O Brasil é um dos maiores produtores de milho no mundo, com uma vasta área plantada e produção significativa. A escolha do híbrido e do manejo fitossanitário influencia diretamente a incidência de pragas e doenças na lavoura, pois os híbridos resistentes apresentam menor suscetibilidade a certas pragas e doenças. Fatores como clima, solo e práticas de manejo também impactam a infestação de patógenos, com destaque para doenças como Bipolaris, Helmintosporiose, Mancha Branca e Cercosporiose. O presente trabalho investiga a influência das características do híbrido, do local de cultivo e do manejo na incidência de pragas e doenças na cultura do milho. Considerando a importância do milho na agricultura brasileira, e o seu alto cultivo na safrinha, foram analisadas onze fazendas no estado de Minas Gerais, nas regiões de Bambuí, Iguatama, Medeiros e Luz. O estudo busca correlacionar as variações na incidência de Complexo de Mancha Foliar, composto pelas doenças Helmintosporiose e Bipolaris, com as características do material genético utilizado, local inplantado e manejo fitossanitario utilizando; tendo por fim a indicação de quais híbridos e regiões obtiveram melhores resultado em relação à infecção dos patógenos. Os resultados indicaram que os híbridos P 3707 VYH – Pioneer, K 7510 VIP 3 – KWS e Supremo VIP 3 – Syngentas são os mais indicados para o cultivo de milho safrinha, em virtude da ausência da doença, enquanto que a Região de Medeiros foi a que expressou menores números de infecção, e é a mais indicada para o cultivo de milho nessa mesma época.