Bacharelado em Medicina Veterinária
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Navegando Bacharelado em Medicina Veterinária por Autor "Doutora Joana Zafalon Ferreira"
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- ItemAlterações laboratoriais pré-operatórias de animais de companhia atendidos no Centro Clínico Veterinário do IFMG, Campus Bambuí(2024-02-28) Rocha, Bruna Lauren Sant’Ana; Doutora Joana Zafalon FerreiraA avaliação pré-operatória possibilita a detecção de possíveis doenças subjacentes, mesmo na ausência de sintomas visíveis, o que contribui para a estabilização clínica do paciente, reduz as complicações cirúrgicas e auxilia na formulação de um protocolo anestésico mais seguro e direcionado para o paciente. Dentre as análises laboratoriais mais simples e essenciais na avaliação pré-anestésica, estão os exames hematológicos e bioquímicos. Com o presente estudo, objetivou-se avaliar os resultados dos exames laboratoriais, hemograma e bioquímicos em cães e gatos submetidos a cirurgia no Centro Clínico Veterinário (CCV) do IFMG - Campus Bambuí. Os dados foram coletados a partir da análise das fichas clínicas dos pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos durante o período de maio a dezembro de 2023, que continham informações a respeito do paciente, incluindo dados demográficos, anamnese, exame físico geral e resultados dos exames complementares solicitados. Das 31 fichas analisadas, observou-se uma maior ocorrência de cirurgias em cães (25/31) comparados aos gatos. Em relação ao sexo, houve predominância de fêmeas (23/31). A maioria dos pacientes era sem raça definida e pertencia à faixa etária adulta. As cirurgias eletivas (18/31) foram as mais frequentes, com destaque para orquiectomia e ovariohisterectomia. Na análise hematológica dos cães, foram observadas alterações como anemia, eritrocitose, alterações no leucograma e trombocitopenia. Na bioquímica sérica, não houve padronização dos examessolicitados, e as alterações mais encontradas foram aumento das enzimas que podem refletir nas funções renal e hepática. Já no hemograma dos felinos, as alterações se concentraram no leucograma, com leucopenia, eosinopenia e aumento de bastonetes. Na parte bioquímica, observaram-se diminuição da ureia, aumento de GGT e ALT. A partir dos resultados, conclui- se que as alterações laboratoriais foram mais frequentes em cães e gatos que realizaram cirurgias eletivas, bem como em animais geriátricos e adultos, o que demonstra a importância da realização desses exames na avaliação pré-anestésica.
- ItemControle da dor em animais de produção da região Centro-Oeste de Minas Gerais(2023-11-06) Veloso, Nathan Gabriel Pereira; Doutora Joana Zafalon FerreiraReconhecer e tratar a dor é uma atribuição profissional, mas o tema ainda é desafiador para uma parcela significativa de profissionais, o que pode ocasionar malefícios aos animais. Por conseguinte, objetivou-se realizar um levantamento, por meio de formulário eletrônico, das técnicas utilizadas para o controle da dor por médicos veterinários que atuam com animais de produção na região Centro-Oeste de Minas Gerais e conhecimento sobre bem-estar animal. Foram obtidas 12 respostas, sendo a maioria do gênero masculino, com formação em até dez anos. As cirurgias mais executadas citadas foram a orquiectomia, descorna, cesárea, cirurgia ortopédica e procedimentos odontológicos. A associação de contenção físico-química foi o método mais utilizado (83,33%). Foram mais evidentes a presença de abordagens do tipo sedação/tranquilização (xilazina e acepromazina), anestesia locorregional (lidocaína) e emprego de fármacos para controle da dor (meloxicam, dipirona, flunixina meglumina, fenilbutazona e tramadol). Os parâmetros fisiológicos mais empregados para a detecção e controle da dor foram vocalização, imobilidade, inapetência, sensibilidade ao toque, escala de avaliação da dor, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória. Apenas 25% dos entrevistados relataram associar um anestesista para monitoração anestésica de seus pacientes, e somente 16,66% dos médicos veterinários definem seus conhecimentos como adequados sobre anestesia. Todos os profissionais preocupam-se com o bem-estar animal, independentemente do conhecimento sobre as cinco liberdades (p>0,05). Dois profissionais (16,66%) não empregam medicação pré-anestésica, independentemente do tempo de formação e especialização (p>0,05). Bem-estar, controle da dor e analgesia foram as principais sugestões, sobretudo, por meio de cursos e eventos presenciais. Conclui-se que os profissionais realizam majoritariamente procedimentos como sedação/tranquilização, anestesia local e fármacos, para controle da dor. Há limitações na prestação dos serviços de anestesia, analgesia e bem-estar animal, fato que justifica a necessidade de cursos profissionalizantes, além do fornecimento de dados para futuras pesquisas, ambos com o objetivo de alavancar a qualidade dos serviços fornecidos na referida região mineira.
