Sindicalização e movimentos grevistas dos trabalhadores e trabalhadoras da cozinha no Brasil: conquistas e desafios contemporâneos
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Resumo
Este trabalho teve como objetivo analisar a evolução das lutas sindicais e das condições de trabalho no Brasil, com foco no setor de alimentação. A pesquisa revelou que a precarização e a informalidade são características históricas do trabalho no país, que se intensificaram com a reforma trabalhista de 2017 e a ascensão do "capitalismo de plataforma". O estudo mostrou como a "uberização" do trabalho, com a gestão algorítmica e a transferência de riscos para os trabalhadores, aprofundou a exploração e a queda na taxa de sindicalização. Apesar desse cenário, o trabalho destaca a resiliência e a capacidade de auto-organização dos trabalhadores, exemplificada por movimentos como o "Breque dos Apps" de 2020. Essa mobilização, articulada por meio de redes sociais, deu visibilidade à luta por direitos básicos e impôs a urgência de debater a regulamentação do trabalho em plataformas digitais. A análise conclui que, para enfrentar os desafios contemporâneos, é fundamental que as organizações sindicais se renovem, adotem novas estratégias e busquem uma regulamentação que garanta a dignidade e a segurança laboral para todos os trabalhadores, independentemente do tipo de contrato. O trabalho está estruturado para guiar o leitor por essa jornada, iniciando com os objetivos, seguido pelo referencial teórico que contextualiza as bases históricas e conceituais. Em seguida, o desenvolvimento se aprofundará nos movimentos grevistas mais relevantes, nas conquistas alcançadas e nos desafios contemporâneos. Por fim, as considerações finais sintetizam as descobertas e refletem sobre o futuro da organização sindical e as propostas para o fortalecimento da categoria.