Bacharelado em Agronomia
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando Bacharelado em Agronomia por Orientador "Doutor Victor Dias Pirovani"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAvaliação do potencial antagônico de Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus sp à Pseudomonas savastanoi pv. savastanoi, causadora da Tuberculose em Oliveiras (Olea europaea L.), em Portugal.(2017-10-23) Santos, Alba Nise Merícia Rocha.; Doutor Victor Dias PirovaniNovas alternativas para o controle de fitopatógenos tem sido buscadas em função do gradativo aumento dos custos do controle químico, assim como dos problemas ocasionados por tais. Dentre as doenças causadas por fitobactérias que acometem a cultura da oliveira (Olea europaea L.), destaca-se a tuberculose causada pela bactéria Pseudomonas savastanoi pv. savastanoi.O controle biológico surge como alternativa para o manejo de fitobacterioses, o qual baseia-se em métodos ambientalmente corretos, não sendo nocivo para o homem e para os animais, podendo fazer parte de um controle integrado de doenças. O presente trabalho teve como objetivo selecionar bactérias obtidas de diferentes olivais em produção com potencial para o biocontrole de Pseudomonas savastanoi pv. savastanoi, através da avaliação do comportamento desses isolados contra a bactéria alvo em condições in vitro e in vivo. A fim de identificar o potencial antagônico das bactérias obtidas dos isolados em campo, foi realizado o teste de pareamento de culturas em condições in vitro em que linhagens de Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus sp. obtiveram efetividade antagônica. Para avaliação da influência dos biocontroladores na diminuição da severidade da tuberculose em oliveiras, realizou-se a avaliação 30 dias após a inoculação dos microrganismos nas plantas, onde os dados de massa fresca e seca (caule e raiz) foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de significância utilizando o software SISVAR. A inoculação do patógeno responsável pela tuberculose em oliveiras, assim como dos agentes de biocontrole não resultaram em doença nas plantas, possivelmente por consequência das temperaturas elevadas e baixa umidade relativa do ar em que os dias se encontravam quando inoculou-se as oliveiras. Os resultados das análises de avaliações da presença de bactérias endofíticas nos tecidos das amostras de plantas coletadas, não mostraram-se significativos quanto à presença de bactérias, o que corrobora para a não formação de tumores nas plantas inoculadas com o patógeno.
- ItemBiofertilizantes à base de urina da vaca e Micro-organismos Eficientes no incremento vegetal de plantas de alface ( Lactuca sativa L.)(2017-09-20) Ferreira, Flaminia Rosa Campos; Doutor Victor Dias Pirovani; Mestra Patrícia LageHortaliças folhosas, como a alface, é a principal cultura produzida pela agricultura familiar, assumindo caráter de destaque na agroecologia. A utilização de métodos alternativos na fertilidade solo-planta em sistema de agricultura orgânica vem empregando tecnologias social de alta eficiência com plantas extremamente responsivas a adubação a base de biofertilizantes de urina de vaca, extratos emulsionáveis de micro-organismos (EM- micro-organismos eficientes). Os resultados são, plantas mais vigorosas com maior aporte de minerais ao seu pleno desenvolvimento, maior diversidade da fauna macro e microbiológica do solo, maior retenção de água no solo, desenvolvimento do sistema radicular e aceleração do ciclo fisiológico das plantas. A obtenção de um composto orgânico que envolva a carga mineral contida na urina de vaca juntamente com a diversidade microbiológica contida na emulsão a base de EM, garante ao pequeno agricultor familiar uma saída para substituir agroquímicos que são extremamente tóxicos ao meio ambiente e maléfico a saúde humano. O experimento foi conduzido no período de março a junho de 2017 no setor de olericultura do Instituto Federal de Minas Gerais-IFMG-SJE, em condições de campo. Foram utilizadas sementes de alface (Lactuca sativa L.) tipo crespa, cultivar Vanda da SAKATA®. O delineamento experimental adotado nesta ocasião foi em blocos casualizados, com 4 tratamentos e 4 repetições, sendo: T0 (ausência de tratamento), T1 (aplicação de biofertilizante 0,5%), T2(biofertilizante diluído em água na concentração 50%), T3 (adubação mineral). Foram avaliados os parâmetros fitotecnicos como matéria seca e matéria fresca da parte aérea e raiz, número de folhas por planta, comprimento da parte aérea e da raiz, e produtividade comercial. A partir dos dados coletados referentes às variáveis avaliadas, procedeu-se com analises de variância e teste de Tukey a 5% de probabilidade, para aferição da eficiência de utilização do biofertilizante na produção de hortaliças folhosas na agricultura orgânica. Observou-se que os tratamentos T2 e T3 obtiveram as maiores médias em relação aos demais tratamentos, porém não se diferiram estatisticamente. O tratamento com a maior concentração do biofertilizante promoveu um maior desenvolvimento das plantas em relação às variáveis analisadas, quando se avaliou as características fitotécnicas. O uso do biofertilizante influenciou positivamente no incremento vegetal da alface americana.
