A ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, é a doença mais significativa na cafeicultura, resultando em grandes perdas de produtividade. Embora o manejo químico seja eficaz, ele é prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana, devido ao alto consumo de agrotóxicos no Brasil. Além disso, os altos custos e a resistência dos fungos aos químicos impulsionam a busca por métodos mais sustentáveis. A necessidade de métodos alternativos para controlar a ferrugem, com menor impacto ambiental, é um desafio constante para os pesquisadores. Desse modo o trabalho foi desenvolvido na lavoura de café do Instituto Federal de Minas Gerais-Campus Bambuí, cujo a cultivar é a Rubi, com 12 anos de idade e 2 anos desde a última recepa no ano de 2021, no espaçamento adensado 3,0 x 0,70 metros. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, considerando um experimento balanceado. Cada parcela foi constituída de uma fileira de plantas com dez plantas na linha, sendo as oito plantas centrais consideradas úteis. Foram avaliados, mensalmente, a incidência e a severidade da ferrugem a partir do início de outubro de 2023 até o término em fevereiro de 2024, observando-se os sintomas em oito folhas por planta, no terço médio ao acaso, do 3º par de folhas, nas duas faces do cafeeiro, totalizando 64 folhas, em oito plantas, por parcela útil, sendo registrada a porcentagem da severidade da ferrugem nas folhas. Os tratamentos consistiram em programas de manejo com alterações na sequência, dose e tipo de produto. Após as avaliações, constatou-se que não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos onde houve aplicação, sendo todos inferiores à testemunha. Portanto, concluímos que o controle biológico com o fungicida Bombardeiro é eficaz para a ferrugem (Hemileia vastatrix).