatorial que leva em consideração fatores físicos, químicos e bióticos do solo como base para avaliação da sua qualidade como propriedade para manter a vida. Em um contexto de cultivo orgânico, o qual normalmente está associado à modalidade da agricultura familiar, agroflorestal, agricultura sintrópica, permacultura, agricultura biodinâmica etc. A CP é uma excelente ferramenta para auxílio no manejo do solo pois além de eficaz esse método possui baixo custo, pode ser realizado com insumos de fácil acesso em contextos rurais demandando apenas uma capacitação básica do agricultor. Esta pesquisa objetivou aplicar a CP para o diagnóstico qualitativo de solos em seis diferentes sistemas de uso da terra no distrito de Santa Rita, em Ouro Preto, MG. Foi realizada uma revisão evidenciando como esta técnica vem sendo utilizada no Brasil, bem como seus resultados. A CP se mostrou eficiente e importante em diferentes contextos de uso da terra, principalmente como norteadora de manejo de solo em cultivos orgânicos, em modalidades de cultivo orgânico.
- ItemEnsino de processos hidrogeomorfológicos em bacias hidrográficas: contribuições da Geografia Escolar para a construção de conhecimento do estudante da Educação Básica(2024-02-23) Leal, Matheus de Castro; Doutor Diego Alves de OliveiraProcessos hidrogeomorfológicos que ocorrem em bacias hidrográficas podem afetar a qualidade de vida da sociedade, especialmente em áreas urbanizadas. O conhecimento destes processos pode ser considerado um pressuposto básico para uma mudança de percepção da sociedade para com as bacias hidrográficas e para o exercício da cidadania. Nesse sentido, o estudo de temas da Geografia Física se faz importante no decorrer dos anos/séries da Educação Básica. A ênfase da pesquisa é no ensino de Geografia com o objetivo de contribuir para a construção de conhecimento do estudante da Educação Básica, anos finais do Ensino Fundamental, no que refere ao estudo dos processos hidrogeomorfológicos que ocorrem em bacias hidrográficas, tais como a infiltração, o escoamento superficial, a evapotranspiração, as inundações, os alagamentos e as enchentes, com ênfase nas áreas urbanas. Os dados foram coletados junto aos estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental no ano de 2023. A pesquisa foi aplicada em uma escola de Educação Básica situada na bacia hidrográfica do Córrego Ferrugem, afluente da bacia hidrográfica do rio Arrudas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A partir de uma abordagem qualitativa, a pesquisa está organizada nas seguintes etapas: 1) conhecimento prévio dos estudantes a partir da aplicação de questionário; 2) realização de atividades que contribuem para a construção de conhecimentos significativos; 3) segunda aplicação do mesmo questionário para verificar a eficiência da sequência didática na construção de conhecimento significativo. Os resultados apontaram para um desconhecimento dos alunos em relação aos elementos que compõem uma bacia hidrográfica, às causas de fenômenos como enchentes, inundações e alagamentos, e a confusão destes processos. Além disso, mostraram que os estudantes até o 6° ano, não se reconhecem como integrantes/ocupantes de bacias hidrográficas. Dessa forma, atividades como maquetes são uma boa estratégia para construção de conhecimento sobre o tema. Propõe-se, no âmbito do mestrado profissional, a sequência didática, composta por atividades baseadas na educação ambiental, no estudo do meio, na Cartografia, na construção de maquete e no trabalho de campo, como produto técnico.
- ItemEvasão na educação de jovens e adultos, sob a perspectiva do corpo docente: estudo sobre as dificuldades da permanência dos discentes no contexto da pandemia da COVID-19 (entre os anos de 2018 e 2021) na Escola Estadual Dom Pedro II, Ouro Preto - MG(2023-09-06) Ferreira, Cíntia Luana; Doutor Diego Alves de Oliveira; Mestre Cíntia Marques de Queiroz OliveiraO direito à educação no Brasil reflete parcialmente as características da sociedade, com seus desafios: pobreza, desigualdade, discriminação e racismo, resultando, muitas vezes, na efetivação deste direito em uma idade em que os cidadãos já são adultos. Entendendo que a educação é a chave para a mobilidade social e garantia dos direitos dos cidadãos, esta pesquisa busca analisar possíveis motivos da evasão na Educação de Jovens e Adultos na Escola Estadual Dom Pedro II, nos anos de 2018 a 2021, na cidade de Ouro Preto-MG. Trata ainda, em linha gerais, do contexto vivido durante o período de pandemia da Corona Vírus Disease 19 (COVID-19) nesta escola pelos docentes e discentes. O isolamento físico e social em razão da pandemia da COVID-19 trouxe mudanças na realidade educacional, e o público da Educação de Jovens e Adultos, com suas especificidades, é quem é o sujeito afetado e alvo desse trabalho. A metodologia utilizada partiu do uso de questionários e entrevistas. Foram aplicados questionários semiestruturados aos docentes da Educação de Jovens e Adultos, e realizadas 4 entrevistas semiestruturadas com profissionais. Lançando mão destes instrumentos, buscou-se entender qual grupo evadiu nos anos em que a pesquisa abrange, de acordo com a visão dos docentes, e quais os maiores desafios para a permanência dos discentes. Neste trabalho, foi possível constatar que durante o período presencial as questões relacionadas à evasão se remetiam a motivos variados, que perpassavam tanto por motivos pessoais, quanto profissionais, sendo ainda relacionados à questão da idade. Observou-se também que no período de ensino à distância, além dos fatores descritos como questões relacionadas à evasão no ensino presencial, houve ainda a falta de alfabetização digital para fins educacionais, principalmente por idosos.
