Trabalho de Conclusão de Curso
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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso por Assunto "Culinária"
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- ItemIdentidade culinária do distrito de Santo Antônio do Salto (Ouro Preto-MG)(2024-02-27) Sacramento, Tânia Márcia Sacramento; Doutora Cristiana Santos AndreoliSanto Antônio do Salto é um dos doze distritos da cidade de Ouro Preto/MG e a cozinha local é repleta de pratos feitos pelas quituteiras locais com ingredientes mineiros e muitos deles coletados nos próprios quintais. Nesse sentido, a cozinha mineira é uma cozinha de histórias, tradição, cultura, sabor, afeto e mineiridade. Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo geral, identificar e descrever os saberes e fazeres da culinária do distrito de Santo Antônio do Salto. Para alcançar esse objetivo, foram alcançados três objetivos específicos: identificar as tradições e receitas culinárias do distrito de Santo Antônio do Salto; listar saberes e fazeres relacionados a culinária local; e revelar o Patrimônio alimentar local. A metodologia adotada consiste em uma abordagem exploratória-descritiva, com viés qualitativo, utilizando técnicas como revisão bibliográfica, levantamento de dados em fontes documentais, análise das receitas que compõem o livreto “Santo Antônio do Salto-cultura e culinária típica”, análise do conteúdo do marketing digital e entrevistas semiestruturadas. A escolha deste tema justifica-se pelo fato de a Gastronomia ser interdisciplinar, envolvendo aspectos históricos, geográficos e antropológicos, o que permite avaliar a identidade culinária regional, discutindo os saberes culinários e suas formas de transmissão e contribuição para a formação acadêmica.
- ItemQuitandeiras de Minas Gerais: uma revisão de literatura a propósito dos saberes e fazeres das quitandeiras mineiras.(2024-07-19) Alves, Valéria de Fátima; Doutora Cristiana Santos AndreoliTrabalho sobre as mulheres quitandeiras presentes mais amiúde no interior do Estado de Minas Gerais. São elas as herdeiras das mulheres negras, escravizadas ou forras que comercializavam as comidas vendidas nas ruas em tabuleiros, também conhecidas como “negras de tabuleiro”, ou “negras de ganho”. A palavra deriva-se do termo Kitanda utilizado pelos povos quimbundu do centro-ocidente da África, que significa tabuleiro, onde eram expostos gêneros alimentícios nas feiras, designando também, as próprias feiras e mercados livres, muito difundidos no continente, além de denominar os pequenos mercados comerciais. Em Minas Gerais, além de um espaço físico, essa palavra ganha outro significado: quitanda, é a pastelaria caseira, o biscoito, a broa, a rosca, o sequilho, o bolo. Na cozinha mineira, a quitanda é tudo aquilo que é servido com o café, exceto o pão. Minas Gerais é constantemente considerada o berço das quitandas, onde as quitandeiras vivem no imaginário das pessoas, desde a época do ouro em Vila Rica, atual distrito de Ouro Preto/MG, repassando, geralmente, de forma oral, às gerações seguintes, seus saberes e fazeres na produção das suas guloseimas. Esse estudo verificou que esse ofício, durante o século XIX, se descontinuou, reaparecendo com as mulheres quitandeiras diferentes daquelas do século XVIII, pois, já não eram mais as mulheres negras ou forras vendendo suas mercadorias pelas ruas da cidade, e sim, mulheres diversificadas, que aprenderam o ofício com suas avós e mães, e que passaram a produzir as quitandas em suas casas, na maioria das vezes, sob encomenda para seus clientes já conhecidos. Para se obter uma fotografia atual dos trabalhos acadêmicos sobre essas mulheres, foi elaborado um trabalho de pesquisa acadêmica, com o objetivo de: mapeamento dos estudos sobre quitandeiras em Minas Gerais, com base em manuscritos nacionais, onde foram levantados artigos que tratam sobre as quitandeiras, no período de 2014 a 2023, além da identificação do perfil das quitandeiras e os seus principais saberes e fazeres relacionados a esse ofício. Reiteramos que o estudo se restringiu ao estado de Minas Gerais, onde a tradição das quitandas é reconhecida por todo território nacional.