O transporte rodoviário é o meio mais utilizado no Brasil, seja para deslocamento de pessoas ou de cargas, no entanto, as más condições de grande parte das rodovias geram desconforto aos usuários, uma vez que colocam a segurança em risco e danificam os pneus, aumentando a quantidade de pneus inservíveis que são descartados no meio ambiente incorretamente. Uma forma de reaproveitamento desses pneus é a inclusão da borracha no ligante asfáltico, que vem sendo bastante utilizada para aumentar a resistência e a vida útil das malhas viárias. Diante disso, o principal objetivo deste trabalho foi comparar o asfalto convencional (CBUQ) e o asfalto-borracha, verificando os pontos positivos e negativos de cada um, a fim de encontrar soluções viáveis para amenizar os impactos negativos nas rodovias. Foram realizados estudos bibliográficos em artigos, trabalhos de conclusão de curso (TCCs), entre outros materiais que tratam do tema. Com a realização deste trabalho, esperou se verificar que a técnica de reaproveitamento da borracha no pavimento asfáltico é viável tanto em relação à qualidade quanto à sustentabilidade, quando comparada com a utilização do asfalto convencional, reduzindo assim os custos de manutenções periódicas e a quantidade de pneus descartados de forma incorreta. Com os dados encontrados, foi possível verificar que a utilização de revestimento com asfalto borracha apresenta um aumento no custo da obra, que pode ser justificado pelo alto custo para elevar as temperaturas de usinagem e, por outro lado, o custo de manutenção é mais barato que o asfalto convencional, implicando significativas economias para os cofres públicos e concessionárias. Portanto, apesar do asfalto convencional apresentar um investimento inicial menor que o asfalto-borracha, a longo prazo ele necessita de mais manutenções, o que torna seu custo benefício inviável.