Trabalho de Conclusão de Curso
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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso por Orientador "Doutor Giuslan Carvalho Pereira"
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- ItemCaracterística da anatomia foliar e crescimento de mudas de Ingá Edulis produzidas com lodo da estação de tratamento de água do SAAE de Guanhães. /(2019-12-17) Nascimento, Tamires Gomes do; Doutor Giuslan Carvalho Pereira; Doutora Graziele Wolff de AlmeidaNo processo de tratamento da água para obtenção de água potável há geração de resíduos devido à presença de impurezas na água bruta e aplicação de produtos químicos, esses resíduos são conhecidos como Lodos de Estação de Tratamento de Água (LETA) e possuem potencial poluidor. É de conhecimento que o LETA possui macro e micronutrientes essenciais às plantas, mas que a alta concentração de alguns nutrientes ou a ausência, pode limitar sua utilização como substrato, podendo causar alterações morfológicas, anatômicas e fisiológicas nas plantas. O ingá-cipó (Inga edulisMartius) é uma leguminosa arbórea nativa da América Tropical utilizada em programas de recuperação de áreas degradas e componente agroflorestal. O SAAE-Guanhães investe em programas de reflorestamento na Bacia do Rio Graipú, sendo a produção de mudas dessa espécie de interesse para a autarquia. O objetivo foi avaliar as modificações na anatomia foliar em mudas de Ingá Edulis produzidas com lodo de ETA´s incorporado ao substrato. O lodo obtido foi homogeneizado, seco, triturado e peneirado. Foram selecionadas, após teste de viabilidade, 150 sementes de Inga edulis do banco de sementes do viveiro do IFMG/SJE para produção das mudas. O experimento foi constituído de 6 tratamentos e 10 repetições cada distribuídas em DIC. Após 120 dias foram avaliados os parâmetros de densidade estomática, índice estomático, funcionalidade estomática, clorofila, diâmetro do coleto, massa seca da raiz, massa seca da parte aérea e área foliar. Para verificar diferença entre os tratamentos foi realizada uma ANOVA seguida por Teste de Scott knott a 5% de probabilidade. Para todos os parâmetros analisados foi observado efeito significativo (p<0,05), com exceção da clorofila que não se mostrou significativa entre os tratamentos. De acordo com os resultados obtidos a proporção de 40 % de LETA na composição dos substratos é indicado para a produção de mudas de Ingá Edulis, mostrando ser uma alternativa viável e econômica para o descarte do LETA do SAAE de Guanhães-MG.
- ItemEstabelecimento in vitro de Dendrocalamus asper (Schult & Schult. f. ) Backer ex K. Heyne 1927 sob diferentes concentrações de sacarose e comprimentos de explante(2018-12-21) Dias, Fernanda Maria; Doutor Giuslan Carvalho Pereira; Mestre Ari Medeiros Braga NetoOs bambus apresentam um elevado potencial de utilização. Contudo, no Brasil o seu uso é limitado pela escassez de informações sobre aspectos agronômicos, tecnologias de transformação industrial, falta de tradição no emprego desse material e sobretudo pela dificuldade de produção de mudas em larga escala. A micropropagação apresenta-se como uma alternativa a multiplicação de espécies que apresentam limitação de propagação por métodos convencionais, sendo uma técnica que pode viabilizar o plantio de bambu em grandes áreas por fornecer mudas de alto padrão fitossanitário em quantidade e homogeneidade desejáveis. O presente trabalho teve como objetivo, avaliar a influência da concentração de sacarose e do comprimento do explante sobre o estabelecimento in vitro da espécie Dendrocalamus asper. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente ao acaso (DIC) com arranjo fatorial (2 x 5), sendo testados o efeito de dois comprimentos de explantes (15 e 30 mm) e cinco concentrações de sacarose (0, 15, 30, 45 e 60 g L-1). O cultivo in vitro deu-se por 21 dias, ao final dos quais se avaliou a porcentagem de sobrevivência, contaminações visíveis causadas por fungos e/ou bactérias, o número de brotos emitidos por tratamento e a oxidação. Os dados foram transformados em √𝑥 + 1, em seguida foram submetidos à análise de variância (ANOVA) para verificar se houve diferença estatística entre os tratamentos. Os que apresentaram diferença significativa foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A interação entre os fatores foi significativa (P<0,05) para a média de brotos e não significativa para porcentagem de sobrevivência e contaminação. A oxidação não interferiu no desenvolvimento dos explantes. A menor contaminação e maior sobrevivência foi observada no tratamento com explantes de 15 mm na ausência de sacarose. O maior número de brotos foi obtido no tratamento com explante de 30 mm na ausência de sacarose.
