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Navegando Formiga por Autor "Doutor Lélis Pedro de Andrade"
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- ItemSustainable banking: adoção de práticas bancárias sustentáveis no contexto do cooperativismo de crédito brasileiro(2023-05-24) Sousa, Kennedy Gomes de; Doutor Miguel Rivera Peres Júnior; Doutor Lélis Pedro de AndradeA utilização de critérios socioambientais pelas instituições financeiras pode estimular práticas empresariais mais responsáveis e incentivar a transição para uma economia de baixo carbono e mais sustentável. A partir desse contexto, este estudo busca analisar de que forma o sistema cooperativo de crédito brasileiro tem lidado com a necessidade de adoção de práticas bancárias sustentáveis (sustainable banking). Desta forma, o objetivo geral é analisar o posicionamento do sistema cooperativo de crédito brasileiro em relação à adoção de práticas de sustainable banking. Este objetivo se desdobra em dois outros dois objetivos específicos: analisar as práticas de sustainable banking das federações dos quatro maiores sistemas cooperativistas de crédito brasileiro; e realizar a mesma análise em uma central de crédito cooperativo. Para isso, empregou-se a metodologia proposta por Kumar e Prakash para a construção de um artigo teórico-empírico sobre as práticas bancárias sustentáveis adotadas por essas instituições financeiras. O estudo incluiu uma revisão da literatura sobre o tema e uma pesquisa qualitativa para avaliar as práticas de sustainable banking implementadas pelas confederações. Além disso, foi elaborado um relatório técnico conclusivo sobre estas práticas em uma central de crédito cooperativo com o objetivo de fornecer propostas para a referida central de modo a acentuar sua atuação em práticas sustentáveis. Os resultados apresentam uma situação favorável para o cooperativismo de crédito brasileiro. No entanto, é importante maximizar o potencial das práticas implementadas, pois o estudo identificou uma grande oportunidade de crescimento em produtos e serviços, o que pode fortalecer o setor como uma referência em práticas bancárias sustentáveis. Isso contribuiria para posicionar o setor como um segmento que adota tais práticas de forma abrangente. Desta forma, o estudo contribui de forma prática ao setor no despertar das práticas de sustainable banking e no meio acadêmico ao adaptar e corrigir o framework e na expansão da discussão do tema no setor.
- ItemUma Análise sobre a Gestão de Riscos nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia(2023-05-24) Terra, Juliano Mendonça; Doutor Washington Santos da Silva; Doutor Lélis Pedro de AndradeEsse estudo teve como objetivo elicitar a percepção dos responsáveis pela gestão de riscos dos institutos federais, sobre as práticas adotadas, identificação dos principais riscos, desafios da implantação e impactos e contribuições decorrentes da implantação da gestão de riscos. A aplicação da pesquisa nos institutos federais se deu pela relevância da autarquia no cenário educacional nacional, singularidade do desenho organizacional e inexistência de estudos específicos sobre a gestão de riscos nessa autarquia federal. A metodologia envolveu a realização de um censo, o qual envolveu a aplicação de um questionário desenvolvido por Araújo (2019) a todos os responsáveis pela gestão de riscos dos trinta e oito institutos federais, obteve-se uma taxa de respostas de 75% (27 respondentes e 2 institutos declararam não ter iniciado a implantação da gestão de riscos), na sequencia foi realizada uma análise exploratória e descritiva dos dados. Entre os principais resultados, há evidências de um esforço relevante da administração dos institutos federais para a implantação da gestão de riscos, sendo que os responsáveis diretos percebem sua importância e potencial, entretanto, constataram-se diversas e importantes fragilidades no status atual de implantação, como a falta de mapeamento de processos, possíveis capacitações ineficientes, excesso de demandas dos servidores, falta de engajamento e desconhecimentos de ferramentas tecnológicas que facilitam a gestão de riscos. Outro resultado importante, é a indicação que as instituições têm uma preocupação maior com riscos operacionais do que com riscos financeiros. Ao analisar as fragilidades na implantação da gestão de riscos nos institutos federais, observou-se a possibilidade de que a administração dessas instituições apresente condições precárias para atender à exigência legal de implementação da gestão de riscos. No entanto, além dessa finalidade, outros aspectos como a sobrecarga de demandas, a falta de mapeamento de processos e a ausência de um modelo de gestão de pessoas adequado também podem ser considerados como indicadores de recursos precários e capacidade administrativa limitada para alcançar os objetivos e finalidades dos institutos federais.