Avaliação do potencial antagônico de Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus sp à Pseudomonas savastanoi pv. savastanoi, causadora da Tuberculose em Oliveiras (Olea europaea L.), em Portugal.

Data
2017-10-23
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Resumo

Novas alternativas para o controle de fitopatógenos tem sido buscadas em função do gradativo aumento dos custos do controle químico, assim como dos problemas ocasionados por tais. Dentre as doenças causadas por fitobactérias que acometem a cultura da oliveira (Olea europaea L.), destaca-se a tuberculose causada pela bactéria Pseudomonas savastanoi pv. savastanoi.O controle biológico surge como alternativa para o manejo de fitobacterioses, o qual baseia-se em métodos ambientalmente corretos, não sendo nocivo para o homem e para os animais, podendo fazer parte de um controle integrado de doenças. O presente trabalho teve como objetivo selecionar bactérias obtidas de diferentes olivais em produção com potencial para o biocontrole de Pseudomonas savastanoi pv. savastanoi, através da avaliação do comportamento desses isolados contra a bactéria alvo em condições in vitro e in vivo. A fim de identificar o potencial antagônico das bactérias obtidas dos isolados em campo, foi realizado o teste de pareamento de culturas em condições in vitro em que linhagens de Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus sp. obtiveram efetividade antagônica. Para avaliação da influência dos biocontroladores na diminuição da severidade da tuberculose em oliveiras, realizou-se a avaliação 30 dias após a inoculação dos microrganismos nas plantas, onde os dados de massa fresca e seca (caule e raiz) foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de significância utilizando o software SISVAR. A inoculação do patógeno responsável pela tuberculose em oliveiras, assim como dos agentes de biocontrole não resultaram em doença nas plantas, possivelmente por consequência das temperaturas elevadas e baixa umidade relativa do ar em que os dias se encontravam quando inoculou-se as oliveiras. Os resultados das análises de avaliações da presença de bactérias endofíticas nos tecidos das amostras de plantas coletadas, não mostraram-se significativos quanto à presença de bactérias, o que corrobora para a não formação de tumores nas plantas inoculadas com o patógeno.


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