Trabalho de Conclusão de Curso

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    A ASTRONOMIA NO ENSINO DE FÍSICA: análise curricular e diálogos com a ciência cidadã
    (2025-03-19) Maria Paula de Freitas Novais; Layla Júlia Gomes Mattos
    A presente pesquisa tem como objetivo discutir como a presença da Astronomia nos currículos das licenciaturas em Física e da educação básica de Minas Gerais pode dialogar com práticas de Ciência Cidadã. A pesquisa foi conduzida com base nos princípios da abordagem qualitativa, onde realizamos análises documentais e uma pesquisa exploratória. Para a educação básica os documentos analisados foram a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG). Para o ensino superior, foram analisados os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC’s) dos cursos de licenciatura em Física das Instituições de Ensino Superior (IES) federais de Minas Gerais. A partir desses documentos, investigou-se de que maneira o conteúdo de Astronomia está presente no currículo da educação básica, e a forma com a qual ele é ofertado no currículo de cursos de licenciatura em Física das instituições citadas. Além disso, também foram investigadas práticas de Ciência Cidadã e Astronomia que podem servir de referência para ampliar o ensino de Astronomia e socialização da ciência. Os resultados dessa pesquisa apontaram para uma grande demanda para a educação em Astronomia, sobretudo no Ensino Fundamental, tanto nos anos iniciais quanto finais. Entretanto, em análise ao currículo das licenciaturas em Física de Minas Gerais, foi revelada uma carência na formação de professores para atuar no ensino de Astronomia na educação básica, com baixa oferta de disciplinas, tanto optativas quanto obrigatórias nas IES federais do estado. A Ciência Cidadã emerge como uma ferramenta promissora para a socialização da Astronomia, promovendo a participação ativa dos cidadãos na pesquisa científica por meio de softwares de código aberto. Nesse contexto, as alternativas destacam inovações metodológicas, como iniciativas de projetos de extensão voltados ao ensino e à divulgação da Astronomia em espaços não formais de aprendizagem.
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    PROPOSTAS PARA O ENSINO DE FÍSICA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA FREIRIANA
    (2025-03-17) Rodrigo Mapa de Alcântara; Layla Júlia Gomes Mattos
    Trata-se de um estudo exploratório qualitativo, cujo objetivo geral foi elaborar um portfólio com sugestões de aulas compostas por material didático e métodos que sirvam de ponto de partida para aulas de Física, mobilizando os estudantes a interagirem com o conhecimento a ser construído em salas de aula de escolas públicas. Como objetivos específicos, buscamos: realizar um levantamento de pesquisas sobre os desafios relacionados ao ensino de Física; construir sequências didáticas para o ensino de Física a partir de elementos do "Método Freire"; e construir ou adaptar propostas de material didático para o ensino de Física que simulem experimentos relacionados a fenômenos físicos e que possam ser utilizados em uma sala de aula comum. Essa pesquisa se justifica pela necessidade de apresentar caminhos aos professores e futuros professores de Física para aulas que proporcionem uma aprendizagem ativa e significativa aos estudantes. Os desafios apresentados pelo levantamento bibliográfico apontam que o ensino de Física tem ocupado um lugar de cada vez menos importância nos currículos escolares; teve sua carga horária reduzida significativamente; tem focado no formalismo matemático e pouco nos conceitos; e está desatualizado. Por exemplo, Moreira (2018-2021), Tonet e Leonel (2019) e Dias, Gomes e Raboni (2020) discutem essas questões em seus estudos. Diante dessa realidade, nos baseamos na concepção Freiriana de aulas dialógicas, reflexivas, críticas e participativas para elaborar sequências didáticas que podem ser adaptadas pelos professores, considerando as características de suas turmas e comunidades escolares. Ao todo, foram produzidas seis sequências com propostas de aulas para introdução ao ensino de Física, Mecânica, Termodinâmica, Ondas, Óptica e Eletromagnetismo. Cada sequência didática conta com aulas que exploram "temas geradores", visando o levantamento do conhecimento prévio dos estudantes sobre o conteúdo estudado e as atividades teórico-práticas. As sequências também contam com material didático associado, buscando a observação e análise de fenômenos relacionados às grandes áreas da Física citadas, como forma de vivenciar práticas científicas em escolas que não dispõem de laboratórios, além de promover a interação dos estudantes com a Física, favorecendo a apropriação dos conceitos estudados. Assim, buscou promover momentos de reflexão, interação, experimentação e ludicidade, pois se entende que são elementos que podem enriquecer a aprendizagem de Física. Portanto, as aulas propostas são pensadas visando contribuir para o processo de valorização da educação científica e do fortalecimento do papel da Física no currículo escolar.
