Trabalho de Conclusão de Curso

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    ANÁLISE DE CONTEÚDO DOS ASPECTOS FÍSICOS, EMOCIONAIS E ORGANIZACIONAIS ENFRENTADOS PELOS TRABALHADORES DE COZINHA: UMA REVISÃO DE LITERATURA.
    (2025-02-12) Profª. Drª. Cristiana Santos Andreoli
    O presente trabalho aborda os desafios enfrentados pelos trabalhadores de cozinha, dando o devido destaque aos aspectos físicos, emocionais e organizacionais que impactam diretamente sua saúde e bem-estar. Com o objetivo de mapear os principais fatores de risco, foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando do material acadêmico mais recente para a elaboração da pesquisa. Como principais pontos, as condições de trabalho, como a ergonomia inadequada, jornadas exaustivas e ambientes insalubres se mostraram como contribuintes para lesões físicas e problemas de saúde mental. Como por exemplo, o surgimento de doenças ocupacionais, como doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho e o estresse ocupacional, agravados por demandas excessivas de trabalho, falta de suporte organizacional e pela violência sofrida pelo trabalhador, mediante ao assédio físico e moral, acarretando no adoecimento do mesmo. Como formas para reverter essa situação, a implementação de políticas de coping são bem vindas, onde elas se provaram eficazes para a gestão do estresse no trabalho, e consequentemente redutoras dos impactos negativos trazidos pela jornada exaustiva de trabalho nas cozinhas. Dentre elas, é possível citar condições laborais mais flexíveis, melhorias ergonômicas como forma de reduzir o desgaste físico e políticas organizacionais inclusivas também criam uma rede de apoio ao trabalhador. Por fim, uma necessidade de atualização da literatura sobre o tema é vista como necessária, onde se reflete uma carência sobre maneiras mais atuais de se lidar com a situação problema do estudo.
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    O comércio de vinho de inverno nos restaurantes do centro histórico de Ouro Preto - MG
    (2024-10-03) Matoso, Ítalo Hugo Gonçalves; Doutor Frederico Divino Dias
    A vitivinicultura no Brasil tem ganhado cada vez mais importância, como o desenvolvimento de pesquisas, tecnologias e técnicas de plantio e manejo das videiras. Esses avanços, aliados a condições singulares de um país de extensão continental, diferentes regiões cultiváveis ​​com climas distintos e diferentes épocas de colheita, atraem os olhares dos curiosos consumidores e especialistas mundiais. Dentre a grande variedade de vinhos produzidos no Brasil, o objeto de estudo desse trabalho é o “Vinho de Inverno”, produzido a partir de um processo de manejo da videira, chamado de dupla-poda, que permite a colheita das uvas durante o inverno e resultam em vinhos com qualidade e tipicidade que expressam o “terroir tropical de altitude”. O presente trabalho teve como objetivo analisar o comércio dos Vinhos de Inverno nos restaurantes do centro histórico de Ouro Preto–MG, e identificar as demandas, dificuldades e potencialidades do comércio desse produto na cidade patrimônio da humanidade e vitrine para turistas de todo o mundo. Para isso foi adotado uma abordagem quali-quantitativa coma aplicação de questionários aos responsáveis pelas adegas dos restaurantes. Essa pesquisa se justifica por entender que o comércio de vinhos de inverno na cidade de Ouro Preto, representa uma possibilidade de divulgação e visibilidade para os produtores que buscam expandir seus horizontes comerciais. E para o comércio local, a inclusão desses vinhos nas cartas de vinhos pode ser uma oportunidade de elevar a experiência do cliente, oferecendo um produto com características singulares e possibilidades de harmonização com a comidaria mineira que é oferecida.
