Bacharelado em Engenharia de Alimentos
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Navegando Bacharelado em Engenharia de Alimentos por Autor "Doutora Clara Suprani Marques"
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- ItemDesenvolvimento de cápsulas de alginato para aplicação em produto lácteo(2024-08-16) Silva, Thamiris Delabrida ; Doutora Sônia Duque de Oliveira; Doutora Clara Suprani MarquesNa indústria alimentícia atual, encontrar alimentos verdadeiramente probióticos pode ser um desafio, uma vez que muitos produtos são comercializados com alegações enganosas em seus rótulos e não possuem a quantidade adequada de microrganismos. De acordo com a legislação, leites fermentados devem conter no mínimo 10⁷ unidades formadoras de colônias por grama (UFC/g) de microrganismos viáveis. Este estudo teve como objetivo produzir um iogurte enriquecido com microrganismos probióticos Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus utilizando cápsulas de alginato de cálcio, derivadas de polpas de frutas. Diversas polpas foram testadas, visto que o pH e a viscosidade influenciam na formação das cápsulas. As cápsulas foram preparadas pelo método de extrusão, que envolve o gotejamento da dispersão de alginato de sódio em uma dispersão de lactato de cálcio, resultando na formação imediata das cápsulas. A polpa de morango mostrou-se a mais eficaz em termos de esferificação e aceitabilidade sensorial, sendo escolhida para o experimento final. No entanto, a contagem de células viáveis nas cápsulas ficou abaixo do esperado. Após 5 dias de armazenamento, houve uma diminuição no número de microrganismos, alcançando um valor de 7,5x10³ UFC/g. A alta concentração de açúcar na polpa de morango pode ter sido um fator limitante, já que meios com alto teor de açúcar podem dificultar a sobrevivência dos microrganismos. Sugere-se realizar futuros testes produzindo as cápsulas com leite, podendo fornecer lactose aos microrganismos, avaliando o nível de crescimento e viabilidade ao longo do tempo, visando atingir o número ideal de microrganismos exigido pela legislação.
- ItemDesenvolvimento de filme ativo incorporado com extratos de lúpulo(2024-08-14) Bispo, Brenda; Doutora Gaby Patricia Terán Ortiz; Doutora Clara Suprani MarquesCom o crescimento da exigência dos consumidores por produtos mais saudáveis, a demanda por meios de conservação de alimentos, que não envolvam produtos sintéticos, vem crescendo. Nesse contexto, as embalagens ativas têm ganhado destaque ao oferecer maior vida de prateleira e segurança alimentar, usando aditivos naturais. Com isso, este trabalho teve como principais objetivos obter extratos de lúpulo Cascade, por meio de duas metodologias; avaliar a ação antimicrobiana desses extratos e incorporá-los em uma matriz de acetato de celulose, analisando suas características físicas e a atividade antimicrobiana. Os filmes produzidos foram caracterizados quanto à espessura, cor, transparência e opacidade e testados in vitro contra Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Saccharomyces cerevisiae. Os extratos foram obtidos por extração com metanol em banho ultrassônico (extrato EM) e extração em água (extrato EA), sendo posteriormente incorporados em uma dispersão de acetato de celulose (polímero) e acetona (solvente), nas concentrações de 0, 10 e 20% (m/m). Embora não tendo havido diferença significativa na espessura dos filmes, foram observadas variações na cor, transparência e opacidade, sendo o filme com extrato EM20% o mais diferente do controle, em relação aos outros filmes estudados. Porém, os filmes ativos, contendo o extrato alcoólico (EM) demonstraram atividade antimicrobiana contra a bactéria Gram-positiva S. aureus, enquanto o extrato aquoso (EA), nas concentrações estudadas, não apresentou atividade detectável.