Trabalho de Conclusão de Curso

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    Projeto integrador e pandemia da COVID-19: análise do ensino de Geografia durante o ensino remoto emergencial no IFMG Campus Ouro Preto
    (0005-12-23) Rodrigues, Daiana de Sousa; Doutora Caroline Delpupo Souza
    A presente pesquisa objetivou analisar a contribuição do desenvolvimento do Projeto Integrador para o ensino de Geografia no Ensino Médio, no período de pandemia no IFMG, campus Ouro Preto. Nesse período o ensino na instituição foi desenvolvido através do ensino remoto, foram utilizadas plataformas digitais para o desenvolvimento das aulas. Para tal fim, foi utilizado alguns passos, tais como: fazer a caracterização do Ensino Remoto Emergencial, praticado no IFMG Ouro Preto; bem como descrever sobre o projeto integrador desenvolvido no IFMG campus Ouro Preto no período da pandemia e verificar as contribuições e os desafios do projeto integrador na relação docente no ensino de Geografia no Ensino Médio. Também foi realizado o levantamento bibliográfico sobre o Ensino de Geografia, o papel e a formação dos professores de Geografia, a importância da Geografia Escolar e a adoção do Ensino Remoto Emergencial – ERE. Para tal finalidade, foi aplicado como método para coleta dos dados do estudo de caso, entrevistas semiestruturadas com professores de Geografia, a fim de compreender o ensino remoto emergencial praticado no IFMG campus Ouro Preto. O Ensino Remoto foi introduzido de forma emergencial no país devido à pandemia SARS-CoV-2, assim faz-se necessário compreender que o seu processo de introdução nas escolas foi difícil devido à falta de preparo dos alunos e professores a esse novo cenário. Os resultados mostram que a introdução e o desenvolvimento do Projeto Integrador na instituição IFMG Campus Ouro Preto, apresentou muitos desafios e contribuições tanto para os professores, quanto para os alunos. Entre as contribuições podemos citar trabalhar o conteúdo de forma integrada, o que ajudou os alunos nesse período. No entanto, outro desafio muito importante obtido foi a falta de integração dos alunos nas aulas síncronas. Por fim, os professores entrevistados apresentaram alguns pontos que podem ser melhorados em futuros projetos integradores. Contudo fica em pauta os desafios enfrentados durante o ensino remoto para que sejam posteriormente melhorados.
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    Microestruturas de vertissolos em litossequência do semiárido brasileiro: contribuições ao estudo das origens e evolução pedológica
    (2024-01-19) Damasceno, Andressa Carvalho; Doutora Caroline Delpupo Souza
    Presentes na região do Semiárido brasileiro, os Vertissolos são solos que apresentam horizonte vértico e são constituídos por material mineral e pequena variação textural ao longo do perfil. Apresentam uma consistência plástica devido à presença de argilas de alta atividade. Durante seu ciclo de umedecimento e secagem ocorrem os fenômenos de contração e expansão do solo, o qual conduz ao desenvolvimento de características como fendas, slickensides e gilgai. Este trabalho buscou contribuir para o avanço do conhecimento relacionado a gênese de dois perfis de Vertissolos na região do Semiárido brasileiro, formados a partir de diferentes litologias, localizados na região de Madalena, Ceará. Como base para esse estudo, foram empregadas as técnicas da Micromorfologia de solos. Sob uma óptica mais específica, foi possível também: i) identificar, descrever e analisar o significado genético de feições micromorfológicas presentes em seções finas; ii) comparar a mineralogia desses diferentes materiais de origem, ambos desenvolvidos na região do Semiárido brasileiro. A técnica utilizada na coleta das amostras indeformadas seguiu os conceitos de Castro e Cooper (2019), sendo coletadas amostras dos dois perfis após a abertura das trincheiras. Os solos coletados foram acomodados em caixas de transporte e enviados para a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - ESALQ/USP, em Piracicaba/SP para posterior impregnação em lâminas delgadas no laboratório de Micromorfologia de solos da referida instituição. As análises das lâminas foram realizadas no Laboratório de Pedologia da CODAGEO - Coordenação de Geografia do IFMG - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, campus Ouro Preto. Após as descrições micromorfológicas e análises das lâminas, foram constatadas a elevada presença de minerais alterados, nódulos orgânicos e zonas de ferruginização, bem como os processos de ferruginização, carbonação e bissialitização. Assim, as análises micromorfológicas indicaram que a constituição mineralógica dos materiais de origem, os processos pedogenéticos encontrados e o clima do Semiárido brasileiro contribuíram para a formação dos Vertissolos na cidade de Madalena, Ceará.
