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    Bem-estar animal no setor de bovinocultura leiteira do IFMG – Campus Bambuí: Um estudo de caso
    (2021-12-05)
    O presente trabalho discorre sobre o nível de bem-estar animal aplicado ao setor de bovinocultura leiteira do IFMG Campus Bambuí, verificando aspectos relacionados a sua importância e histórico. A partir de um estudo de caso, realizou-se uma pesquisa descritiva para identificar e compreender a atual situação deste setor de produção, por meio da ótica dos cinco domínios aplicados ao bem-estar animal, sendo eles: nutricional, ambiental, sanitário, comportamental e mental. Em relação ao primeiro domínio citado, verificou-se boa eficiência do sistema produtivo, exceto pela presença de um pequeno lote de garrotes com condição corporal ruim. No domínio ambiental, o setor proporciona ambiente agradável na pista de alimentação, devendo atentar-se com a presença de algumas danificações no piso, e nos piquetes de pastagens, no qual o sombreamento é limitado. O domínio sanitário conta com a presença de um calendário de vacinação eficiente, vermifugações, e práticas de manejo que mostraram eficiência devido à baixa mortalidade, menor índice de ocorrência de enfermidades, e de problemas de casco e mastite. No domínio comportamental, verifica-se possibilidade satisfatória para expressão de comportamentos naturais pois os animais permanecem em conjunto tanto na pista de alimentação como nos piquetes de pastagens. Sobre o domínio mental, o mesmo é influenciado pelos outros domínios, destacando-se negativamente a ocorrência de condições corporais ruins de alguns machos. Contudo destaca-se que há uma equipe capacitada que lida com os animais. As práticas de bem-estar animal do setor de bovinocultura leiteira do IFMG – Campus Bambuí são satisfatórias, sendo necessário pequenos ajustes quanto aos domínios nutricional e ambiental.
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    Coprocessamento de mortalidades e subprodutos de origem animal em fábrica de cimento
    (2016-11-20) Ricardo de Lima Silva
    Carcaças de animais e subprodutos de origem animal não possuem regulamentos ambientais adequados em relação à sua eliminação no Brasil. A grande ocorrência de abate clandestino de animais e a destinação inadequada dos subprodutos de origem animal rejeitados são grandes problemas ambientais e de saúde pública. Mortalidades ocorridas por acidentes, doenças e descargas elétricas também geram passivos ambientais ao não serem coletados e descartados corretamente. Em outros países estes resíduos possuem regulamentação e classificação específica para serem coprocessados como combustível alternativo na indústria de cimento, sendo queimados na forma de farinha de carne e ossos. O objetivo deste trabalho é realizar um estudo da viabilidade técnica e econômica de se coprocessar farinha de carne e ossos em uma fábrica de cimento da região Centro-Oeste do estado de Minas Gerais. Foram calculados os volumes de mortalidades gerados a partir de dados estatísticos dos rebanhos. Foi verificada uma composição de combustíveis alternativos coprocessados em uma fábrica de cimento da região e o impacto financeiro para introdução da farinha de carne e ossos. Uma análise de viabilidade técnica e econômica para implantação de uma unidade de processamento de mortalidades e subprodutos de origem animal foi realizada. Essa unidade produzirá farinha de carne e ossos, destinada para fábricas de cimento, e sebo, destinado para a fabricação de biodiesel. Conclui-se que a construção da nova unidade de processamento de mortalidades e subprodutos de origem animal é viável, e o impacto financeiro da introdução da farinha de carne e ossos para coprocessamento na fábrica de cimento é favorável, demonstrando a possibilidade de ganhos ambientais, sociais e econômicos para a região.