Bacharelado em Agronomia
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Navegando Bacharelado em Agronomia por Autor "Ana Cardoso Clemente Filha Ferreira de Paula"
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- ItemAvaliação de produção de sorgo (Sorghum bicolor [L.] Moench) em sistema de plantio irrigado e sequeiro(2023-07-06) André Ramos Silva; Ana Cardoso Clemente Filha Ferreira de PaulaO sorgo é uma planta herbácea, monocotiledônea, que faz parte da família das gramíneas. É um cereal com origem no continente africano, domesticado há 5 mil anos e, atualmente, vem sendo usado tanto para alimentação animal como humana, além de participar da síntese de bioenergia e da fabricação de vassouras. É uma cultura adaptada ao clima tropical e resistente a ambientes mais secos e quentes. Ademais, o sorgo pode ser dividido em 5 tipos - forrageiro, granífero, biomassa, vassoura e sacarino - entretanto, os tipos granífero e forrageiro ganham maior destaque no mercado, pois geram mais impacto na economia. No Brasil, a cultura ocupa a sétima posição no ranking de produção mundial, o que mostra uma significativa expansão do cultivo dessa gramínea. Um grande desafio dos dias atuais é a produção de alimento tanto para o consumo humano quanto animal, de forma eficiente e de caráter sustentável, almejando uma maior produção utilizando menos recursos e, ainda assim, mantendo um padrão de qualidade aceito no mercado. O presente estudo buscou avaliar e descrever a produtividade e o teor de matéria seca de sorgo forrageiro destinado à alimentação de ruminantes em sistema irrigado e sequeiro, nos anos de 2021 e 2022, em uma propriedade localizada na região norte de Minas Gerais. Os dados coletados foram organizados, dando ênfase aos principais parâmetros relacionados à produtividade, para posterior análise. Os resultados apontaram que a produtividade do sorgo irrigado foi superior à do sorgo sequeiro (11,56 t/ha), e as médias de percentual de matéria seca foram de 35,8% e 36,5, para o plantio irrigado e sequeiro, respectivamente. Assim, considera-se que o sorgo possui habilidade de utilizar os recursos hídricos disponíveis, mesmo sob condições de estresse, por ser mais adaptado a ambientes com baixa disponibilidade de água e altas temperaturas, não afetando sua produtividade, independentemente de o cultivo ser de sequeiro ou irrigado. Logo, conclui-se que o sorgo de sequeiro se constitui uma alternativa para redução de custos na produção de sorgo forrageiro na região do semiárido.
- ItemCaracterização de plantas de pimenta na fase reprodutiva em diferentes condições hídricas(2023-06-20) Santos, Maria Isabela Rodrigues dos; Ana Cardoso Clemente Filha Ferreira de Paula; Luciano Donizete GonçalvesA alta demanda hídrica na produção de hortaliças e a escassez desse recurso levam à busca por meios para uma diminuição no consumo de água sem, contudo, afetar os índices produtivos. Para as solanáceas, pertencentes ao gênero Capsicum, essa demanda é mais crítica durante a floração e frutificação, pois a falta de água pode resultar na queda de flores e frutos, além de favorecer a ocorrência de anomalias como a podridão apical. Essas olerícolas são amplamente consumidas mundialmente, tendo grande importância socioeconômica, principalmente quando considerada sua produção a partir da agricultura familiar. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento de duas espécies de pimenta submetidas a diferentes condições hídricas. O ensaio foi implantado em casa de vegetação, em três condições hídricas (turno de rega), com as pimentas Malagueta e Dedo-de-Moça. A supressão da irrigação se deu a partir dos turnos de rega 0, 4 e 8 dias, por dois ciclos na fase reprodutiva. Desde a fase vegetativa, os vasos foram irrigados seguindo os turnos de rega. Ao início de cada ciclo, os vasos foram colocados na capacidade de campo, iniciando o tratamento de supressão da rega, contando a partir do dia seguinte. Para o segundo ciclo, foi feito o mesmo procedimento. Foram avaliados o conteúdo relativo de água (CRA) e os dados biométricos (altura e massa seca da parte aérea). Os resultados obtidos em ambas as espécies para os dados biométricos, Dedo-de-Moça (Capsicum baccatum) e Malagueta (Capsicum frutescens), na fase reprodutiva, não apresentaram variações significativas em relação aos dados biométricos. Considerando o conteúdo relativo de água (CRA), para a pimenta Malagueta, verificou-se que houve diferença significativa entre os turnos de rega, sendo que as médias do turno de rega de 4 dias não diferiram do CRA das plantas mantidas em capacidade de campo. Para as plantas do turno de rega de 8 dias, houve diferença significativa tanto para o controle quanto para o turno de rega de 4 dias. Para as plantas Dedo-de-Moça, não houve diferenças significativas do CRA para nenhum dos turnos de rega observados.