- ItemMapeamento das lagoas marginais durante a ocorrência de pulsos de inundação no alto curso do rio São Francisco - MG(2023-09-12) Silva, Nayara Jamine; Doutor Diego Alves de OliveiraÁreas úmidas são sistemas complexos, ainda não totalmente compreendidos pela ciência. Desempenham funções importantes para o ecossistema, como regularização do nível de água entre períodos de seca e úmidos, suporte ao ecossistema local, purificação da água e estoque de carbono. Essas áreas estão diminuindo antes de serem devidamente identificadas e registradas, indicando a necessidade de pesquisas que busquem compreender, identificar e enfatizar sua importância. O objetivo desta pesquisa é utilizar imagens de satélite para identificar, mapear a localização e extensão de áreas úmidas na forma de lagoas marginais que ocorrem longitudinalmente na planície de inundação. A área de estudo está inserida no alto curso do rio São Francisco, desde sua nascente, coordenadas 20°18'27,23"S, 46°32'10,42"O, na região da Serra da Canastra, até o início do lago de Três Marias, 18°57'46,66"S, 45° 7'17,50"O. No contexto dos pulsos de inundação foram identificados por meio de dados fluviométricos da estação Ponte do Chumbo, monitorada pela Agência Nacional das Águas, aplicados recursos e técnicas de sensoriamento remoto, com as imagens do satélite Landsat 5, sensor TM, adquiridas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) com o objetivo de identificar e mapear a localização e extensão das áreas úmidas dos anos de 1997 e 2008. Essas imagens foram processadas no programa QGIS, versão 3.16. Como resultado, foram obtidas imagens falsa cor para as duas datas para as quais foram elaboradas a chave de fotointerpretação. O principal alvo de análise foi a resposta espectral da água, partindo do pressuposto de que as lagoas marginais são suscetíveis à diferentes dinâmicas hidrológicas. Os mapas foram produzidos com imagens registradas em 08/01/1997, cuja cota do rio era de 1.232 cm, onde foram identificadas 80 feições consideradas áreas úmidas, com extensão total de 584,88 km2. O mapa para a data de 12/04/2008, em que a cota do rio era de 782 cm, foram identificadas 209 feições consideradas como áreas úmidas e com extensão total de 176,24 km2. As composições coloridas falsa cor mais adequadas para identificar as áreas úmidas foram RGB543 e RGB743.
- ItemOrigem dos estudantes do ensino médio da Rede Federal nas microrregiões de Ouro Preto e Conselheiro Lafaiete entre os anos de 2007 e 2020(2023-11-30) Azevedo, Lucas Souza; Doutor Diego Alves de OliveiraA Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT) desempenha papel significativo na formação de profissionais técnicos para o mercado de trabalho. Para as microrregiões de Ouro Preto e Conselheiro Lafaiete, o município de Ouro Preto tem sido referência neste tema desde a década de 1940, com o início da oferta de cursos ligados desde a Escola de Minas até a criação da Rede Federal. O objetivo da pesquisa consistiu em mapear os municípios de origem dos estudantes matriculados no ensino médio na Rede Federal das duas microrregiões entre os anos 2007 e 2020. Para isso foram utilizados os microdados do Censo da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Procurou-se entender como o surgimento de novos campi afetou a dinâmica entre os municípios, no que se preocupa a mobilidade de estudantes. Ao longo da pesquisa, enfrentaram-se problemas tanto na aquisição dos dados brutos no INEP quanto na manipulação desses, com variáveis preenchidas de maneira incompleta. Com base nos resultados obtidos, foi possível observar que Ouro Preto manteve sua posição como referência no ensino técnico integrado ao ensino médio de nível federal na região, mesmo após a criação de novos campi em municípios vizinhos. Além disso, observou-se que o município de Conselheiro Lafaiete se destaca por ser o município que mais envia estudantes para outros campi, principalmente Congonhas e Ouro Branco, embora tenha seu próprio campus. Além disso, o número de estudantes residentes em Mariana matriculados em Ouro Preto é expressivo e permanece constante ao longo dos catorze anos da pesquisa.
- ItemPráticas laboratoriais como recurso didático para a elaboração de atividades para o ensino de solos: estudo de caso dos alunos do Ensino Médio da Escola Estadual de Ouro Preto(2024-01-15) Paula,Geovana Maria Freitas de; Doutor Diego Alves de Oliveira; Doutora Caroline Delpupo de SouzaEste trabalho deriva dos esforços empreendidos em torno da proposição de novas metodologias educacionais como alternativas para superar problemas históricos nas relações de ensino e aprendizado, grandemente presentes na rede pública de ensino brasileira. Seu objetivo é conceber e executar práticas pedagógicas em Educação em Solos para estudantes do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Ouro Preto (MG), correlacionando-as com a temática das Unidades de Conservação. Além disso, pretendeu-se realizar reflexões acerca do uso de metodologias ativas para o ensino de Geociências na educação básica. Inicialmente, realizou-se um levantamento bibliográfico de artigos no portal de periódicos da CAPES. Posteriormente, foram conduzidos trabalhos de campo no Parque Natural Municipal das Andorinhas (PNMA), a partir de um transecto, no qual foram identificados quatro sítios geomorfológicos, nos quais foram abertos perfis, sendo coletadas amostras em cada um. Elas foram submetidas a análises laboratoriais de caráter exploratório no Laboratório de Geografia Física do IFMG campus Ouro Preto. Esta etapa foi fundamental para o reconhecimento das propriedades morfológicas, físicas e químicas dos solos utilizados nas práticas pedagógicas. Foram elaboradas cinco aulas práticas que, posteriormente, foram executadas na escola alvo deste estudo. Os resultados obtidos demonstram que a utilização de metodologias ativas é muito eficaz para a compreensão de conteúdos relacionados ao estudo dos solos, frequentemente considerado abstrato.