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    Metodologias disruptivas: um estudo sobre o desenvolvimento, implantação e resultado de ambientes de inovação na EPT
    (0001-04-25) Silva, Danilo Pertence; Jesus, Ângelo Magno
    A presente pesquisa foi norteada em consideração a utilização de Ambientes de Inovação na Educação Profissional e Tecnológica nos Institutos Federais com a proposta de Metodologias de Ensino Disruptivas, bem como sua contribuição, desafios e expectativas para o desenvolvimento do aluno em um modelo de educação integral, humana, omnilateral e completa. A fim de se aprofundar neste tema, foi definido como objeto de estudo a implantação de um modelo de metodologia disruptiva criada e desenvolvida pelo Instituto Federal, o IFMAKER, um laboratório de criação de protótipos, convencionais ou digitais com uma proposta no enriquecimento didático para a formação de estudantes em uma concepção completa de educação, nas quais se aplicam teorias como o “learning by doing” (aprender na prática). E assim, através de uma pesquisa bibliográfica diagnóstica, busca-se neste estudo conhecer sobre a aplicabilidade desta metodologia em questão já em andamento em alguns campi, bem como a estruturação da implantação diante aos docentes nos conteúdos fornecidos pelo projeto. Objetiva-se também analisar os resultados e suas contribuições para os envolvidos neste projeto, principalmente no que se refere à preparação do indivíduo em suas competências e habilidades para a inserção ao mundo do trabalho. Com isso, foi realizada uma revisão sistemática da literatura na qual foi levantada uma série de artigos a partir da base de dados de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) a respeito do tema. Estes estudos foram avaliados qualitativamente com o objetivo de se identificar boas práticas relacionadas ao desenvolvimento de atividades educacionais e à coordenação destes ambientes de inovação. Assim, estudando um modelo inovador em funcionamento, consegue-se a partir desta análise propor possíveis melhorias se caso for, e ainda promover uma abertura de pesquisa para futuros projetos que podem se aprofundar mediante ao conhecimento adquirido nesta pesquisa. Neste sentido, com base nos dados qualitativos encontrados na revisão, foi realizada a produção de um guia contendo as diretrizes e boas práticas para coordenação dos ambientes IFMAKER com o objetivo de auxiliar nos aspectos educacionais, gerenciais e sociais no contexto dos Ambientes de Inovação.
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    Políticas de enfrentamento ao assédio contra mulheres nos cursos de pós-graduação Stricto Sensu do Instituto Federal de Minas Gerais
    (2025-04-04) Oliveira, Mauro Júnior Moraes de Oliveira; Profa. Dra. Heleniara Amorim Moura
    O presente estudo aborda o tema do assédio contra as mulheres nos cursos de pós-graduação stricto sensu, com um enfoque especial sobre acadêmicas do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). As dificuldades que as mulheres enfrentam ao conciliar a vida acadêmica com responsabilidades familiares, sociais e profissionais são, segundo artigos e reportagens, muitas vezes, intensificadas pelas práticas de assédio moral no ambiente acadêmico. Tais fatores tornaram-se uma preocupação, especialmente ao observar o impacto negativo que essas práticas têm sobre a saúde mental e a carreira acadêmica das mulheres. Nesse contexto, o objetivo geral deste trabalho é realizar uma análise sobre as políticas de combate ao assédio a estudantes mulheres nos cursos de pós-graduação do IFMG, com vistas ao desenvolvimento de material institucional – Cartilha com referências sobre a temática. A metodologia tem abordagem qualitativa e teve como procedimentos a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental, seguidas da análise dos dados com base na análise de conteúdo Bardin (2016), com a finalidade de apresentar as principais falhas e dar respaldo a alunas nos cursos de pós-graduação do IFMG em casos de assédio moral, além de divulgar pontos sobre assédio moral e assim prevenir a instituição quanto a essa prática às alunas no decorrer dos cursos de pós-graduação. Sendo uma Cartilha de esclarecimentos e orientações de como proceder em tais situações.
