A acessibilidade, além de ser um direito da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, garante o exercício da cidadania e convívio social. Para tal, é necessário que as construções permitam o acesso e circulação de toda a população de forma independente. No ambiente escolar, é necessário criar projetos estrutural e arquitetônico adequados a mobilidade e/ou adequar o ambiente já existente eliminando as possíveis barreiras que impedem o deslocamento. No que tange às barreiras arquitetônicas, objeto de interesse nesse trabalho, as normas de acessibilidade são estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas técnicas, através da Norma Brasileira NBR 9050 - ABNT NBR 9050, atualizada em 2020 (ABNT, 2020). Sendo assim, este estudo teve por objetivo avaliar a acessibilidade e mobilidade arquitetônica em escolas públicas de educação básica da rede municipal de ensino de Piumhi/MG. Trata-se de uma pesquisa de natureza aplicada, abordagem quantitativa e qualitativa, de objetivo exploratório e descritivo, do tipo estudo de caso, que se vale da revisão de literatura para compreensão de conceitos e normas, e da observação in loco e vistoria técnica como procedimento para avaliação da acessibilidade e mobilidade arquitetônica das instituições investigadas. A partir da a visita in loco às instituições incluídas na amostra, foi utilizado como instrumento de coleta de dados, um checklist de avaliação técnica das condições de acessibilidade e mobilidade arquitetônicas dos espaços escolares, com registro fotográfico para posterior análise e proposição de medidas e recomendações de adequação, caso sejam necessárias. Foram observados parâmetros de acessibilidade, como largura de portas e corredores, inclinação de rampas, tipos de piso, corrimões, entre outros, em diversos ambientes, tais como: 1) Entrada da escola; 2) Acesso à Edificação; 3) Área de circulação; 4) Sinalizaçao; 5) Salas de aula; 6) Banheiros; 7) Refeitório; 8) Área para educação física; 9) Biblioteca. Diante da verificação, foram encontradas, em todos os tipos de ambientes, barreiras arquitetônicas, que podem impedir a acessibilidade dos alunos com deficiência física e/ou mobilidade reduzida no ambiente escolar de forma independente e autônoma. Dessa forma, foram propostas possíveis ações e medidas de adequação arquitetônica, contribuindo com a inclusão no contexto analisado.