Trabalho de Conclusão de Curso
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- ItemEspaço tombado em construção: subsídios para a conservação da Colônia Santa Isabel em Betim / MG(2024-07-25) Tomanik, Raquel; Doutora Maria Cristina Rocha SimãoA Colônia Santa Isabel é um antigo sanatório para internação e tratamento da hanseníase inaugurado na década de 1930, em Betim/MG. Como parte da política sanitarista implementada pelo Estado nessa época, a colônia recebeu doentes de Minas Gerais e do Brasil, dando origem a um núcleo habitacional desconectado da malha urbana. Devido à sua importância histórica e cultural para a cidade, o conjunto da colônia foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Betim, em 2000. Enfrentando os desafios da inclusão e integração com o Município desde o fim do isolamento obrigatório na década de 1980, a localidade vive o conflito entre a preservação de seu traçado urbanístico e das construções expressivas do funcionamento como leprosário juntamente com a necessária continuidade da construção do espaço habitado e vivido por pessoas. Partindo desse contexto, foram levantadas informações históricas da localidade e, tendo em vista a situação atual do conjunto urbano – que preserva seu traçado original e possui a maior parte das construções residenciais modificadas –, são feitas reflexões sobre a conservação do núcleo tombado, considerando uma possível regulamentação do uso e ocupação do solo.
- ItemDossiê de tombamento: análise do sistema construtivo SR2 em Rondônia(2024-04-23) Oliveira, Tainá Sousa; Doutor Régis Eduardo Martins; Doutora Áurea Dayse Cosmo da SilvaNo contexto brasileiro, a exploração de recursos naturais e a utilização estratégica dos rios navegáveis destacam a região Norte, especialmente o estado de Rondônia, como um ponto de interesse econômico e social significativo há séculos. Este trabalho, focado no sistema construtivo SR2 e sua suposta inserção no município de Vilhena, explora as raízes da modernização e na interseção com a identidade cultural local. Através do estudo do caso de uma edificação pré-moldada do 5o BEC, evidencia-se a relevância de práticas construtivas inovadoras na resposta às necessidades imediatas de habitação durante períodos de intenso desenvolvimento, como a construção da BR-029 (atual BR-364), e como tais práticas foram integradas ao tecido social e urbano de Vilhena. Este dossiê de tombamento não só visa a preservação dessa herança arquitetônica, destacando seu valor histórico, cultural e técnico, mas também propõe diretrizes para a conservação e valorização desse patrimônio, em consonância com as normativas nacionais, estaduais e municipais, além de se alinhar às cartas patrimoniais internacionais. O trabalho reitera a importância de salvaguardar a memória coletiva e a identidade de Rondônia, reconhecendo esta edificação do período como testemunha material de um capítulo significativo da história da região, promovendo a conscientização sobre a necessidade de proteção e conservação de bens semelhantes para a posteridade.
- ItemAspectos legais do Patrimônio Cultural: a verticalização do entorno do conjunto arquitetônico da Praça Cônego Ulisses e Praça Menotti D'Áurea(2022-12-13) Rodrigo Torres Moreira OIiveira; Mestre Rodrigo Otávio de Marco MeniconiO artigo mostra a ineficácia das ferramentas de proteção do patrimônio cultural, como o tombamento, afirma também a importância da preservação, ponto inicial de análise deste estudo, mas que deixou evidente a pressão do mercado imobiliário e interesses públicos privados. O interesse surge na percepção da escassez de métodos arquitetônicos aplicáveis à concepção de projetos que dialoguem com o patrimônio. A cidade de Campo Belo/MG, traz consigo uma relação acerca de políticas públicas, atrelada aos processos urbanos de crescimento, sem planejamento urbano consolidado, buscando a valorização do seu patrimônio cultural e entorno, destaque para o Conjunto Paisagístico e Arquitetônico, porém sem garantias que possam assegurar a conservação do bem, devido à falta de aspectos legais que regulamente essas ferramentas de proteção. Por isso o trabalho abarca a historiografia, com autores que contextualizam a preservação, a ineficiência dos métodos de proteção existentes, demonstrando o poder de grupos mais seletos da sociedade, e o espaço urbano como objeto evidente do processo de acúmulo de capital. Concluindo que não se valoriza ou se protege o que não se conhece, o conhecimento é o mais importante instrumento para valorização, e permite o reforço efetivo na construção de uma cidade equilibrada.
- ItemDossiês de tombamento simplificados em Belo Horizonte: um estudo de caso(2024-07-16) Ferreira, Maria Clara Lara; Doutora Maria Cristina Rocha SimãoEste artigo é um estudo de caso sobre a gestão da Diretoria de Patrimônio Cultural de Belo Horizonte frente aos imóveis que se encontram com processos abertos de tombamento e inconclusos. O artigo apresenta um panorama sobre a gestão do patrimônio cultural belo-horizontino e as reverberações que os Dossiês Simplificados culminariam e culminaram frente à preservação do patrimônio cultural municipal. O objetivo é compreender os acertos, erros e possibilidades, através de uma análise crítica sobre a situação vivenciada entre a gestão municipal, a empresa contratada para execução dos projetos, os proprietários e, principalmente, o patrimônio cultural local.
- ItemObjeto de fé e patrimonialização: um estudo de caso da Igreja do Padre Eustáquio e a necessidade de sua preservação(2024-08-22) Silva, Cybele Nascimento.; Doutor Fabiano Gomes da SilvaO artigo apresenta a trajetória do padre Eustáquio van Lieshout, missionário holandês, que chegou ao Brasil, em 1925, e teve uma significativa influência religiosa e social em várias localidades, especialmente em Belo Horizonte. A veneração ao padre Eustáquio está profundamente enraizada na história de Belo Horizonte, através da formação do bairro Padre Eustáquio que se formou ao redor do Santuário da Saúde e da Paz. O estudo destaca a necessidade de preservar o patrimônio cultural e religioso do Santuário, discutindo os desafios e as resistências encontradas na implementação de medidas de preservação. A resistência das instituições religiosas em aceitar marcos legais de proteção é vista como uma barreira, pois há um receio de perda de autonomia sobre o patrimônio. Contudo, a preservação é vital para manter a memória e a identidade cultural da comunidade.