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    METODOLOGIAS DISRUPTIVAS
    (0001-04-25) Silva, Danilo Pertence da; Jesus, Ângelo Magno de
    A presente pesquisa foi norteada em consideração a utilização de Ambientes de Inovação na Educação Profissional e Tecnológica nos Institutos Federais com a proposta de Metodologias de Ensino Disruptivas, bem como sua contribuição, desafios e expectativas para o desenvolvimento do aluno em um modelo de educação integral, humana, omnilateral e completa. A fim de se aprofundar neste tema, foi definido como objeto de estudo a implantação de um modelo de metodologia disruptiva criada e desenvolvida pelo Instituto Federal, o IFMAKER, um laboratório de criação de protótipos, convencionais ou digitais com uma proposta no enriquecimento didático para a formação de estudantes em uma concepção completa de educação, nas quais se aplicam teorias como o “learning by doing” (aprender na prática). E assim, através de uma pesquisa bibliográfica diagnóstica, busca-se neste estudo conhecer sobre a aplicabilidade desta metodologia em questão já em andamento em alguns campi, bem como a estruturação da implantação diante aos docentes nos conteúdos fornecidos pelo projeto. Objetiva-se também analisar os resultados e suas contribuições para os envolvidos neste projeto, principalmente no que se refere à preparação do indivíduo em suas competências e habilidades para a inserção ao mundo do trabalho. Com isso, foi realizada uma revisão sistemática da literatura na qual foi levantada uma série de artigos a partir da base de dados de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) a respeito do tema. Estes estudos foram avaliados qualitativamente com o objetivo de se identificar boas práticas relacionadas ao desenvolvimento de atividades educacionais e à coordenação destes ambientes de inovação. Assim, estudando um modelo inovador em funcionamento, consegue-se a partir desta análise propor possíveis melhorias se caso for, e ainda promover uma abertura de pesquisa para futuros projetos que podem se aprofundar mediante ao conhecimento adquirido nesta pesquisa. Neste sentido, com base nos dados qualitativos encontrados na revisão, foi realizada a produção de um guia contendo as diretrizes e boas práticas para coordenação dos ambientes IFMAKER com o objetivo de auxiliar nos aspectos educacionais, gerenciais e sociais no contexto dos Ambientes de Inovação.
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    MEU IFMG, MEU LUGAR: Um Estudo sobre Representações Sociais e Acolhimento no Ensino Médio Integrado
    (2025-03-19) Campos, Rosileni Pereira de Morais Campos; Doutor Pablo Menezes e Oliveira
    Esta pesquisa tem como objetivo analisar a forma como os IFMG Campus Ouro Branco é percebido pela comunidade que o cerca, tendo como base teórica a Teoria das Representações Sociais de Serge Mocovici para compreender as múltiplas identidades construídas pelos discentes, pais e responsáveis. Para tanto, definindo-se como objetivo geral investigar as representações sociais associadas à instituição, considerando como espaço de Educação Profissional e Tecnológica e seu papel na formação humana integral. Diante disso, a pesquisa estabelece os seguintes objetivos específicos: mapear o perfil socioeconômico e cultural dos alunos recém-ingressos do 1º ano do Ensino Médio Integrado; analisar as representações sociais dos estudantes, pais e responsáveis sobre o IFMG Campus Ouro Branco; e desenvolver um produto educacional que fortaleça a identidade institucional e contribua para o acolhimento e adaptação dos ingressantes .A pesquisa caracteriza-se como aplicada, descritiva e exploratória, de abordagem qualiquantitativa, utilizando pesquisa de campo. Como instrumentos de coleta de dados foram aplicados questionários presenciais aos estudantes ingressantes do Ensino Médio integrado, além de questionários eletrônicos direcionados aos seus responsáveis. A análise dos dados foi realizada com base na Análise de Conteúdo de Bardin, compreendendo as fases de pré-análise, exploração e inferência teórica. Os resultados evidenciaram que as representações sociais sobre o IFMG Campus Ouro Branco são construídas a partir de expectativas acadêmicas, oportunidades de formação e desafios na adaptação ao Ensino Médio Integrado. Além disso, foi identificada uma relação entre identidade racial e procedência educacional, apontando que a autodeclaração racial é mostrada menos frequente entre estudantes oriundos da rede privada, o que sugere a necessidade de maior debate sobre diversidade e pertencimento institucional. Diante desses achados, foi desenvolvido e validado o produto educacional "Guia para o Ensino Médio Integrado: Meu IFMG, meu lugar, um mapa de experiências interativo para o acolhimento e a adaptação dos ingressantes, permitindo-lhes conhecer os espaços, serviços e dinâmicas institucionais do IFMG de maneira acessível e lúdica. A aplicação do material declarou sua relevância e alcance, sendo amplamente recomendada pelos participantes da pesquisa. Por fim, espera-se que esta pesquisa contribua para o fortalecimento da identidade acadêmica do IFMG junto à comunidade, alinhando-se ao princípio da formação omnilateral, que rege a Educação Profissional e Tecnológica. Recomenda-se que estudos futuros ampliem a investigação sobre o impacto das representações sociais na permanência e sucesso dos estudantes, bem como a relação entre identidade racial e pertencimento institucional no Ensino Médio Integrado.