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    DESAFIOS DOS PROFISSIONAIS DE APOIO PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS
    (2025-03-18) Aline Fernanda Mapa Dias; Layla Júlia Gomes Mattos
    Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória cujo objetivo geral foi discutir os desafios vivenciados por profissionais de apoio que atuam na educação básica de Ouro Preto - MG. Como objetivos específicos estabelecemos: identificar quais foram os perfis dos profissionais de apoio contratados nas redes públicas de ensino federal, estadual e municipal de Ouro Preto – MG; identificar necessidades formativas apontadas pelos monitores de apoio do município e analisar funções e ações exercidas pelos profissionais de apoio do município. Realizamos uma pesquisa qualitativa a partir da análise documental de editais de contratação e normativas das redes de educação básica públicas do município. Também realizamos análise documental de uma avaliação diagnóstica realizada com 118 monitoras de apoio da rede municipal em um curso de formação ofertado em parceria entre a Coordenadoria de Educação (CODAEDU), o Núcleo de Atendimento às pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEE) do Instituto Federal de Minas Gerais campus Ouro Preto (IFMG-OP), e a Diretoria de Inclusão, Diversidade e Territorialidade vinculada à Secretaria Municipal de Educação da prefeitura de Ouro Preto – MG. Podemos observar que no nível municipal os monitores são servidoras temporárias, no nível estadual professores de apoio são servidores temporários ou efetivos, e na rede federal eles não tem vínculo empregatício, são estagiários que recebem bolsa. Em nível municipal, há o menor nível de formação, sendo exigido nível médio, não é exigida especialidade, ainda que no edital ele seja intitulado monitor especializado. A rede federal não exige especialização, mas o estagiário tem que estar matriculado em uma licenciatura. Enquanto a rede estadual é a que tem maior exigência no nível de formação, sendo que o profissional que tem prioridade no cargo é licenciado e com formação especializada em Educação Especial e Inclusiva. A rede municipal se destaca pela sobreposição de funções, visto que o profissional de apoio acumula ações de nível pedagógico e de cuidado com higienização e alimentação, caso o estudante demande. Já a rede federal e a estadual separa o acompanhamento pedagógico do cuidado. A partir da análise documental de avaliação diagnóstica apresentadas às monitoras do município, elas acompanham aproximadamente 126 alunos com laudos diversos, mas com maior incidência de alunos dentro do espectro autista e com deficiência intelectual. As monitoras demandam formação específica para atender as necessidades específicas dos alunos que acompanham, maior participação da escola e dos professores regentes no processo inclusivo. Portanto, é evidente que os alunos recebem acompanhamentos diferentes ao longo da sua inclusão na educação infantil até o ensino médio, sendo que nesse último nível da educação básica o atendimento muda se ele for aluno da rede municipal ou federal presente no município. Isso acontece pois não há uma regulamentação clara sobre a atuação desses profissionais. Essa pesquisa pode contribuir para compreensão dos desafios da promoção da Educação Inclusiva no município de Ouro Preto -MG, como também pode indicar a realidade de outras cidades e redes. Como caminhos futuros entendemos que é importante aprofundar na compreensão dos processos inclusivos promovidos pelas redes de educação básica do município com vistas a promoção de formação adequada e parcerias entre as redes para fortalecimento da qualidade da Educação Inclusiva exercidas por elas. Os resultados dessa pesquisa podem contribuir para compreensão de aspectos da Educação Inclusiva vivenciada em nossa região em diálogo com pesquisas de âmbito nacional, além de contribuir para a necessidade formativa dos profissionais de apoio.
