Crescimento de mudas sesbania virgata (Cav.) Poir., acnistus arborescens (L.) Schltdl. e platypodium elegans Vogel em resposta à adição de composto orgânico ao substrato
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Resumo
Dada a importância técnica e econômica do substrato no processo de produção de mudas, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento de mudas florestais em resposta à adição de composto orgânico ao substrato. O trabalho foi desenvolvido no viveiro florestal do Instituto Federal de Minas Gerais, Campus São João Evangelista (IFMG-SJE), em um delineamento em blocos casualizados (DBC) com 4 repetições, 3 espécies florestais nativas (Sesbania virgata, Acnistus arborescens e Platypodium elegans), 5 tratamentos e 4 mudas por unidade experimental. Os tratamentos constituíram diferentes combinações do substrato produzido no próprio viveiro com o composto orgânico comercial Provaso® (0, 25, 50, 75 e 100% do composto orgânico), utilizados para preencher tubetes plásticos (180 cm³) onde foi realizada a semeadura direta das sementes.Aos 180 dias após a semeadura foram obtidas as variáveis altura total (Ht, cm), diâmetro do coleto (Dc, mm), relação Ht/Dc, massa seca da parte aérea (MSPA, g/planta) e das raizes (MSR, g/planta), além da área superficial (cm2) e volume (cm3) radicular com auxílio do escaner de raizes. Todas as variáveis foram analisadas estatisticamente por meio de análise de variância (Teste F) e teste de média (Teste Tukey), a 5% de significância. Para as espécies em que observou-se diferença significativa entre os tratamentos foi ajustada uma função quadrática para representar o crescimento em altura em resposta à adição do composto orgânico no substrato e calculada a altura de máxima eficiência econômica (90% da altura máxima) e a proporção do composto para atingí-la. A adição do composto orgânico Provaso® no substrato promoveu maior crescimento das mudas de Sesbania virgata e de Acnistus arborescens, na comparação com as mudas produzidas somente com o substrato do próprio viveiro. A altura de máxima eficiência econômica foi de 54,9 cm para Sesbania virgata e 24,1 cm para Acnistus arborescens, obtidas respectivamente com a adição de 35,7% e 33,5% do composto orgânico na mistura do substrato. Já para a espécie Platypodium elegans a incorporação do composto orgânico ao substrato não proporcionou ganhos significativos no crescimento das mudas.