- ItemEspécies de mosca-das-frutas (Diptera Tephritidae) seus hospedeiros e parasitóides em São João Evangelista, Minas Gerais(2019-04-29) Alves, Simone; Doutor Victor Dias PirovaniO Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, no entanto, ele ocupa apenas a 23° posição em exportações. O país possui uma fruticultura rica em diversidade de espécies e variedades, porém, esta grandeza que o favorece como um dos maiores produtores de frutas é também o grande problema que dificulta o controle eficaz de pragas e não lhe permite, até então, ser o maior exportador de frutas frescas. Portanto, é importante expandir estudos que possam trazer informação a respeito do desenvolvimento de programas de manejo de pragas como a mosca-da-frutas, sendo preciso tomar conhecimento das espécies, seus parasitoides e respectivas plantas hospedeiras. Sendo assim, o objetivo e deste trabalho foi fornecer informações sobre mosca-das-frutas, seus hospedeiros e parasitoides em pomares e áreas de mata silvestre no município de São João Evangelista. Este estudo foi desenvolvido nas dependências do Instituto Federal de Minas Gerais localizado no Município de São João Evangelista e teve duração de 10 meses, de agosto de 2017 a maio de 2018. Foram coletados frutos maduros ou em inicio de amadurecimento, nas plantas e/ou caídas, colocados em substrato para que ocorresse a empupação das larvas de mosca-das-frutas e seus parasitoides. Posteriormente, sexadas, identificadas enviadas para identificação em nível de espécie. Neste estudo, obteve-se 14 famílias e 21 espécies de hospedeiros de mosca-das-frutas. Myrtaceae alcançou maior representatividade e Cajá Grande foi a espécie mais infestada. 2.871 pupários foram encontrados e, destes, emergiram 1.237 espécimes de mosca-das-frutas, 577 fêmeas e 641 machos. obteve-se 322 parasitoides neste estudo, sendo quatro espécies de hospedeiros acometidas pelo parasitismo. O cajá grande apresentou o maior número de parasitoides e a Nêspera apresentou o maior percentual de parasitismo.
- ItemInfluência de diferentes doses de ácido giberélico (GA3) no tratamento de sementes de pimentas Capsicum frutescens e Capsicum baccatum(2016-12-16) Borges, Cláudia Eduarda; Doutor Victor Dias PirovaniA pimenta se tornou uma das culturas mais importantes no agronegócio brasileiro devido a crescente demanda do mercado, sendo que nos últimos anos, o estado que mais se destacou na produção de pimentas é Minas Gerais, além de ser também um dos seus principais consumidores. Dentro do gênero Capsicum, a pimenta malagueta (Capsicum frutenscens) e a pimenta dedo de moça (Capsicum baccatum) são muito utilizadas para consumo in natura e para produção de conservas e representam a grande maioria das pimentas cultivadas no Brasil. No entanto durante o cultivo da pimenta, muitos produtores tem percebido grandes dificuldades durante a germinação das sementes, observando a emergência das plântulas de forma lenta e desuniforme mesmo em condições favoráveis. A giberelina atua de forma expressiva na germinação das sementes, tanto na quebra da dormência quanto no controle da hidrólise de reserva. Com isso este trabalho teve como intuito avaliar a ação do ácido giberélico na germinação de diferentes espécies de pimenta Capsicum frutescens e Capsicum baccatum, através do tratamento de sementes, com aplicação de doses crescentes do hormônio GA3, no qual corresponde a 100, 200, 400 mg/L ou ppm de giberelina pura, além do tratamento sem aplicação de ácido giberélico, ou seja a testemunha. O experimento foi conduzido durante um período de 55 dias e as sementes foram conduzidas em caixas gerbox,incubadas em um germinador B.O.D. com temperatura alternada de 20-30°C. Os parâmetros para avaliar a resposta do hormônio junto às sementes consistiram em avaliação do índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento das plântulas, porcentagem de sementes mortas e dormentes e porcentagem de germinação. Percebe-se que a aplicação de ácido giberélico diretamente sobre o papel germiteste, nas concentrações 100, 200 e 400 mg.L-1, em sementes de pimenta-malagueta e dedo-de-moça, não foram eficientes para o aumento no índice de velocidade de germinação (IVG), na porcentagem de germinação, comprimento das plântulas e na diminuição da porcentagem de sementes mortas e dormentes. No entanto, notase que embora não diferido estatisticamente, a espécie malagueta apresentou IVG e porcentagem de germinação, maiores que a espécie dedo-de moça. Foi verificado também que o tempo favoreceu a porcentagem de germinação das sementes de pimenta, demonstrando que as mesmas necessitam mais de 14 dias umedecidas com solução de ácido giberélico para superar a dormência.