- ItemNeoplasias mamárias em cadelas e o uso de anticoncepcional(2024-02-26) Pereira, Geovanna Rodrigues; Doutora Joana Zafalon FerreiraNeoplasia significa crescimento novo (grego. “neo” “plasis” = neoformação), que corresponde a um processo de proliferação celular desordenada, desencadeado por causas multifatoriais. No caso das neoplasias mamárias, essa multiplicação celular desordenada ocorre nas glândulas mamárias do animal e pode ser desencadeada por fatores genéticos, hormonais, nutricionais e ambientais. Na espécie canina, as neoplasias de glândulas mamárias são mais frequentes em cadelas, representando cerca de 50 a 70% de todas as observadas nesta espécie. Sabe-se que os hormônios possuem um papel fundamental no surgimento das neoplasias mamárias, visto que os hormônios endógenos e os exógenos têm a função de estimular a proliferação celular do epitélio mamário. No entanto, os efeitos fisiológicos dos hormônios no tecido glandular mamário, que promovem a proliferação celular, podem também estimular o surgimento das neoplasias mamárias, predispondo a alterações genéticas, quando se tem um descontrole da secreção hormonal, ocorrendo perda da homeostasia celular. A etiologia mais aceita acerca da influência dos hormônios no desenvolvimento de neoplasias mamárias é a exposição aos hormônios exógenos, como os anticoncepcionais. Apresentam ação semelhante à dos hormônios endógenos, porém com duração e efeitos mais exacerbados, mesmo que em doses terapêuticas mínimas. Tendo em vista o risco a que muitos animais estão sendo expostos devido a estes princípios, o presente trabalho buscou, por meio de revisão bibliográfica, descrever os efeitos do uso de anticoncepcionais no desenvolvimento de neoplasias mamárias. Concluiu-se que o uso indiscriminado pelos tutores e o desconhecimento dos efeitos adversos podem ocasionar prejuízos à saúde do animal pelo desenvolvimento de neoplasias mamárias.
- ItemTutores da região Centro Oeste de Minas Gerais e sua visão sobre bem-estar animal(2023-11-06) Belo, Denise Borges; Doutora Joana Zafalon FerreiraOs animais estão cada vez mais frequentes na vida das famílias em todo o mundo. há muito desconhecimento da legislação e negligência dos cuidados que envolvem a tutoria desses animais, levando a maus-tratos e abandono. Sendo assim, o bem-estar animal fica comprometido e causa impactos no meio ambiente e na saúde pública. Realizar ações que conscientizem a população sobre bem-estar, guarda responsável e zoonoses é importante para o desenvolvimento de uma sociedade empática e responsável. Para elaborar a abordagem, é importante conhecer as limitações e necessidades locais; sendo assim, o objetivo deste trabalho foi obter informações sobre os moradores da região Centro-Oeste de Minas Gerais acerca do bem-estar animal e a guarda responsável. A coleta dos dados se deu por meio de formulário eletrônico, de caráter misto, formado por seções com questionamentos realizados de forma objetiva sobre dados demográficos; caracterização do morador e do animal; necessidades ambientais, nutricionais, sanitárias, comportamentais e psicossociais dos animais; opinião sobre os animais errantes; conhecimento sobre animais selvagens; e o conhecimento sobre bem-estar animal e guarda responsável. Comparações foram realizadas pelo teste exato de Fischer e teste de qui-quadrado (Social SciencesStatistics), sendo consideradas significativas quando p<0,05. Das respostas obtidas, 427 foram de tutores de animais de companhia convencionais ou não. A maioria dos tutores tem cães, aves e gatos. Ademais, 55,5% dos animais são fêmeas, 48,2% não apresentam raça definida e 62,8% não são castrados. No que