Incidência de mastite em búfalas: uma revisão
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Resumo
A mastite é um problema comum nos rebanhos leiteiros, responsável por promover grandes perdas econômicas; porém, este é um assunto que tem sido pouco estudado na área da bubalinocultura. Portanto, objetivou-se, com este trabalho, reunir, através de uma revisão, informações sobre a incidência de mastite em búfalas, buscando descrever a bubalinocultura leiteira no Brasil, abordando a incidência de mastite nesses animais, detalhando fatores que são responsáveis pela sua resistência à incidência de mastite. Além disso, apresentar os principais patógenos responsáveis por essa inflamação e os principais diagnósticos utilizados para identificar esta doença, reunindo, também, informações sobre prevenção e quais os tratamentos para mastite e o impacto negativo sobre a composição do leite. Concluiu-se que as bactérias dos gêneros Staphylococcus e Streptococcus são as principais responsáveis pela mastite infecciosa em búfalas, promovendo modificações no leite, tais como diminuição dos teores de lactose, gordura e proteína, elevação das frações sanguíneas do leite, instabilidade salina, aumento do pH e redução do equilíbrio da proteína do leite, o que prejudica a qualidade final do produto. Entre os fatores responsáveis pela maior resistência dos búfalos, em relação aos bovinos, à incidência de mastite, a fisiologia da glândula mamária e a composição do leite são citadas como os mais significativos por vários autores. Foram identificados dois métodos principais de diagnóstico que identificam a mastite subclínica pela literatura, que são a contagem de células somáticas, através de um microscópio eletrônico, ou o California Mastits Test.