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    O uso dos recursos audiovisuais para o ensino de Geomorfologia: um estudo de caso dos alunos do primeiro ano do Ensino Médio, IFMG - Campus Ouro Preto
    (2024-02-23) Paula, Sandy da Conceição de; Doutora Cecília Félix Andrade Silva
    Este trabalho é resultado de um estudo de caso que teve como objetivo analisar a utilização de vídeos no ensino de Geografia, atividade aplicada em aulas cujos conteúdos estão ligados à Geomorfologia. A atividade foi desenvolvida por sete turmas do primeiro ano do ensino médio do Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto. A pesquisa foi de natureza qualitativo-interpretativa, onde foi proposto que os alunos desenvolvessem a criação de um vídeo ou de uma animação para explicar a temática dos processos endógenos conforme orientações elaboradas pelo professor regente. Como resultado, houve muita interatividade, criatividade e participação, uma vez que a aprendizagem ocorreu de forma conectada aos meios digitais, permitindo maior interação entre os alunos, proporcionando oportunidades de aquisição de novos conhecimentos e habilidades por meio do trabalho em equipe.
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    Mapeamento das lagoas marginais durante a ocorrência de pulsos de inundação no alto curso do rio São Francisco - MG
    (2023-09-12) Silva, Nayara Jamine; Doutor Diego Alves de Oliveira
    Áreas úmidas são sistemas complexos, ainda não totalmente compreendidos pela ciência. Desempenham funções importantes para o ecossistema, como regularização do nível de água entre períodos de seca e úmidos, suporte ao ecossistema local, purificação da água e estoque de carbono. Essas áreas estão diminuindo antes de serem devidamente identificadas e registradas, indicando a necessidade de pesquisas que busquem compreender, identificar e enfatizar sua importância. O objetivo desta pesquisa é utilizar imagens de satélite para identificar, mapear a localização e extensão de áreas úmidas na forma de lagoas marginais que ocorrem longitudinalmente na planície de inundação. A área de estudo está inserida no alto curso do rio São Francisco, desde sua nascente, coordenadas 20°18'27,23"S, 46°32'10,42"O, na região da Serra da Canastra, até o início do lago de Três Marias, 18°57'46,66"S, 45° 7'17,50"O. No contexto dos pulsos de inundação foram identificados por meio de dados fluviométricos da estação Ponte do Chumbo, monitorada pela Agência Nacional das Águas, aplicados recursos e técnicas de sensoriamento remoto, com as imagens do satélite Landsat 5, sensor TM, adquiridas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) com o objetivo de identificar e mapear a localização e extensão das áreas úmidas dos anos de 1997 e 2008. Essas imagens foram processadas no programa QGIS, versão 3.16. Como resultado, foram obtidas imagens falsa cor para as duas datas para as quais foram elaboradas a chave de fotointerpretação. O principal alvo de análise foi a resposta espectral da água, partindo do pressuposto de que as lagoas marginais são suscetíveis à diferentes dinâmicas hidrológicas. Os mapas foram produzidos com imagens registradas em 08/01/1997, cuja cota do rio era de 1.232 cm, onde foram identificadas 80 feições consideradas áreas úmidas, com extensão total de 584,88 km2. O mapa para a data de 12/04/2008, em que a cota do rio era de 782 cm, foram identificadas 209 feições consideradas como áreas úmidas e com extensão total de 176,24 km2. As composições coloridas falsa cor mais adequadas para identificar as áreas úmidas foram RGB543 e RGB743.
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    Práticas laboratoriais como recurso didático para a elaboração de atividades para o ensino de solos: estudo de caso dos alunos do Ensino Médio da Escola Estadual de Ouro Preto
    (2024-01-15) Paula,Geovana Maria Freitas de; Doutor Diego Alves de Oliveira; Doutora Caroline Delpupo de Souza
    Este trabalho deriva dos esforços empreendidos em torno da proposição de novas metodologias educacionais como alternativas para superar problemas históricos nas relações de ensino e aprendizado, grandemente presentes na rede pública de ensino brasileira. Seu objetivo é conceber e executar práticas pedagógicas em Educação em Solos para estudantes do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Ouro Preto (MG), correlacionando-as com a temática das Unidades de Conservação. Além disso, pretendeu-se realizar reflexões acerca do uso de metodologias ativas para o ensino de Geociências na educação básica. Inicialmente, realizou-se um levantamento bibliográfico de artigos no portal de periódicos da CAPES. Posteriormente, foram conduzidos trabalhos de campo no Parque Natural Municipal das Andorinhas (PNMA), a partir de um transecto, no qual foram identificados quatro sítios geomorfológicos, nos quais foram abertos perfis, sendo coletadas amostras em cada um. Elas foram submetidas a análises laboratoriais de caráter exploratório no Laboratório de Geografia Física do IFMG campus Ouro Preto. Esta etapa foi fundamental para o reconhecimento das propriedades morfológicas, físicas e químicas dos solos utilizados nas práticas pedagógicas. Foram elaboradas cinco aulas práticas que, posteriormente, foram executadas na escola alvo deste estudo. Os resultados obtidos demonstram que a utilização de metodologias ativas é muito eficaz para a compreensão de conteúdos relacionados ao estudo dos solos, frequentemente considerado abstrato.