Pastagens degradadas e técnicas de recuperação: uma revisão sistêmica
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Resumo
A degradação das pastagens representa um dos maiores problemas da pecuária brasileira, afetando diretamente a sustentabilidade do sistema produtivo, em que o uso das mesmas na produção de ruminantes é a forma mais econômica de alimentação. Essas, quando bem manejadas e utilizadas respeitando-se suas características fisiológicas e exigências climáticas e de fertilidade do solo, mantêm-se produtivas por muito tempo. No entanto, estima-se que o Brasil tem atualmente cerca de 120 milhões de hectares de pastagens em níveis forte e muito forte de degradação, ou seja, são incapazes e sustentar os níveis de produção e qualidade exigida pelos animais. Essa degradação é decorrente de vários fatores que atuam isoladamente ou em conjunto, desde a espécie forrageira, sua implantação e o manejo. Assim, faz-se necessário a utilização de técnicas para a recuperação de pastagens, de forma a otimizar o aproveitamento da área, recuperar as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo e viabilizar a produção de proteína animal, a partir do aumento da capacidade de suporte da pastagem. A presente revisão tem como objetivo apresentar alguns aspectos ligados à degradação das pastagens e as principais técnicas utilizadas para a recuperação dessas.