Emprego de enxertia em pimentas para produção de pimentão (Capsicum annuum)

dc.contributor.advisorDoutor Luciano Donizete Gonçalves.
dc.contributor.authorSilva, Emilly Fernanda da Cunha
dc.date.accessioned2025-08-13T13:24:01Z
dc.date.issued2025-07-22
dc.descriptionA cultura do pimentão (Capsicum annuum L.), de grande importância econômica e nutricional no Brasil, enfrenta sérios entraves fitossanitários, sobretudo devido à incidência de patógenos de solo, como nematóides e fungos, que comprometem o sistema radicular das plantas e reduzem a produtividade. Diante desse cenário, a técnica da enxertia tem se mostrado uma alternativa viável e promissora, especialmente em áreas com histórico de infestação. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico e morfológico de mudas de pimentão enxertadas sobre quatro variedades de pimenta (Malagueta, Cambuci, Dedo de Moça e Bode Vermelha), com o intuito de identificar materiais com maior ompatibilidade, vigor e potencial de uso como porta-enxerto. Foram conduzidos experimentos em casa de vegetação e posteriormente em campo, com delineamento inteiramente casualizados. Foram avaliadas características comparativas para o desenvolvimento de mudas, como comprimento de parte aérea e raiz, diâmetro do caule, massa verde e seca. Posteriormente realizou-se a enxertia para avaliação da taxa de pegamento, altura de planta enxertada e produção de frutos. Em relação à caracterização das mudas, os resultados indicaram que o pimentão da cultivar Casca Dura Ikeda e a pimenta Dedo de Moça apresentaram maior desenvolvimento da parte aérea, enquanto as cultivares Dedo de Moça e Bode Vermelha se destacaram pelo vigor do sistema radicular. A pimenta Cambuci apresentou o maior percentual de matéria seca na parte aérea (26,19%), e o pimentão Ikeda demonstrou maior acúmulo de matéria seca na raiz aos 60 dias. No que diz respeito à enxertia, as pimentas Malagueta e Cambuci obtiveram as maiores taxas de pegamento, com 24% e 18%, respectivamente, sugerindo maior compatibilidade fisiológica com o enxerto. Em campo, observou-se crescimento contínuo das plantas nxertadas, refletido no aumento do diâmetro do caule e altura das plantas, e, ainda, desempenho produtivo comparável ao pimentão não enxertado, com destaque para a cultivar Malagueta que, mesmo com menor número de frutos, apresentou frutos mais pesados. Conclui-se que a enxertia de pimentão sobre diferentes cultivares de pimenta é uma prática tcnicamente viável, com potencial para melhorar o vigor, a resistência e a adaptabilidade das mudas, principalmente em solos com presença de patógenos. O uso de porta-enxertos como Malagueta e Cambuci representa uma estratégia promissora para o fortalecimento da cultura do pimentão, reduzindo a dependência de defensivos químicos e contribuindo para a sustentabilidade agrícola.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.14387/2461
dc.language.isoPortuguês
dc.publisher.campiBambuí
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.institutionInstituto Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso aberto
dc.subject.keywordResistência a fitopatógenos
dc.subject.keywordPimentão
dc.subject.keywordEnxertia
dc.titleEmprego de enxertia em pimentas para produção de pimentão (Capsicum annuum)
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso

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