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    Uma proposta de aplicação da inteligência artificial para ensio de Física por meio de textos de divulgação cintífica
    (2024-07-26) Curvelo, Igor Ferreira; Doutora Danielle Cristina Teles Ferreira
    Esta pesquisa teve como objetivo discutir a possibilidade de inclusão de Texto de Divulgação Científica (TDC) no ensino de Física por meio do uso de Inteligência Artificial (IA). Com vistas a alcançá-lo, estabelecemos como objetivos específicos: analisar a presença e a atualidade dos TDCs nos livros didáticos de Física utilizados no ensino médio; a partir disso, propor uma metodologia de escrita para criação de TDCs a ser explorada por professores; explorar o potencial da IA como ferramenta de apoio na produção de TCD. Para isso realizamos: uma análise da atualidade dos TDCs presentes em livros didáticos de Física; uma revisão bibliográfica, buscando os autores que escreviam sobre o gênero de escrita desses textos; com base nos resultados obtidos, propomos uma estrutura de escrita; analisamos TDCs com base no método proposto; produzimos um TDC utilizando tal método de escrita; outro texto de mesma temática foi gerado por IA para fins de comparação. Observamos que de uma amostra de 12 livros existem 399 caixas de textos, das quais 126 eram reservadas para TDCs, mas apenas 30 abordavam pesquisas científicas dos últimos 20 anos, representando 8% das caixas de texto analisadas. Observamos também que o método de escrita dos TDCs proposto nesta pesquisa, associado ao uso de IA, pode ser usado como uma ferramenta que auxilia a prática docente, ainda que seja necessário corrigir possíveis alucinações e erros produzidos pela IA. Por fim, observamos que a IA possui limitações devido ao seu método de aprendizado, sendo assim, é necessário o acompanhamento por um pesquisador ou professor.
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    Produção de nanoestruturas de gipsita por esfoliação em meio líquido
    (2024-09-30) Silva, Fellipe Augusto Santiago da; Doutora Elisângela Silva Pinto; Doutora Mariana de Castro Prado
    Este Trabalho de Conclusão de Curso aborda a produção e caracterização de nanomateriais de gipsita (CaSO_4.2H_2O) utilizando o método de esfoliação em fase líquida. A nanociência e a nanotecnologia têm revolucionado a ciência e a tecnologia, permitindo manipular materiais na escala nanométrica, oferecendo propriedades únicas e aplicações inovadoras. Este trabalho é motivado pela busca por alternativas aos nanomateriais de grafeno e seus derivados, como o óxido de grafeno, para aplicações tecnológicas, considerando o custo e a abundância dos materiais. A gipsita é um mineral que possui propriedades peculiares, incluindo a facilidade de desidratação e reidratação, o que a torna valiosa nas indústrias da construção civil, medicina e agricultura. No entanto, seu potencial como nanomaterial ainda não foi amplamente explorado. O método de esfoliação em fase líquida é escolhido para a produção de nanomateriais de gipsita, pois é versátil, escalável e eficaz em uma variedade de materiais. Os objetivos deste trabalho incluem a otimização das rotas de esfoliação em fase líquida, a caracterização das nanoestruturas de gipsita obtidas por microscopia de varredura por sonda, e a análise estatística das dimensões dos nanomateriais produzidos em diferentes condições de esfoliação. As técnicas de caracterização incluem microscopia de varredura por sonda, com foco na microscopia de força atômica, e difração de raios-X. A difração de raios-X é empregada para caracterizar as amostras e confirmar a presença de gipsita. Ao produzir e caracterizar nanomateriais de gipsita, o estudo contribuirá para o avanço científico e tecnológico, oferecendo alternativas valiosas aos materiais atualmente utilizados. Além disso, a pesquisa também pode trazer benefícios econômicos para regiões onde a gipsita é extraída.