Bacharelado em Engenharia de Alimentos
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Navegando Bacharelado em Engenharia de Alimentos por Autor "Doutora Rafaela Corrêa Pereira"
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- ItemAvaliação do potencial biotecnológico dos microrganismos da kombucha(2025-02-27) Barreiros, Alice Geovana Silveira; Doutora Rafaela Corrêa Pereira; Doutrora Clara Suprani MarquesO uso de enzimas em processos industriais tem crescido de forma expressiva e contínua, impulsionando a demanda por novas cepas microbianas com potencial biotecnológico. A busca por microrganismos produtores de enzimas abrange diversas fontes naturais, dentre as quais se destaca a kombucha, uma bebida fermentada amplamente apreciada por consumidores que buscam alternativas mais saudáveis, livres de aditivos químicos e nutricionalmente enriquecidas. Este estudo teve como objetivo o isolamento e cultivo de bactérias acéticas e outros microrganismos presentes na kombucha, bem como a avaliação de seu potencial enzimático para a produção de amilases, proteases e lipases. Os resultados demonstraram atividade amilolítica, evidenciada pela formação de halos de degradação do amido. No entanto, apesar do crescimento microbiano, não foram observados halos de proteólise e lipólise, indicando ausência de atividade proteolítica e lipolítica nas condições experimentais adotadas. A incapacidade de degradação da lipase e da protease pode estar relacionada à ausência de genes codificadores de lipases e proteases extracelulares ou à inadequação das condições ambientais para sua expressão. Dessa forma, conclui-se que as bactérias isoladas possuem a capacidade de degradar amido, mas não demonstram eficiência na degradação de lipídeos e proteínas nas condições avaliadas.
- ItemPercepções sobre fontes alternativas de proteína: um estudo transversal descritivo com consumidores brasileiros(2025-02-27) Pedrosa, Lorrayne Nascimento; Doutora Rafaela Corrêa Pereira; Amanda Camilo GracianoCom o aumento populacional e a preocupação com bem-estar animal e meio ambiente, a busca por outras fontes de proteína, além da carne, tem aumentado. O consumo de insetos tem sido uma das apostas para o futuro e acredita-se que a melhor forma de inseri-los na dieta seja de maneira indireta, como a farinha de insetos incorporada em outros produtos. A carne cultivada e impressa são opções que surgiram recentemente, mas sua aceitação pode ser dificultada pela associação a frases como ‘não natural’ e ‘brincar de Deus’. O objetivo deste trabalho foi explorar as percepções dos consumidores sobre as fontes de proteína que podem surgir num mercado futuro, por meio de uma pesquisa de mercado. Essa é uma pesquisa descritiva, com uma abordagem quantitativa e corte transversal. A amostra deste estudo foi composta por usuários de mídias sociais do Brasil e o instrumento de pesquisa utilizado foi um questionário online, aplicado entre novembro de 2024 e janeiro de 2025. No questionário online, foram feitas perguntas para a caracterização sociodemográfica, hábitos de consumo de carne, análise da repulsa alimentar dos entrevistados, baseada na FDS-SHORT, avaliação do conhecimento de cada fonte de proteína do presente estudo e a probabilidade de experimentar e inserir cada uma em suas dietas. A análise de resultados foi feita utilizando planilhas geradas pela própria plataforma de aplicação do questionário e pelo software JASP. A fonte de proteína que obteve maior mediana na probabilidade de experimentar foi a carne cultivada e a menor foi o prato com larvas. Já para a probabilidade de substituir um alimento comum pelos em questão, a carne cultivada também obteve maiores notas e o prato com larvas, menores. A baixa aceitação ao prato com larvas e também ao hambúrguer com insetos pode estar ligada ao fato de muitos os considerarem repugnantes, além de terem medo e também pela falta de conhecimento sobre os mesmos. Os principais fatores que influenciam a aceitação da carne cultivada e da carne impressa são parecidos: fatores pessoais, sociais e falta de conhecimento. A disponibilização de informações sobre essas fontes de proteína pode auxiliar significativamente em sua aceitação. Com esse estudo, pode-se concluir que, por mais que as pessoas estejam dispostas a experimentar esses produtos, a chance de inseri-los em suas dietas é baixa.
- ItemProposta de implementação de nova rotulagem nutricional dos produtos lácteos "Sabores do IFMG"(2025-02-27) Santos, Maysa Cristina; Doutora Rafaela Corrêa PereiraOs rótulos dos alimentos possuem o papel de comunicação entre a empresa e o consumidor, a fim de transmitir informações cruciais para a decisão de compra. Assim, em 2020, a ANVISA aprovou novas leis que atualizam as normas para os rótulos dos alimentos, com o intuito de trazer clareza das informações para os consumidores. Com isso, este trabalho teve como objetivo implementar as novas legislações vigentes nos rótulos dos produtos lácteos produzidos no IFMG – Campus Bambuí. Foram criadas tabelas nutricionais e desenvolvidos novos rótulos para os produtos, contendo todas as informações que são obrigatórias, de acordo com a legislação. Os resultados apresentaram mudanças grandes em relação aos rótulos que existiam anteriormente e, como principal mudança, destaca-se a adição da tabela nutricional e lupas de “ALTO EM” na maioria dos produtos estudados. Com isso, pode-se concluir que a metodologia utilizada foi eficiente e que as informações dispostas trazem maior clareza para o consumidor.