Trabalho de Conclusão de Curso

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    Avaliação da Mancha de Phoma ao fungicida cantus (Boscalida)
    (2024-03-01) Lima, Sabrina Aparecida Dias; Prof. Dr. Marcelo Loran de Oliveira Freitas
    A Mancha de Phoma, causada pelo fungo Phoma tarda, é uma doença que afeta o afeeiro, atingindo folhas, botões florais, flores, chumbinhos e ramos. Ela provoca manchas irregulares escuras, começando nas bordas das folhas e reduzindo a área foliar. O fungo também coloniza ramos e rosetas de gemas reprodutivas, levando à queda de flores e frutos. Em viveiros, pode levar à morte de plântulas. Vários são os fungicidas utilizados para o seu controle no mercado, no entanto, existem relatos de alguns patógenos resistentes à aplicação de Boscalida. Um possível fenômeno de resistência fúngica ao ingrediente Boscalida, foi observado na Fazenda Bela Vista, em Elói Mendes - MG, devido à baixa eficiência após sua aplicação em alguns talhões. Visto isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de dois isolados de P. tarda do cafeeiro ao ingrediente ativo Boscalida, em diferentes dosagens. Folhas de café com sintomas da mancha de phoma foram coletadas em dois talhões, um com suspeita de resistência e outro sem. O experimento foi conduzido no laboratório de Fitopatologia do IFMG – Campus Bambuí, onde o fungo P. tarda foi isolado de folhas de café com sintomas de mancha de phoma e com suspeita de resistência a Boscalida. Após o isolamento, foram repicados em placas de petri, contendo meio de cultura à base de extrato de malte e ágar e as seguintes concentrações de Boscalida; 0, 0,01, 0,1, 1 e 10 ppm. As placas foram acondicionadas em BOD, a 20°C e fotoperíodo de 12 horas. Quando a testemunha tomou a placa, foram realizadas medições para aferição do diâmetro da colônia fúngica. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, sendo dois isolados em cinco concentrações, com cinco repetições cada, totalizando 50 unidades experimentais. Os dados foram tabulados com auxílio do software Excel e, em seguida, submetidos a uma análise de variância (ANOVA) e, se significativos, foram submetidos ao teste F, a nível de significância de 5%, havendo significância foram comparados por regressão, utilizando o software R. Observou-se um efeito significativo da interação entre as doses de boscalida e os talhões de café, no crescimento micelial do fungo P. tarda. Para uma análise mais aprofundada, os dados foram comparados por teste de análise de regressão, utilizando o software R. No talhão Eustáquio, dentro do intervalo de níveis de aplicação in vitro, as dosagens crescentes de boscalida reduzem o crescimento de P. tarda. No talhão 2002, houve paralização do crescimento do fungo nas dosagens de 1 e 10 ppm.
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    Viabilidade dos Uredósporos da Hemileia Vastatrix
    (2023-12-19) Doutor Marcelo Loran de Oliveira Freitas
    A ferrugem alaranjada e a principal doença do café, sendo causada pelo fungo Hemileia vastatrix, sendo sua ocorrência é influenciada pela chuva e pelo potencial produtivo da planta. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade dos uredósporos da Hemileia vastatrix coletado na lavoura de café do IFMG Campus Bambuí em 09/11/2023. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Fitopatologia do IFMG Campus Bambuí. Foram coletadas folhas esporuladas da ferrugem alaranjada do café e levadas para análises. Os esporos foram coletados raspando as folhas com um pincel seco para um recipiente com água, em seguida a amostra foi distribuída em placas de Petri para realização da contagem de germinação do fungo. Foram utilizadas 10 placas de Petri para cada área, totalizando 20 placas, e depositada 2ml da suspensão de esporos em cada uma. Após 24 horas, na ausência de luz desde o início do experimento, foi realizada análise em microscópio. Foram contabilizados 50 esporos por placa de Petri, incluindo os germinados e não germinados. Em seguida, foi realizado o cálculo de proporção de porcentagem, e os dados foram submetidos a análise de variância. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), com dois talhões avaliados. O resultado referente a taxa de germinação do patógeno, revelou que não houve diferença significativas entre os dois talhões de café analisados. Foi observado uma baixa germinação do fungo, mesmo diante das condições favoráveis para o seu desenvolvimento.
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    Uso e extrato de algas na produção de mudas de maracujá.
