Coprocessamento de mortalidades e subprodutos de origem animal em fábrica de cimento

Data
2016-11-20
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Resumo

Carcaças de animais e subprodutos de origem animal não possuem regulamentos ambientais adequados em relação à sua eliminação no Brasil. A grande ocorrência de abate clandestino de animais e a destinação inadequada dos subprodutos de origem animal rejeitados são grandes problemas ambientais e de saúde pública. Mortalidades ocorridas por acidentes, doenças e descargas elétricas também geram passivos ambientais ao não serem coletados e descartados corretamente. Em outros países estes resíduos possuem regulamentação e classificação específica para serem coprocessados como combustível alternativo na indústria de cimento, sendo queimados na forma de farinha de carne e ossos. O objetivo deste trabalho é realizar um estudo da viabilidade técnica e econômica de se coprocessar farinha de carne e ossos em uma fábrica de cimento da região Centro-Oeste do estado de Minas Gerais. Foram calculados os volumes de mortalidades gerados a partir de dados estatísticos dos rebanhos. Foi verificada uma composição de combustíveis alternativos coprocessados em uma fábrica de cimento da região e o impacto financeiro para introdução da farinha de carne e ossos. Uma análise de viabilidade técnica e econômica para implantação de uma unidade de processamento de mortalidades e subprodutos de origem animal foi realizada. Essa unidade produzirá farinha de carne e ossos, destinada para fábricas de cimento, e sebo, destinado para a fabricação de biodiesel. Conclui-se que a construção da nova unidade de processamento de mortalidades e subprodutos de origem animal é viável, e o impacto financeiro da introdução da farinha de carne e ossos para coprocessamento na fábrica de cimento é favorável, demonstrando a possibilidade de ganhos ambientais, sociais e econômicos para a região.


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