Análise de conteúdo dos aspectos físicos, emocionais e organizacionais enfrentados pelos trabalhadores de cozinha: uma revisão de literatura

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Doutora Cristiana Santos Andreoli

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Abstract

This work addresses the challenges faced by kitchen workers, giving due emphasis to the physical, emotional and organizational aspects that directly impact their health and well-being. With the aim of mapping the main risk factors, a bibliographic review was carried out using the most recent academic material for the preparation of the research. As main points, working conditions, such as inadequate ergonomics, exhausting working hours and unhealthy environments, were shown to contribute to physical injuries and mental health problems. For example, the emergence of occupational diseases, such as WMSDs and occupational stress, aggravated by excessive work demands, lack of organizational support and violence suffered by workers, through physical and moral harassment, resulting in their becoming ill. As ways to reverse this situation, the implementation of coping policies are welcome, as they have proven to be effective for managing stress at work, and consequently reducing the negative impacts brought about by exhausting working hours in kitchens. Among them, it is possible citing more flexible working conditions, ergonomic improvements as a way to reduce physical exhaustion and inclusive organizational policies also create a support network for workers. Finally, a need to update the literature on the topic is seen as necessary, which reflects a lack of more current ways of dealing with the problem situation of the study.


Resumo

O presente trabalho aborda os desafios enfrentados pelos trabalhadores de cozinha, dando o devido destaque aos aspectos físicos, emocionais e organizacionais que impactam diretamente sua saúde e bem-estar. Com o objetivo de mapear os principais fatores de risco, foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando do material acadêmico mais recente para a elaboração da pesquisa. Como principais pontos, as condições de trabalho, como a ergonomia inadequada, jornadas exaustivas e ambientes insalubres se mostraram como contribuintes para lesões físicas e problemas de saúde mental. Como por exemplo, o surgimento de doenças ocupacionais, como doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho e o estresse ocupacional, agravados por demandas excessivas de trabalho, falta de suporte organizacional e pela violência sofrida pelo trabalhador, mediante ao assédio físico e moral, acarretando no adoecimento do mesmo. Como formas para reverter essa situação, a implementação de políticas de coping são bem vindas, onde elas se provaram eficazes para a gestão do estresse no trabalho, e consequentemente redutoras dos impactos negativos trazidos pela jornada exaustiva de trabalho nas cozinhas. Dentre elas, é possível citar condições laborais mais flexíveis, melhorias ergonômicas como forma de reduzir o desgaste físico e políticas organizacionais inclusivas também criam uma rede de apoio ao trabalhador. Por fim, uma necessidade de atualização da literatura sobre o tema é vista como necessária, onde se reflete uma carência sobre maneiras mais atuais de se lidar com a situação problema do estudo.

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