Potencial alelopático de folhas de Mangifera indica L. (Mangueira), sobre o desenvolvimento de Bidens pilosa (picão-preto) e Amaranthus viridis (caruru de porco)

Data
2021-04-17
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Resumo

Esse trabalho verificou o potencial alelopático de extrato de folhas de Mangifera índia (mangueira) sobre o desenvolvimento das espécies daninhas Bidens pilosa (picão-preto) e Amaranthus viridis (caruru de porco). Atualmente método químico é o mais utilizado para controle de plantas espontâneas, contudo este pode contaminar o solo, a água e alimentos, além de favorecer o desenvolvimento de genótipos resistentes dessas plantas. O desenvolvimento de métodos de controle de plantas espontâneas, que sejam menos agressivos ao meio ambiente e ao ser humano é um desafio para a comunidade científica. Dentre as possibilidades conhecidas, a alelopatia vem se destacando, em virtude da sua eficiência em inibir o desenvolvimento de tais plantas, através da liberação de compostos aleloquímicos, capazes de controlar com efetividade a sua infestação, sem contaminar o meio ambiente. Foram conduzidos testes de germinação em laboratório. O extrato de folhas de mangueira foi preparado na proporção de 200g de folhas para 1 litro de água destilada, extrato bruto 100% de onde foram obtidas as concentrações: 75%, 50%, 25% e 0% (controle). Os parâmetros observados foram à porcentagem de germinação, porcentagem de inibição, comprimento do sistema radicular (mm) e comprimento da parte aérea (mm) das plantas daninhas. Foi observado a inibição e a diminuição na velocidade e taxa de germinação das plantas espontâneas testadas, assim como deformações e injúrias na formação dos sistemas meristemáticos primários que vieram a germinar.


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