Controle da dor em animais de produção da região Centro-Oeste de Minas Gerais

dc.contributor.advisorDoutora Joana Zafalon Ferreira
dc.contributor.authorVeloso, Nathan Gabriel Pereira
dc.date.accessioned2025-01-29T10:42:35Z
dc.date.available2025-01-29T10:42:35Z
dc.date.issued2023-11-06
dc.description.abstractReconhecer e tratar a dor é uma atribuição profissional, mas o tema ainda é desafiador para uma parcela significativa de profissionais, o que pode ocasionar malefícios aos animais. Por conseguinte, objetivou-se realizar um levantamento, por meio de formulário eletrônico, das técnicas utilizadas para o controle da dor por médicos veterinários que atuam com animais de produção na região Centro-Oeste de Minas Gerais e conhecimento sobre bem-estar animal. Foram obtidas 12 respostas, sendo a maioria do gênero masculino, com formação em até dez anos. As cirurgias mais executadas citadas foram a orquiectomia, descorna, cesárea, cirurgia ortopédica e procedimentos odontológicos. A associação de contenção físico-química foi o método mais utilizado (83,33%). Foram mais evidentes a presença de abordagens do tipo sedação/tranquilização (xilazina e acepromazina), anestesia locorregional (lidocaína) e emprego de fármacos para controle da dor (meloxicam, dipirona, flunixina meglumina, fenilbutazona e tramadol). Os parâmetros fisiológicos mais empregados para a detecção e controle da dor foram vocalização, imobilidade, inapetência, sensibilidade ao toque, escala de avaliação da dor, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória. Apenas 25% dos entrevistados relataram associar um anestesista para monitoração anestésica de seus pacientes, e somente 16,66% dos médicos veterinários definem seus conhecimentos como adequados sobre anestesia. Todos os profissionais preocupam-se com o bem-estar animal, independentemente do conhecimento sobre as cinco liberdades (p>0,05). Dois profissionais (16,66%) não empregam medicação pré-anestésica, independentemente do tempo de formação e especialização (p>0,05). Bem-estar, controle da dor e analgesia foram as principais sugestões, sobretudo, por meio de cursos e eventos presenciais. Conclui-se que os profissionais realizam majoritariamente procedimentos como sedação/tranquilização, anestesia local e fármacos, para controle da dor. Há limitações na prestação dos serviços de anestesia, analgesia e bem-estar animal, fato que justifica a necessidade de cursos profissionalizantes, além do fornecimento de dados para futuras pesquisas, ambos com o objetivo de alavancar a qualidade dos serviços fornecidos na referida região mineira.
dc.description.abstract1Recognizing and treating pain is a functional responsibility of the veterinarian, but it is clear that the subject is still challenging for a significant number of professionals, which can cause harm to animals. The aim was therefore to carry out a survey, using an electronic form, of the techniques used to control pain by veterinarians who work with production animals in the Midwest region in the state of Minas Gerais and their knowledge about animal welfare. Twelve responses were obtained, the majority of whom were male and formed no more than ten years ago. The most common surgical procedures cited were orchiectomy, dehorning, caesarean section, orthopedic surgery and dental procedures. Chemical restraint, combined with physical restraint, was the most commonly used method. Sedation/tranquilization approaches (xylazine and acepromazine), locoregional anesthesia (lidocaine) and the use of the pain control drugs (meloxicam, dipyrone, flunixin meglumine, phenylbutazone and tramadol) were the most common. The physiological parameters most used to detect and control pain were vocalization, immobility, inappetence, sensitivity to touch, pain assessment scale, blood pressure, heart rate and respiratory rate. Only 25% of the participants report associating an anesthesiologist to monitor their patients. Only 16.66% of the veterinarians define their knowledge about anesthesia as adequate. All of the professionals are concerned about animal welfare, regardless of their knowledge of the five freedoms (p>0.05). Two professionals (16.66%) did not use pre-anesthetic medication, regardless of the length of their training or specialization (p>0.05). Professionals were interested in training in animal welfare, pain control and analgesia, mainly through courses and events. It can therefore be concluded that professionals mostly perform procedures such as sedation/tranquilization, local anaesthesia and pain control drugs. As a result, there are limitations in the provision of anaesthesia, analgesia and animal welfare services, which justifies the need for professional training courses, as well as providing data for future research, both with the aim of boosting the quality of the services provided in this region of the state of Minas Gerais.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.14387/2013
dc.language.isoPortuguês
dc.publisher.campiBambuí
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.institutionBacharel em Medicina Veterinária.
dc.publisher.programBacharelado em Medicina Veterinária.
dc.rightsAcesso aberto
dc.subject.keywordAnalgesia.
dc.subject.keywordAnestesia.
dc.subject.keywordBem-estar animal.
dc.subject.keywordContenção química.
dc.titleControle da dor em animais de produção da região Centro-Oeste de Minas Gerais
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso
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