Estudo de análise comparativa de custos para substituição de tecnologia do fosfato de zinco para a de nanocerâmico (com possibilidade de redução de resíduos sólidos)

Data
2019-12-11
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Resumo

Estima-se que 20% do PIB mundial seja utilizado para recuperar e/ou substituir componentes metálicos que sofrem processos corrosivos, sendo que 25% do total do PIB mundial poderia ser economizado com os tratamentos de proteção anticorrosivo conhecidos. Já GOUVEIA, 2015 relata uma pesquisa realizada na USP em 2013, estima que 4% do PID seja gasto para recuperar componentes e produtos metálicos produzidos pelas indústrias metalúrgicas devido a problemas com corrosão. Diante da necessidade de aumentar a vida útil de componentes e estruturas metálicas contra a corrosão vários processos de tratamentos superficiais são empregados, sendo o processo de fosfatização mais pintura é um dos mais utilizados devido a seu custo, facilidade de aplicação e aderência. Dentre os vários tipos de fosfato, um dos mais utilizados é o fosfato de zinco, que confere excelente resistência a corrosão e grande aderência da tinta. Contudo, tem os inconvenientes de trabalhar com aquecimento e gerar grande quantidade de resíduo sólido, sendo classificado pela NBR 10004 como resíduo de classe 1 (tóxico ou reativo). Para resolver estes inconvenientes, a indústria química desenvolveu uma nova tecnologia de nanocerâmico a base de zircônio, que trabalha em temperatura ambiente e diminui a quantidade de resíduos. Este trabalho visa verificar a viabilidade técnica e econômica da tecnologia de nanocerâmico, através de testes experimentais e por meio de estudo de caso entre duas empresas, sendo uma com o processo de fosfato de zinco e outra com processo de nanocerâmico. Além disso, buscamos quantificar a redução de resíduos, contribuindo para o meio ambiente.


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