Bacharelado em Engenharia Civil
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Navegando Bacharelado em Engenharia Civil por Programas e cursos "Bacharelado em Engenharia Civil"
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- ItemAnálise de risco de movimentos de massa no entorno do IFMG – Campus Piumhi(2025-03-12) Barbosa, Lucas Fernandes Pio; Mestre Tatiane Oliveira FailacheA cidade de Piumhi-MG, localizada na região centro-oeste de Minas Gerais, caracteriza-se por ter uma economia estabelecida no setor agropecuário e por apresentar uma considerável declividade devido à presença de serras na região. O município passa por um processo de crescimento urbano, evidenciado pelo crescente número de construções pela cidade, causando o aumento do perímetro urbano. Por causa de fatores geológicos e geotécnicos e combinado a uma possível carência de um planejamento adequado, o município pode se tornar suscetível a movimentação de massa. Com isso, a análise de riscos se mostra favorável para minimizar os danos a população e prejuízos econômicos em eventuais desastres naturais. Neste trabalho foi examinado o risco de movimentos de massa em terrenos no entorno do IFMG – Campus Piumhi no município de Piumhi-MG, sendo no total 5 pontos analisados no trabalho. Para essa análise, foi utilizada uma ficha de inspeção, adaptada do Ministério das Cidades (2007), Pereira (2017) e Campos (2011), com os fatores geológicos e geotécnicos relevantes para o acontecimento desse tipo de desastre natural. A partir dos resultados da avaliação, será estipulado o grau de risco do local a partir da classificação proposta por Campos (2011). Dos 5 pontos analisados no trabalho com o uso da ficha, 3 possuem risco alto, 1 possui risco médio e 1 possui risco baixo.
- ItemAs ferrovias brasileiras: políticas nacionais, desafios e perspectivas(2025-03-20) Oliveira, Araquém Júnio Gomide; Mestre Humberto Coelho de MeloO presente trabalho visa oferecer uma caracterização dos principais aspectos do setor ferroviário brasileiro, considerando desde sua origem histórica até os dias atuais e suas perspectivas futuras. A inauguração da primeira ferrovia brasileira data do ano de 1854 com uma extensão de 14,5 km, e após décadas o país atingiu em 1922 uma extensão total da malha ferroviária de 29.341 km, sendo esse o maior período de crescimento, chegando no ano da Revolução Brasileira, em 1930, com 32.478 km. Nos anos posteriores o Governo Federal priorizou o investimento no setor rodoviário, deixando os demais setores de lado e seguidamente o setor sofreu impactos de investimento devido a Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, no final da década de cinquenta as ferrovias brasileiras foram estatizadas, durante esse período o setor não se desenvolveu como esperado, muito devido à falta de investimento de administração ineficiente. Essa fase durou até 1997, quando as ferrovias nacionais foram privatizadas, situação que prevalece até nos dias atuais. Hoje a malha ferroviária conta com pouco mais de 30 mil km, apesar de não ter um crescimento em extensão, a capacidade de carga transportada foi aumentada, isso devido a melhoria da qualidade da malha, das locomotivas e vagões. Ao longo de sua história, o setor ferroviário enfrentou diversos desafios, incluindo a falta de investimentos em infraestrutura, manutenção, a concorrência com outros modais de transporte e a falta de regulamentação adequada. Políticas públicas e parcerias com o setor privado têm sido adotadas para reverter esse quadro, resultando em um aumento gradual no transporte de cargas e passageiros, com destaque ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento, que visa um investimento de 91,3 bilhões de reais no setor ferroviário. No entanto, desafios como complexidade regulatória e concorrência com outros modais persistem. Apesar disso, as perspectivas para o setor ferroviário são positivas, especialmente considerando a demanda global por transporte ferroviário e a conscientização ambiental. A sustentabilidade das operações e o desenvolvimento de políticas nacionais eficientes são essenciais para garantir o papel das ferrovias brasileiras no futuro do país. Por fim, os atuais investimentos e políticas públicas no setor, irão contribuir para o aumento da capacidade de transporte de carga, maior eficiência, intermodalidade e sustentabilidade no setor, mas ainda assim, para atingir uma meta a longo prazo proposta pelo Governo Federal, os investimentos ainda são insuficientes.
- ItemVidros inteligentes na construção civil(2024-08-21) Oliveira, Eduardo Toledo; Mestre Thiago Pastre PereiraEste trabalho investiga os avanços e as aplicações dos vidros inteligentes na construção civil, destacando seu potencial para promover eficiência energética, conforto ambiental e bem-estar dos ocupantes. Inicialmente, são apresentados os diferentes tipos de vidros inteligentes, como os vidros de cristal líquido, eletrocrômicos e fotocrômicos, com uma análise detalhada de suas características e funcionamento. A pesquisa examina como a modulação da transmissão de luz, através da aplicação de campos elétricos, influencia a orientação molecular dos cristais líquidos e, consequentemente, a transmissão de luz. Além disso, o estudo analisa os impactos dos vidros inteligentes na eficiência energética e no controle solar em edifícios, demonstrando como a adaptação desses vidros às condições ambientais pode otimizar a entrada de luz natural, reduzindo o consumo de energia para iluminação e climatização. Também são exploradas as possibilidades de integração dos vidros inteligentes com sistemas de automação, proporcionando maior eficiência operacional. Por fim, são discutidos os aspectos econômicos e de sustentabilidade, enfatizando os benefícios ambientais e de bem-estar proporcionados por essa tecnologia inovadora. O trabalho conclui com uma reflexão sobre os avanços recentes e as perspectivas futuras para o desenvolvimento e implementação dos vidros inteligentes na construção civil, consolidando sua relevância como uma solução promissora para edificações sustentáveis e tecnologicamente avançadas.