O concreto é um dos materiais mais utilizados no mundo, sendo considerado por muitos o mais importante da Engenharia de Estruturas, por ser utilizado em diversas aplicações. Diante deste fato, surge a necessidade de técnicas de controle e investigação da sua condição de conservação. A inspeção preventiva das estruturas de concreto é uma estratégia necessária, visto que quanto mais rápido se identificar um problema no elemento, maior será a economia no procedimento de reparo. Um procedimento muito utilizado para avaliação da resistência do concreto é por meio do rompimento de testemunhos retirados da própria estrutura, porém esta técnica gera danos ao elemento analisado. Além deste método, existem outras técnicas para realizar estas avaliações, os ensaios não destrutivos, cujas técnicas permitem avaliar a condição das estruturas de concreto por meio de sua área superficial, evitando perda na capacidade resistente do elemento. A avaliação feita pela utilização de equipamentos, como o ultrassom e o esclerômetro, são exemplos de ensaios não destrutivos. As principais características destas técnicas de ensaios são: o processo simplificado de execução, a dispensa do processo de análise da região da estrutura a ser realizada o ensaio; a ausência de danos a estrutura, a agilidade na execução e disponibilidade instantânea dos resultados. O presente trabalho tem por objetivo utilizar as técnicas não destrutivas de esclerometria e ultrassom na avaliação do concreto. Para isto, foram realizados ensaios de esclerometria e ultrassom em três vigas do empreendimento analisado. Os resultados obtidos por meio das técnicas não destrutivas apresentaram boa concordância em relação aos ensaios destrutivos, cujos valores indicam que o concreto analisado apresenta excelente qualidade e resistência.