A fase de implantação da cultura cafeeira é crucial para o estabelecimento da lavoura em campo, é fato que mudas sadias e bem desenvolvidas apresentam desenvolvimento vigoroso e sistema radicular bem formado. A forma tradicional do transplantio de mudas de cafeeiro é realizada, retirando o saquinho por completo, com baixo rendimento operacional e uso de muita mão de obra. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e o café, a segunda bebida mais consumida na atualidade, necessitando adequação e máxima eficiência produtiva esperada pelo mercado. Com isso, estudos vem buscando respostas para a teoria de que a retirada desse saquinho por completo não é necessária. Assim sendo, objetivou-se nesse trabalho avaliar o desenvolvimento de plantas de cafeeiro, no primeiro ano pós transplantio em campo, transplantadas com e sem a retirada de saquinhos de polietileno das mudas, com avaliação das características de altura da planta e número de ramos plagiotrópicos. O experimento foi conduzido em uma área do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) – Campus Bambuí. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC), com dois tratamentos (mudas transplantadas com saquinho e mudas transplantadas sem saquinho) e 10 repetições, totalizando 20 parcelas experimentais, com 120 plantas no total. As avaliações do trabalho ocorreram quando as plantas completaram um ano e seis meses de idade. Os dados obtidos nas avaliações foram submetidos à análise de variância (ANOVA) pelo teste F, ao nível de 5% de probabilidade. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos para as duas características avaliadas (altura de planta e número de ramos plagiotrópicos).