rege o bem-estar e a guarda responsável, os participantes revelaram já ter ouvido falar sobre os temas (79,8% e 83,8%, respectivamente) e reconhecem que os animais são seres sencientes (99,8%). No entanto, a maioria só consulta um médico veterinário quando o animal está doente, não realiza o esquema vacinal completo e não realizou a castração do(s) animal(is), o que caracteriza conduta de negligência com os animais. Portanto, os moradores da região Centro-Oeste de Minas Gerais apresentam apenas noções básicas e limitadas de bem-estar animal e guarda responsável, o que os leva à negligência e ao desrespeito de diversas necessidades dos animais, como acompanhamento veterinário, vacinação, controle populacional e acesso à rua, interação com outros animais e humanos. Desse modo, as necessidades específicas, sanitárias, nutricionais e ambientais ainda são desconhecidas pela população desta região, o que reforça a importância deste tipo de pesquisa.
- ItemTutores da região centro-oeste de minas gerais e sua visão sobre bem-estar animal.(2023-11-06) Belo, Denise Borges; Doutora Joana Zafalon FerreiraOs animais estão cada vez mais frequentes na vida das famílias em todo o mundo. Ainda há muito desconhecimento da legislação e negligência dos cuidados que envolvem a tutoria desses animais, levando a maus-tratos e abandono. Sendo assim, o bem-estar animal fica comprometido e causa impactos no meio ambiente e na saúde pública. Realizar ações que conscientizem a população sobre bem-estar, guarda responsável e zoonoses é importante para o desenvolvimento de uma sociedade empática e responsável. Para elaborar a abordagem, é importante conhecer as limitações e necessidades locais; sendo assim, o objetivo deste trabalho foi obter informações sobre os moradores da região Centro-Oeste de Minas Gerais acerca do bem-estar animal e a guarda responsável. A coleta dos dados se deu por meio de formulário eletrônico, de caráter misto, formado por seções com questionamentos realizados de forma objetiva sobre dados demográficos; caracterização do morador e do animal; necessidades ambientais, nutricionais, sanitárias, comportamentais e psicossociais dos animais; opinião sobre os animais errantes; conhecimento sobre animais selvagens; e o conhecimento sobre bem-estar animal e guarda responsável. Comparações foram realizadas pelo teste exato de Fischer e teste de qui-quadrado (Social SciencesStatistics), sendo consideradas significativas quando p<0,05. Das respostas obtidas, 427 foram de tutores de animais de companhia convencionais ou não. A maioria dos tutores tem cães, aves e gatos. Ademais, 55,5% dos animais são fêmeas, 48,2% não apresentam raça definida e 62,8% não são castrados. No que rege o bem-estar e a guarda responsável, os participantes revelaram já ter ouvido falar sobre os temas (79,8% e 83,8%, respectivamente) e reconhecem que os animais são seres sencientes (99,8%). No entanto, a maioria só consulta um médico veterinário quando o animal está doente, não realiza o esquema vacinal completo e não realizou a castração do(s) animal(is), o que caracteriza conduta de negligência com os animais. Portanto, os moradores da região Centro-Oeste de Minas Gerais apresentam apenas noções básicas e limitadas de bem-estar animal e guarda responsável, o que os leva à negligência e ao desrespeito de diversas necessidades dos animais, como acompanhamento veterinário, vacinação, controle populacional e acesso à rua, interação com outros animais e humanos. Desse modo, as necessidades específicas, sanitárias, nutricionais e ambientais ainda são desconhecidas pela população desta região, o que reforça a importância deste tipo de pesquisa.