Este trabalho realiza uma análise crítica da eficácia do tombamento da Ponte Dom Bosco como estratégia de preservação patrimonial. Situada nas proximidades da estrada do Cumbé, em Cachoeira do Campo, a ponte faz parte do conjunto arquitetônico do Colégio Dom Bosco e foi construída para atravessar o Rio Maracujá. Apesar de seu valor histórico, a estrutura encontra-se em avançado estado de deterioração, consequência da falta de manutenção e do abandono. Embora tenha sido tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) em 2014, seu estado continua a degradar-se, levantando dúvidas sobre a eficácia das políticas de preservação implementadas. O estudo baseia-se em uma revisão bibliográfica e em observações de campo para avaliar a gravidade dos danos e a efetividade das medidas de proteção adotadas. A pesquisa visa contribuir para uma compreensão mais profunda da situação atual da ponte e das políticas de conservação patrimonial.