Avaliação da influência do acido acético na germinação de sementes de milho e feijão.
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Resumo
A busca por novas tecnologias de produção caminha em direção a sustentabilidade, e a utilização de produtos de origem orgânica, tem crescido amplamente. Dentre esses produtos a utilização do Ácido Acético têm se destacado, visto que apresenta ser uma boa alternativa para a dessecação de plantas daninhas, principalmente as conhecidas como folha larga. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de milho (Zea mays L.) e feijão (Phaseolus vulgaris L) em substrato previamente tratado com ácido acético em câmera climatizada (BOD) e no campo. O experimento foi realizado no campus do Instituto Federal Minas Gerais – São João Evangelista (IFMG – SJE), onde num primeiro momento foi realizado um teste em câmera climatizada BOD, onde foram aplicados quatro concentrações de ácido acético (0, 5, 10 e 15%) utilizando-se sementes de milho (Zea mays L.) e feijão (Phaseolus vulgaris L.), sendo constituído de cinco repetições onde cada parcela ela composta por 25 sementes, durante sete dias, período esse que foi concluído na estabilidade germinativa. Num segundo momento foi realizado um teste em campo onde foram utilizadas as mesmas concentrações de ácido acético. O experimento foi montado em casa de vegetação do viveiro de mudas do IFMG-SJE, onde foram definidos quatro tratamentos e cinco repetições, cada parcela contava com 24 tubetes sendo condicionadas duas sementes em cada tubete, totalizando 48 sementes. Os tratamentos foram aplicados em pré-emergência das culturas, sendo feita a aplicação e em seguida a semeadura. Foram avaliados os seguintes atributos: porcentagem de germinação em ambos os testes. Já no teste em campo, avaliou-se também o comprimento da planta, comprimento da parte aérea, comprimento radicular, massa úmida e massa seca. A utilização do ácido acético como dessecante em pré-plantio prejudica a germinação, e consequentemente, o desenvolvimento das plantas de milho e feijão. O milho mostrou-se mais tolerante que o feijão ao residual do ácido acético. Concentrações acima de 5% causam reduções drásticas no desenvolvimento das plantas, devendo ser evitadas em caso de utilização no campo.