Bacharelado em Agronomia
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Navegando Bacharelado em Agronomia por Orientador "Doutora Graziele Wolf de Almeida Carvalho"
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- ItemCondições higiênico-sanitárias de alfaces cultivadas e comercializadas no município de São João Evangelista -MG(2016-12-16) Vitor, Everson Henrique da Silva; Doutora Graziele Wolf de Almeida CarvalhoAs hortaliças sãoespécies vegetais amplamente utilizados na alimentação humana devido ao seu valor nutricional e calórico. As hortaliças folhosas, como a alface (Lactuca sativa), quando não manuseadas da forma correta se tornam veículos potenciais de contaminação do homem, o que ocorre devido o consumo in natura de espécimes com condições físico-sanitárias inadequadas, onde as mesmas oferecem maiores condições para retenção e sobrevivência de micro-organismos patogênicos.O objetivo deste estudo foi avaliar as condições sanitárias de alfaces cultivadas e comercializadas no município de São João Evangelista-MG, quantoà presença de microorganismos indicadores de contaminação fecal, a partir da avaliação das condições higiênico-sanitárias de cultivo e comercialização das alfaces. Para tal estudo, foi feito um levantamento de produtores que participam da produção e comercialização de hortaliças no município. Dos mesmos, foram selecionados cinco produtores para visita de suas propriedades e posteriormente, realizou-se a análise bacteriológicadas hortaliças produzidas nas hortas e comercializadas em pontos de comercialização. As amostras de alface foram analisadas no Laboratório de Águas do IFMG-SJE, procedendo-sea lavagem das alfaces, sendo em seguida feita a análisemicrobiológica da água de lavagem segundo a técnica de tubos múltiplos para detecção de coliformes termotolerantes. Os parâmetros de contaminação foram estabelecidos em função da resolução n ° 12/2001 da ANVISA. A partir dos resultados, hortaliças coletadas diretamente nas hortas H2 e H5, apresentam altos índices de contaminação por coliformes apresentando valores bem superiores ao permitido pela legislação vigente que é um limite de 100 NMP/g. Nos pontos de comercialização, todas as hortaliças oriundas da H2 apresentaram altos níveis de contaminação por coliformes termotolerantes. Não houve diferença significativa entre as amostras coletadas diretamente na horta e as amostras comercializadas
- ItemExtensão rural, histórico, realidade e limitações: uma revisão sistêmica(2016-11-04) Santos, Ana Cristina Oliveira; Doutora Graziele Wolf de Almeida CarvalhoO surgimento da Extensão é tratado em diversos momentos históricos da formação da humanidade. Entretanto, a institucionalização da extensão rural ocorreu nos Estados Unidos em meados do século XVIII, no ano de 1914, numa época de grandes transformações de diversos setores da economia americana, a partir da Revolução Industrial. No Brasil, as ações de extensão rural estão presentes desde o final da década de 40, com a criação da Associação de Crédito e Assistência Técnica Rural de Minas Gerais – ACAR-MG. As instituições de extensão rural surgiram movidas pela ideologia da modernização vinculadas com a ideia de que o incremento de técnicas modernas de produção causariam melhorias nas condições de vida das populações no meio rural, por meio do modelo de difusão de tecnologia. Tal ideia foi motivo de grandes discussões nos meios acadêmicos, e teve como principal expoente Paulo Freire, através de sua obra Extensão ou Comunicação?”. Hoje, a assistência técnica e a extensão rural têm importância fundamental no diálogo entre os centros de pesquisa agropecuários e o mundo rural, contribuindo efetivamente por meio de processos participativos para o desenvolvimento local sustentável. Esse trabalho teve como objetivo principal realizar um estudo sobre a jornada da extensão rural e assistência técnica no Brasil e em Minas Gerais, analisando históricos e confrontando aspectos teóricos e práticos para assim entender e apresentar os limites e obstáculos a prática dessa atividade.
- ItemQualidade de Águas de Irrigação de Hortas no Município de São João Evangelista-MG(2016-12-12) Silva, Ítallo Jesus; Doutora Graziele Wolf de Almeida CarvalhoA água é fundamental para os ecossistemas sendo o recurso mais precioso da humanidade. A qualidade da água é resultante de fenômenos naturais e da atuação do homem. Com o crescimento natural da população e a contaminação das águas por diversas substâncias, obter uma água de boa qualidade torna-se cada vez mais difícil e mais custoso. O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos da qualidade da água utilizada na irrigação de hortas no município de São João Evangelista, Minas Gerais, quanto aos parâmetros biológicos de coliformes termotolerantes (Escherichia coli) e físico-químicos, como o pH, a turbidez e sólidos solúveis totais. Foi realizado um levantamento dos horticultores que produzem e comercializam no município. Dentre esses, seis foram selecionados para visitas às propriedades e análises de água. Para caracterizar a propriedade foram aplicados questionários aos produtores. As amostras de água foram coletadas em duas réplicas em cada horta e levadas para o Laboratório de Qualidade de Água do IFMG-SJE para análise. As análises das amostras foram comparadas com a Resolução n° 357/05 do CONAMA, para águas de Classe 1, que são destinadas a irrigação de hortaliças consumidas cruas. De acordo, com os resultados das análises, as águas das propriedades se encontram dentro dos padrões exigidos. Apenas as propriedades H2, H4 e H5 apresentaram pH abaixo de 6, mostrando que a água utilizada na irrigação está acida. Ao final, os produtores receberam o laudo contendo informações a respeito da qualidade da água utilizada na sua irrigação. Como foi levantado no questionário, a água utilizada na irrigação também é consumida sem prévio tratamento pelos moradores, sabe-se que água para consumo humano tem exigências mais rígidas para ser considerada potável. Sendo assim, foi indicado a desinfecção da água para inativação dos microrganismos patogênicos.