Trabalho de Conclusão de Curso
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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso por Assunto "Agricultura familiar"
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- ItemExtensão rural, histórico, realidade e limitações: uma revisão sistêmica(2016-11-04) Santos, Ana Cristina Oliveira; Doutora Graziele Wolf de Almeida CarvalhoO surgimento da Extensão é tratado em diversos momentos históricos da formação da humanidade. Entretanto, a institucionalização da extensão rural ocorreu nos Estados Unidos em meados do século XVIII, no ano de 1914, numa época de grandes transformações de diversos setores da economia americana, a partir da Revolução Industrial. No Brasil, as ações de extensão rural estão presentes desde o final da década de 40, com a criação da Associação de Crédito e Assistência Técnica Rural de Minas Gerais – ACAR-MG. As instituições de extensão rural surgiram movidas pela ideologia da modernização vinculadas com a ideia de que o incremento de técnicas modernas de produção causariam melhorias nas condições de vida das populações no meio rural, por meio do modelo de difusão de tecnologia. Tal ideia foi motivo de grandes discussões nos meios acadêmicos, e teve como principal expoente Paulo Freire, através de sua obra Extensão ou Comunicação?”. Hoje, a assistência técnica e a extensão rural têm importância fundamental no diálogo entre os centros de pesquisa agropecuários e o mundo rural, contribuindo efetivamente por meio de processos participativos para o desenvolvimento local sustentável. Esse trabalho teve como objetivo principal realizar um estudo sobre a jornada da extensão rural e assistência técnica no Brasil e em Minas Gerais, analisando históricos e confrontando aspectos teóricos e práticos para assim entender e apresentar os limites e obstáculos a prática dessa atividade.
- ItemLevantamento e caracterização econômica e social da Feira Livre de São João Evangelista - MG(2019-12-13) Alecrim, Jeferson Rodrigues da Silva; Doutor Nildimar Gonçalves MadeiraA feira livre representa um dos métodos mais antigos de trocas e comercialização de produtos agrícolas e, tem por intuito o oferecimento de mercadorias de boa qualidade com preços mais baixos do que o usualmente aplicado em supermercados e outros comércios de produtos agrícolas. Além disso é um importante espaço de comercialização dos produtos da agricultura familiar, indo muito além disso: é também espaço de socialização e identidade regional. Neste trabalho busca se conhecer o perfil dos feirantes e frequentadores da feira livre de São João Evangelista, principalmente relacionado aos aspectos sociais e econômicos, bem como preferências, reclamações e hábitos de vendas e compras, possibilitando um maior conhecimento sobre o comércio local. A pesquisa desenvolvida foi do tipo descritivo com uso de técnicas padronizadas de coleta de dados através de um questionário semiestruturados contendo perguntas com variáveis dicotômicas direcionadas aos feirantes e consumidores presentes nos dias em que ocorre a feira. A partir desse levantamento, conclui-se que: a maior proporção de feirantes é do sexo feminino tem entre 41-50 anos e produzem todos os hortifrútis que comercializam na feira. Assim como constatou-se que a maior participação dos consumidores que fazem compras na feira é do gênero feminino, com idade entre 51 a 60 anos, que costuma frequentar a feira toda a semana, e que gastam em média de 21 a 30 reais em cada visita a feira.
- ItemUso de agrotóxicos na comunidade rural de olhos d’água em São João Evangelista / MG, uma realidade pouco conhecida.(2022-06-21) Silva, Lucas Romário da.; Doutor Rafael Carlos dos SantosA pesquisa em questão teve como objetivo examinar a dinâmica de aplicação dos agrotóxicos além de algumas vertentes que englobam o assunto na comunidade rural de Olhos D’água no município de São João Evangelista Minas Gerais, a pesquisa desenvolvida foi do tipo descritivo com uso de técnicas padronizadas de coleta de dados através de um questionário semiestruturado contendo perguntas com variáveis dicotômicas direcionadas aos produtores rurais presentes na comunidade em questão sendo os mesmos residentes ou não. As entrevistas foram realizadas no mês de maio de 2021, com um total de 15 entrevistados, foram feitas in loco, durante visitas a propriedade. Pode-se concluir que em relação ao gênero foi verificado que 67% dos produtores entrevistados são do gênero masculino enquanto que 33% são do gênero feminino. De acordo com dados levantados junto à população estudada observou-se que 7% dos entrevistados possuem idade inferior a 30 anos, 7% com idade entre 31 a 40 anos, 40% dos produtores têm idade entre 41 a 60 anos, 46% com idade superior a 60 anos. Com relação ao uso de agrotóxicos, 47% dos produtores fazem o uso em suas lavouras sendo que a frequência de aplicação variava, onde 57% dos produtores fazem o uso de agrotóxico anualmente, 29% fazem o uso semestralmente e os outros 14% fazem o uso semanalmente. Cerca de 86% dos produtores não tiveram a recomendação feita por um profissional da área para aplicação dos agrotóxicos, e apenas 43% dos produtores fazem a utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI), porém 75% dos produtores não possuem o EPIs embora a pesquisa de campo revele que 100% dos produtores sabem da importância que se tem de fazer a utilização dos EPIs. Aspectos relacionados ao descarte de embalagens apontam que apenas 14% dos produtores fazem a devolução de embalagens para os representantes de vendas ou em centrais de coleta, os outros 86% fazem a queimada dessas embalagens.