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    Gestão de pessoas em estabelecimento de a&b
    (2024-10-07) Castro, Verônica Santos de Mattos; Doutora Cristiana Santos Andreoli
    O estudo explora as práticas e processos no setor de Alimentos e Bebidas (A&B) e seu impacto na experiência dos funcionários e na gestão de pessoas, utilizando uma revisão bibliográfica como método principal. A pesquisa investiga como os benefícios oferecidos pelos estabelecimentos influenciam a satisfação dos colaboradores e analisa os aspectos que geram descontentamento, incluindo fatores que afetam a motivação e o bem-estar dos funcionários. Além disso, o trabalho examina as dificuldades enfrentadas na gestão de pessoas, comparando os desafios encontrados antes e após a pandemia da COVID-19. A análise revela como as mudanças no contexto global afetaram as condições de trabalho e a dinâmica entre funcionários e gestores, destacando o impacto das novas demandas e das transformações no ambiente de trabalho. O estudo proporciona uma compreensão mais aprofundada das dinâmicas atuais do setor e dos desafios enfrentados na manutenção de equipes motivadas e produtivas em um cenário de contínuas mudanças e adaptações.
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    Quitandeiras de Minas Gerais: uma revisão de literatura a propósito dos saberes e fazeres das quitandeiras mineiras.
    (2024-07-19) Alves, Valéria de Fátima; Doutora Cristiana Santos Andreoli
    Trabalho sobre as mulheres quitandeiras presentes mais amiúde no interior do Estado de Minas Gerais. São elas as herdeiras das mulheres negras, escravizadas ou forras que comercializavam as comidas vendidas nas ruas em tabuleiros, também conhecidas como “negras de tabuleiro”, ou “negras de ganho”. A palavra deriva-se do termo Kitanda utilizado pelos povos quimbundu do centro-ocidente da África, que significa tabuleiro, onde eram expostos gêneros alimentícios nas feiras, designando também, as próprias feiras e mercados livres, muito difundidos no continente, além de denominar os pequenos mercados comerciais. Em Minas Gerais, além de um espaço físico, essa palavra ganha outro significado: quitanda, é a pastelaria caseira, o biscoito, a broa, a rosca, o sequilho, o bolo. Na cozinha mineira, a quitanda é tudo aquilo que é servido com o café, exceto o pão. Minas Gerais é constantemente considerada o berço das quitandas, onde as quitandeiras vivem no imaginário das pessoas, desde a época do ouro em Vila Rica, atual distrito de Ouro Preto/MG, repassando, geralmente, de forma oral, às gerações seguintes, seus saberes e fazeres na produção das suas guloseimas. Esse estudo verificou que esse ofício, durante o século XIX, se descontinuou, reaparecendo com as mulheres quitandeiras diferentes daquelas do século XVIII, pois, já não eram mais as mulheres negras ou forras vendendo suas mercadorias pelas ruas da cidade, e sim, mulheres diversificadas, que aprenderam o ofício com suas avós e mães, e que passaram a produzir as quitandas em suas casas, na maioria das vezes, sob encomenda para seus clientes já conhecidos. Para se obter uma fotografia atual dos trabalhos acadêmicos sobre essas mulheres, foi elaborado um trabalho de pesquisa acadêmica, com o objetivo de: mapeamento dos estudos sobre quitandeiras em Minas Gerais, com base em manuscritos nacionais, onde foram levantados artigos que tratam sobre as quitandeiras, no período de 2014 a 2023, além da identificação do perfil das quitandeiras e os seus principais saberes e fazeres relacionados a esse ofício. Reiteramos que o estudo se restringiu ao estado de Minas Gerais, onde a tradição das quitandas é reconhecida por todo território nacional.
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    A perda de receitas culinárias familiares em Paracatu de Baixo
    (2024-09-23) Almeida, Cecília Ferreira Januzzi Campos de; Doutora Cristiana Santos Andreoli
    As receitas culinárias familiares fazem parte da “estrutura” da construção de uma família, passada de geração em geração. Com o rompimento da Barragem de Fundão, em 2015, no subdistrito Paracatu de Baixo ocorreu uma perda dessas receitas e tradições familiares. Nesta perspectiva, a pesquisa objetiva analisar os impactos das perdas de receitas culinárias familiares e seus desdobramentos. Foi adotado uma abordagem exploratória, com o foco em evidenciar as tradições e cultura local, com coleta de dados por meio de artigos, documentários, jornais, dissertações, teses e monografias. Os resultados indicam que as perdas culinárias familiares foram radicais e devem haver resgates das mesmas. Conclui-se que os movimentos e empresas responsáveis devem investir em projetos de valorização da cultura e resgate da tradição local.