O ensino de Ciências e Física é essencial na formação dos alunos, ao promover a compreensão dos princípios naturais e o desenvolvimento de habilidades críticas para a resolução de problemas. No entanto, ensinar essas disciplinas a alunos cegos apresenta desafios consideráveis, principalmente devido à dependência de recursos visuais e à carência de materiais didáticos inclusivos. Para esses estudantes, o tato desempenha um papel essencial, por isso a exploração dos conceitos por meio de materiais táteis, podendo tornar o aprendizado mais acessível. No estudo da óptica geométrica, esses desafios são particularmente acentuados, mas o uso de recursos adaptados, como modelos didáticos táteis e interativos, pode melhorar significativamente a aprendizagem. Tais modelos favorecem a compreensão de tópicos como a anatomia do olho e os fenômenos ópticos, além de aumentar o engajamento dos alunos. A produção desses materiais é viável em termos de custo e tempo, beneficiando tanto estudantes com deficiência visual quanto videntes, tornando as aulas mais inclusivas e dinâmicas. Nesse contexto, é crucial que os professores reconheçam a diversidade em sala de aula e adaptem suas práticas pedagógicas para garantir a inclusão de todos os alunos. A escola, por sua vez, deve prover os recursos e o suporte necessário para que todos possam se desenvolver plenamente. O respeito aos direitos dos estudantes é essencial para promover uma educação equitativa e inclusiva. Portanto a integração de recursos táteis no ensino de Ciências e Física não apenas facilita a inclusão de alunos cegos, mas também enriquece a educação como um todo, garantindo acesso igualitário ao conhecimento. O desenvolvimento desses materiais representa uma inovação essencial para um ensino mais acessível e eficaz, oferecendo oportunidades de aprendizado equitativas para todos os alunos.