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    Repensando o currículo do Ensino Médio Integrado: o des(encontro) entre o dito e o feito para uma Educação Libertadora Antirracista
    (2025-03-26) Marciano, Daiane Aparecida Mesquita; Doutora Marie Luce Tavares
    Esta investigação, em seu cerne, analisa se há uma construção de um currículo antirracista no Projeto Pedagógico dos Cursos (PPCs) do Ensino Médio Integrado de um Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais. Nesse cenário, é importante considerar que a Lei 10.639/2003, alterada para a nova Lei 11.645/2008, é um marco político tido como referência dentro do Movimento Negro contemporâneo, embora ainda não suficiente, para o avanço de uma educação antirracista nos currículos escolares. Tem-se, como um dos pressupostos, que os currículos escolares brasileiros – sobretudo os PPCs direcionados aos estudantes do Ensino Médio Integrado nos Institutos Federais – estão distantes de um currículo antirracista. Ao discutirmos o tema da educação antirracista, almejamos a construção de um currículo escolar que seja mais abrangente em relação às questões étnico-raciais, em especial em consonância com a Lei 11.645/2008. Nesse contexto, este estudo possibilita, através de uma abordagem qualitativa, por meio da Análise de Conteúdo, uma análise nos currículos, além de entrevistas semiestruturadas com docentes e coordenadores de curso da instituição, promovendo, desse modo, uma contribuição significativa à formulação de um currículo de natureza antirracista, especificamente direcionado ao âmbito do Ensino Médio Integrado, o qual, em sua interação com a esfera da Educação Profissional e Tecnológica, seja capaz de fortalecer uma abordagem educacional voltada à omnilateralidade e formação integral para os discentes. Com base nesse contexto, uma das empreitadas desta pesquisa consistiu no desenvolvimento da Cartilha “A mudança começa em mim: Cartilha de introdução ao Letramento Racial”, um produto educacional que se destina a servir como um recurso de auxílio para professores, educadores e demais profissionais da área educacional. Assim, o produto educacional propõe-se a atender à exigência da CAPES, alojando-se ao macroprojeto de “Organização do Currículo Integrado na EPT”, incluído à linha de pesquisa “Organização e Memória de Espaços Pedagógicos na EPT”. Em virtude de sua natureza pedagógica, a cartilha trouxe estratégias antirracistas, delineadas com o propósito de auxiliar os docentes no que tange à elaboração dos conteúdos em sala de aula, alinhando o ensino a um substrato teórico para a abordagem das questões étnico-raciais. Por fim, esta pesquisa trouxe, como resultado, relatos de coordenadores e de docentes que apontam para uma ausência de formação continuada que lhes permitisse – até mesmo – um trabalho com as relações étnico-raciais em sala de aula, o que podemos encarar, de repente, como um silenciamento da própria instituição com esse trabalho, já que é importante que a instituição, sempre, posicione-se sobre o assunto e fortaleça políticas e projetos que envolvam os discentes e toda a comunidade acadêmica em temas raciais – não somente o racismo, mas a valorização da comunidade negra, a história, a cultura e as visões identitárias – inclusive núcleos como o NEABI – que ocorre e existe na instituição. O caminho, portanto, é muito longo, e envolve diferentes atores: desde a direção, como um fator institucional, até os próprios alunos, os quais, muitas vezes, se veem apagados no próprio currículo. Dessa forma, a instituição – alunos, professores, direção, comunidade externa e os próprios pesquisadores – devem se unir na promoção de uma educação antirracista, para que o dito e o feito possam andar juntos.