Bacharelado em Agronomia
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Navegando Bacharelado em Agronomia por Orientador "Doutor Wemerson Geraldo Magalhães"
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- ItemAproveitando do soro de leite para a produção de doce(2018-12-04) Papa, Geraldo Magela; Doutor Wemerson Geraldo Magalhães; Doutora Sidilene Aparecida Silva GonçalvesO leite é a principal fonte de cálcio na alimentação humana, cuja importância está relacionada às suas fontes no organismo humano, é contribuinte na formação do tecido ósseo, promove o crescimento celular, regula o sistema nervoso central e aumento na resistência à infecções. Neste contexto, os testes foram conduzidos no setor de fabricação da agroindústria do IFMG –Campus São João Evangelista – MG, no períodos de abril de 2018 à junho de 2018 com o objetivo de avaliar a cor, aparência, odor, textura e sabor do doce de leite com adição do soro de leite de vaca, oriundo da fabricação de mozarela do próprio instituto. O soro de leite, um subproduto da fabricação de queijos, está sendo reconhecido com um ingrediente de valor agregado em muitos produtos alimentícios, incluindo os produtos lácteos, carnes, pães, doces aperitivos e bebidas, devido as recentes descoberta de suas propriedades funcionais e bioativas. O conhecimento sobre os potenciais benefícios para a saúde pode levar, futuramente, a expansão de seu uso em alimentos funcionais para pessoas que a cada dia procuram uma boa saúde. É um produto com um mercado potencial por ter grande aplicação em alimentos voltados à melhoria da saúde e da boa forma. A análise sensorial foi realizada com 50 alunos do terceiro ano do curso de Técnico em Agropecuária em dois dias consecutivos, sendo 25 anos alunos por dia. O doce de leite foi fabricado no dia anterior de cada análise. Foram realizados cinco testes com um repetição para cada, sendo: T1(Doce A) -100% Leite, T2(Doce B) - 75% Leite e 25% Soro, T3(Doce C) - 50% Leite e 50% Soro, T4(Doce D) - 25% Leite e 75% Soro e T5(Doce E) - 100% Soro. Em todos os testes, para produção do doce, foram usados taxo de alumínio, colher de madeira, o leite foi fervido em fogão industrial e mexidos até chegar ao ponto ideal de acordo com as normas da fabricação da própria agroindústria. Após a fabricação os doces foram envazados em postes de plásticos de 500g e resfriados em temperatura ambiente por 24 horas para posterior prova. A análise sensorial foi submetida à análise de variância e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se que houve diferença significativa em relação a cor, aparência, odor e sabor, entre os Doces A, B, C e D em comparação ao doce E, já em relação a textura houve diferença significativa entre os Doces A, B, C e D em comparação ao Doce E. O Doce C também apresentou diferença significativa em relação ao Doce D na textura analisada. Na avaliação global a diferença significativa foi a mesma em relação à cor, aparência, odor e sabor. As análises da comparação entres os Doces A, B, C, D em relação a cor, aparência, odor, sabor e análise global não diferiram entre si em todas as características analisadas.
- ItemCrescimento da beterraba (Beta vulgaris L.) cultivada com doses de urina de vaca por aplicação via solo(2015-12-21) Lopes, Júlio César Vieira; Doutor Wemerson Geraldo MagalhãesO consumo de hortaliças vem aumentando consideravelmente aliado tanto à mudança no hábito alimentar e crescentes preocupações tanto com a preservação do meio ambiente, quanto com os danos causados à saúde, gerando a necessidade de produzir hortaliças em quantidade e qualidade satisfatórias. A beterraba (Beta vulgaris) pertence à família Chenopodiaceae, é produzida em cerca de 100 mil propriedades rurais no Brasil, e está presente no prato dos brasileiros devido aos altos níveis de substâncias antioxidantes e sabor adocicado, agradável ao paladar. A urina de vaca é subproduto da pecuária, disponível em muitas propriedades rurais, ela fornece nutrientes e substâncias benéficas às plantas, sem causar riscos à saúde dos produtores e consumidores o que a torna excelente fonte alternativa de nutrientes. Nesse contexto, o presente trabalho foi realizado com o intuito de verificar a resposta da cultura da beterraba a urina de vaca e qual a melhor dosagem de urina de vaca para beterraba, sendo aplicada via solo. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, realizado em estufa do IFMG-SJE. Foi constituindo de seis tratamentos, referentes a seis concentrações diferentes de urina de vaca. As parcelas foram constituídas por quatro fileiras longitudinais de 1,5 m de comprimento, com plantas no espaçamento de 25 x 15 cm, totalizando 40 plantas. Foram consideradas como área amostral, as doze plantas centrais. Dentro da área amostral, foram selecionadas aleatoriamente seis plantas de beterrabas para posteriores análises. As variáveis de produção foram avaliadas através de mensurações e pesagens ao final da colheita. Após a colheita foi analisado o número de folhas; massas de matéria fresca e seca do limbo foliar, do pecíolo, das raízes tuberosas e absorventes; diâmetro e comprimento médio das raízes tuberosas. Concluiu-se ao final do experimento que as soluções de urina de vaca aplicadas via solo não promoveram resultado significativo nas variáveis de produção avaliadas na cultura da beterraba.