O Brasil é um país que se destaca na produção de bens agrícolas em todo o mundo, o qual exporta frutas e verduras, que são consumidos in natura ou servem de base para outros produtos, para inúmeros países todos os dias. As frutas cítricas fazem partes destes bens agrícolas, uma vez que podem ser consumidas frescos ou serem processadas em sucos, polpas, chás e ácido cítrico, fazendo parte do cotidiano de várias pessoas. Para atingir o adequado desenvolvimento da atividade, o produtor deve garantir a fitossanidade dos pomares por meio da adoção de um conjunto de práticas produtivas, tais como análises, monitoramento, ocorrências, prevenção e tratamento fitossanitário das pragas e doenças na colheita, as quais serão detalhadas separadamente. Estas práticas permitem a obtenção dos certificados desenvolvidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, como o Certificado Fitossanitário de Origem e o Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado. O primeiro é direcionado para a unidade produtora e o segundo para a unidade de consolidação. Com isto, estes certificados visam inspecionar dados referentes à origem da planta e dos seus derivados, aspectos produtivos, análises laboratoriais realizadas, definir ações preventivas e métodos de controle para pragas e doenças presentes nos pomares. Além disto, também fiscaliza o transporte inadequados de produtos em pontos estratégicos do país, como as fronteiras, evitando assim disseminação de inúmeros organismos maléficos à cultura. Para tanto, escolheu-se pragas ausentes e presentes de maior relevância no país, conforme instrução normativa, como a Gomose, Leprose, ácaros, pinta-preta, Huanglongbing, Cancro Cítrico e a Morte Súbita, descrevendo o manejo e principais formas de evitar a propagação, sabendo-se que essas informações são cruciais para obtenção dos certificados fitossanitários emitidos por Engenheiro Florestal ou Agrônomo certificado. Desta forma, o conhecimento das principais doenças e pragas é fundamental para compreender os mecanismos de propagação e as melhores formas de manejo, visando reduzir assim as perdas econômicas e produtivas do setor citrícola.