Efeito do extrato de algas marinhas na germinação da beterraba (Beta vulgaris L.) e tomate (Lycopersicum esculentum)
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Resumo
As culturas olerícolas são propagadas por sementes, em sua maioria, ou pelo plantio de partes vegetativas. Tem-se observado um crescente interesse pelo uso de substâncias bioestimulantes naturais. Em âmbitos ecológicos, o uso excessivo de insumos agrícolas tem apresentado um cenário de desequilíbrio ecossistêmico associado às praticas de manejo do solo. A aplicação de bioestimulantes via semente tem sido uma proposta como forma de uniformizar a germinação. As algas constituem um grupo que tem apresentado efeitos favoráveis sobre as mais variadas culturas tornando-se uma alternativa de uso como bioestimulante. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de diferentes bioestumulantes de algas marinhas na germinação de sementes de Beta vulgaris e Lycopersicum esculentum. As sementes utilizadas foram submetidas aos tratamentos T0 sementes secas, T1 sementes pré-embebidas em água, T2 pré-embebição na solução contendo 10 mL de àgua destilada e 10 mL de algas marinhas; T3 por pré-embebição na solução contendo 5 mL de algas marinhas e 15 mL de água destilada e T4 por pré-embebição na solução contendo 2,5 mL de algas marinhas e 17,5 mL de água destilada. Com o resultado obtido, conclui-se que as sementes pré-embebidas nos extratos de algas apresentaram uma porcentagem melhor de germinação e a alga vermelha (Kappaphycus alvarezii) foi a que apresentou melhores resultados.