    (2023-06-21) Pereira, Diego de Miranda; Doutora Ana Cardoso Clemente Filha Ferreira de Paula; Mestranda Julimara dos Reis Oliveira Alves
    O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, devido às condições climáticas favoráveis para a produção, bem como pela alta aceitação do fruto. A cultura do maracujá possui grande importância socioeconômica, sendo cultivada principalmente por pequenos produtores. Assim, está estritamente ligada à agricultura familiar, que preza pela sustentabilidade e, por sua vez, gera empregos e renda. Os pomares comerciais são implantados, utilizando mudas de propagação por sementes, devido à facilidade de obtenção e multiplicação. Diante disso, os bioestimulantes mostram-se como uma alternativa importante para o desenvolvimento de mudas de qualidade, visto que a muda é o principal insumo da produção. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do IFMG Campus-Bambuí, sendo utilizadas sementes de maracujá da cultivar BRS Gigante Amarelo F1, cultivadas em bandejas de isopor, com substrato Maxfertil, enriquecido com 6 kg.m - ³ de Lithothamnium calcareum, sendo irrigadas diariamente. Um total de 120 mudas foram transplantadas para bandeja plástica, com 24 células, e colocadas em sistema floating contínuo, com quatro tratamentos nas doses de três, seis, nova e12 mL.L-¹, e o controle, contendo apenas água. As variáveis analisadas foram: altura da planta, tamanho da terceira folha e quantidade de folhas, de cinco em cinco dias, e a solução foi completada de três em três dias, recompondo os 10 litros de água com bioestimulante, na respectiva dose. Mudas foram coletadas para determinação da massa seca de raiz e parte aérea. As amostras foram trituradas para realização de análise de açúcares totais. As análises estatísticas foram realizadas por meio do Software R. Para comparação das médias dos tratamentos, foi feito o Teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Não foram verificadas diferenças significativas para as variáveis altura, número de folhas, comprimento de terceira folha e comprimento de raiz. Entretanto, para a massa fresca e seca da raiz e da parte aérea, bem como os conteúdos de açúcares totais, apresentaram diferenças significativas, considerando a época das coletas e as doses do extrato de algas utilizado.
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    Uso de remineralizadores de solo na produção de hortaliças.
    (2021-05-06) Inês, Wayner Assunção.; Doutor Luciano Donizete Gonçalves
    Este trabalho buscou apresentar os principais efeitos do uso de remineralizadores de solo na produção de hortaliças, as quais são plantas importantes, mas que demandam um grande uso de fertilizantes. O País é dependente da importação destes, o que torna o custo de produção mais caro; no entanto, existem outras fontes, outras alternativas, como os remineralizadores, que têm importância na aplicação de minerais ricos em nutrientes no solo. O objetivo do estudo foi verificar, por meio de estudos bibliográficos, qual a importância do uso de remineralizadores de solo como adubação complementar na produção de hortaliças, além de, especificamente, apresentar o potencial do uso da remineralização do solo na produção destas, verificando a dinâmica dos atributos químicos do solo e sua eficácia frente aos remineralizados do solo. A metodologia utilizada tem caráter de estudo bibliográfico, no qual foram observados trabalhos com diferentes culturas, onde, em algumas, ocorreu o efeito remineralizador, e, em outras, não. Pôde-se concluir que, diante dos trabalhos apresentados, há um grande potencial e resultados significativos para algumas culturas, sendo promissores, indicando que o uso de remineralizadores pode ser interessante, partindo do princípio econômico da disponibilização de nutrientes para a planta.
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    Cultivo de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais (SAFS): uma revisão sistemática da literatura.
    (2021-05-05) Silva, Weliton Luiz Faria da.; Doutor Ricardo Monteiro Corrêa.
    A fruticultura brasileira desempenha um papel econômico fundamental em nosso país, sendo que o Brasil é hoje o terceiro maior produtor mundial de frutas, com mais de 1 milhão de toneladas de frutas exportadas no ano de 2020. No entanto, mesmo com essa elevada quantidade de frutas produzidas, nosso país ainda apresenta sérios problemas no que se diz respeito ao cultivo destas espécies. Atualmente, o monocultivo é a principal modalidade de cultivo de espécies frutíferas empregada no País. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática sobre o cultivo de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais. Para esta revisão, realizou-se um levantamento em artigos, teses, dissertações e monografias nos bancos de dados eletrônicos Google Acadêmico, Periódicos CAPES, SciELO e Biblioteca Digital Embrapa, publicados em inglês ou português, no período compreendido entre 2000 e 2020. A estratégia de busca baseou-se nos descritores fruticultura, sistema agroflorestal, fruticultura + sistema agroflorestal e Fruit growing + Agroforestry System. Os critérios para análise dos trabalhos foram pertinência do título ao tema, alinhamento do resumo ao tema da pesquisa e disponibilidade do artigo na íntegra na base de dados. Após todas as etapas de seleção, onze trabalhos foram selecionados para inclusão nesta revisão. Para a maioria das variáveis analisadas, os sistemas agroflorestais apresentaram resultados satisfatórios, indicando ser uma metodologia viável para o cultivo de espécies frutíferas. No entanto, a dificuldade de implantação, a falta de informações técnicas, a dificuldade de mecanização e a elevada necessidade de mão de obra são fatores que limitam a expansão deste sistema para todos os cultivos frutícolas do País.