- ItemExtratos de algas no desenvolvimento inicial de cana-de-açúcar(2023-06-20) Pereira, Jonas Henrique Sena; Ana Cardoso Clemente Filha Ferreira de PaulaA cana-de-açúcar tem importante participação no agronegócio brasileiro, sendo uma alternativa ao uso de combustíveis fósseis. Contudo, o setor produtivo ainda busca por novas soluções que favoreçam o aumento de produtividade aliado à sustentabilidade. Dentre as diferentes alternativas sustentáveis, pode-se destacar o uso de extratos de algas como biofertilizantes. Para a cana-de-açúcar, alguns estudos com extratos de algas disponíveis, no entanto, julgamos que ainda são incipientes, especificamente, tentando compreender o efeito dos extratos de algas em processos fisiológicos da cultura. Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo estudar a influência dos extratos de algas no desenvolvimento inicial da cana-de-açúcar. Para tanto, foram consideradas dois extratos, o primeiro, uma composição de Lithothamnion calcareum (Auge®), e o segundo, Hypnea musciformis e Ascophylum nodosum (Biomax Nitro Plus ®). Estes dois produtos foram submetidos a três doses, em quatro variedades de cana-de-açúcar, sendo elas: IACCTC07-8044, RB 975201, RB966928, RB975242. O experimento foi conduzido em casa de vegetação durante 140 dias, sendo que, em 35, 70, 105 e 140, foram coletadas as variáveis biométricas, tais como número de colmos, altura do colmo central e diâmetro. A interação de extratos de algas no crescimento inicial da cana-de-açúcar foi estudada, apresentando uma superfície de respostas para as variedades. Considerando as situações em que existe efeito significativo, as variedades IACCTC07-8044 e RB966928 tendem a apresentar maior resposta aos biofertilizantes, e RB975201 apresentou menor resposta à aplicação de Algue® e Biomax Nutri Plus ®. Já nos resultados por variáveis, conclui-se que, para altura de colmo, a presença de Algue® favoreceu as variedades IACCTC07-8044 e RB966928, e Biomax Nutri Plus ® favoreceu RB975242. Contudo, para diâmetro e número de perfilhos, Biomax Nutri Plus ® torna-se o biofertilizante com melhor resposta entre os analisados.
- ItemUso de extrato de algas na produção de mudas de maracujá(2023-06-21) Pereira, Diego de Miranda; Ana Cardoso Clemente Filha Ferreira de Paula; Julimara dos Reis Oliveira AlvesO Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, devido às condições climáticas favoráveis para a produção, bem como pela alta aceitação do fruto. A cultura do maracujá possui grande importância socioeconômica, sendo cultivada principalmente por pequenos produtores. Assim, está estritamente ligada à agricultura familiar, que preza pela sustentabilidade e, por sua vez, gera empregos e renda. Os pomares comerciais são implantados, utilizando mudas de propagação por sementes, devido à facilidade de obtenção e multiplicação. Diante disso, os bioestimulantes mostram-se como uma alternativa importante para o desenvolvimento de mudas de qualidade, visto que a muda é o principal insumo da produção. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do IFMG Campus-Bambuí, sendo utilizadas sementes de maracujá da cultivar BRS Gigante Amarelo F1, cultivadas em bandejas de isopor, com substrato Maxfertil, enriquecido com 6 kg.m - ³ de Lithothamnium calcareum, sendo irrigadas diariamente. Um total de 120 mudas foram transplantadas para bandeja plástica, com 24 células, e colocadas em sistema floating contínuo, com quatro tratamentos nas doses de três, seis, nova e 12 mL.L-¹, e o controle, contendo apenas água. As variáveis analisadas foram: altura da planta, tamanho da terceira folha e quantidade de folhas, de cinco em cinco dias, e a solução foi completada de três em três dias, recompondo os 10 litros de água com bioestimulante, na respectiva dose. Mudas foram coletadas para determinação da massa seca de raiz e parte aérea. As amostras foram trituradas para realização de análise de açúcares totais. As análises estatísticas foram realizadas por meio do Software R. Para comparação das médias dos tratamentos, foi feito o Teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Não foram verificadas diferenças significativas para as variáveis altura, número de folhas, comprimento de terceira folha e comprimento de raiz. Entretanto, para a massa fresca e seca da raiz e da parte aérea, bem como os conteúdos de açúcares totais, apresentaram diferenças significativas, considerando a época das coletas e as doses do extrato de algas utilizado.