- ItemInfluência de diferentes doses de Silício no crescimento e desenvolvimento de variedades de milho (Zea mays L.) transgênica e convencional.(2016-12-19) Lourenço, Felippe Meira; Doutor Giuslan Carvalho PereiraO milho (Zea mays L.) é uma Poaceae de grande importância agrícola, pois é um cereal que constitui a base da alimentação humana e animal. Participa como matéria-prima de mais de 3,5 mil produtos, como álcool combustível, grãos, óleos, etc. Mas a cultura do milho mesmo sendo de grande importância, está sofrendo grandes perdas, ocasionadas principalmente pela incidência de doenças e pragas na cultura e pelo déficit hídrico que vem ocorrendo pela irregularidade pluviais. Uma forma de minimizar as perdas abióticas e bióticas é a aplicação de silício, por ter um aumento do espessamento da parede celular e produção de compostos fenólicos. E tem sido demonstrado, que o silício está relacionado ao aumento de clorofila e à melhoria no metabolismo da planta, ao aumento na tolerância das plantas a estresses por frio, calor e seca, reduzindo o desequilíbrio de nutrientes e a toxicidade dos metais pesados na planta, reforçando as paredes celulares de plantas e aumentando a resistência. Uma fonte de silício para uso na agricultura é o AgroSilício®, um silicato de cálcio e magnésio, oriundo de escória de produção do aço inox. Com isso este trabalho visa avaliar as respostas morfológicas de variedades de milho convencional e transgênica à aplicação de diferentes doses de silício, através de silicatos de cálcio e magnésio aplicados ao solo. Este trabalho foi realizado no IFMG campus São João Evangelista, em condições de casa de vegetação com uma variedade de milho convencional (2b587TM) e uma transgênica (2b587 PWTM) da empresa Dow AgroSciences®. O experimento constituiu-se de 5 tratamentos, com 5 repetições em cada, sendo estes tratamentos, 100, 200, 300, 400, 500 Kg de silício por hectare na forma do silicato de cálcio e magnésio AgroSilício® da empresa HARSCO MINERAIS, aplicados ao solo e a testemunha que não recebeu nenhuma adubação de silício. Foram avaliados o número de fileiras por espiga, massa de 100 grãos, massa seca da raiz, número de espiga por planta, massa seca do colmo, comprimento da terceira folha, altura das plantas, massa seca da folha, altura de inserção da primeira espiga, número de folhas e diâmetro do colmo. Verificou-se que as doses crescentes de silicato de cálcio e magnésio aplicados via AgroSilício® no solo, não influenciou estatisticamente o número de fileiras por espiga, massa de 100 grãos, massa seca da raiz, número de espigas por planta, comprimento da terceira folha, altura das plantas, altura de inserção da primeira espiga, número de folhas por planta e diâmetro do colmo das variedades de milho convencional e transgênica. Já as variáveis massa seca do colmo e massa seca da folha houve resposta significativa e positiva para as diferentes doses de silicato de cálcio e magnésio, sendo que a partir da dose 300 kg de Si ha-1 houve uma diminuição no acúmulo de massa seca nos fatores.