Trabalho de Conclusão de Curso
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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso por Orientador "Doutora Cândice Mara Bertonha"
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- ItemDesmite em ligamento suspensor do boleto em equino: relato de caso(2025-02-12) Alves, Raquel de Paula; Doutora Cândice Mara BertonhaA desmite do ligamento suspensor do boleto (LSB) é uma enfermidade comum em equinos atletas, resultando em claudicação e comprometimento do desempenho esportivo. Caracterizada pela inflamação do ligamento, ocorre principalmente pela sobrecarga exercida no membro durante o exercício. O presente trabalho teve como objetivo relatar o caso de um equino macho da raça Mangalarga marchador, de 3 anos, com aptidão em marcha picada e histórico de claudicação no membro anterior esquerdo, além de comparar o caso com a literatura científica, abordando sua etiologia, fisiopatologia, sinais clínicos, diagnóstico e tratamento. Após o diagnóstico, que combinou exames físicos e de imagem, foram instituídos tratamentos com antiinflamatórios, suplementação oral e diferentes técnicas de reabilitação. Visando à recuperação dessa doença, é fundamental o estabelecimento de um diagnóstico precoce e de um tratamento eficaz, a fim de otimizar a recuperação dos animais acometidos e garantir o retorno seguro às atividades.
- ItemDeterminação de proteína C reativa associada a métodos complementares no diagnóstico da diarreia em bezerros(2025-02-10) Leite, Isadora Carvalho; Doutora Cândice Mara BertonhaA diarreia é uma afecção de origem multifatorial em que ocorre o aumento da quantidade ou frequência da defecação. Além disso, se apresenta como um problema frequente na bovinocultura leiteira e participa significativamente da taxa de mortalidade de bezerros. Desse modo, no presente trabalho, objetivou-se avaliar a técnica de mensuração da proteína C reativa em associação a métodos complementares, com o intuito de identificar os animais com diarreia na rotina clínica de maneira precoce. Para isso, foram avaliados 20 bezerros, entre machos e fêmeas, da raça Girolando, em diferentes graus de sangue, do setor de Bovinocultura de Leite da Fazenda Varginha, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – Campus Bambuí. Os animais foram avaliados por meio dos parâmetros hematológicos de hematócrito e dosagem qualitativa da proteína C reativa, escore de fezes, escore de sinais clínicos, ultrassonografia da veia cava caudal e artéria aorta e pH da urina. As avaliações ocorreram na primeira semana de vida, com repetição na 2ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 10ª e 12ª semanas, quando atingiram a idade de 84 dias. O momento em que houve mais casos de diarreia foi na semana 7 (45% - 9/20), seguido pela semana 6 (40% - 8/20), semanas 2 e 4 (35% - 7/20), semana 5 (33% - 6/18), semanas 8 e 10 (32% - 6/20), semana 1 (20% - 4/20) e, por fim, semana 12 (16% - 3/19), ressaltando que os casos diagnosticados foram apenas de diarreia branda, observados pelos valores de escore de fezes obtidos, sem que houvesse alteração do estado clínico do animal, aspecto demonstrado pelos valores do escore clínico. As médias do pH urinário se apresentaram discretamente inferiores às descritas para bezerros hígidos. Por meio da ultrassonografia abdominal, técnica que se mostrou possível de ser aplicada, observou-se correlação negativa entre os diâmetros da veia cava e artéria aorta abdominais, que, embora não significativa, revelou que, à medida que o hematócrito diminui, o diâmetro das estruturas vasculares aumenta. A concordância entre os testes possibilitou identificar que o escore de sinais clínicos e pH de urina não substituem a realização do escore de fezes, assim como a proteína C reativa, que se mostrou pouco eficiente na detecção precoce do processo inflamatório ocasionado pela diarreia, não apresentando diferença significativa nos momentos de maior ocorrência da doença. Dessa forma, observa-se que não foi possível identificar a PCR como método precoce de diagnóstico da diarreia em bezerros. Os casos brandos desta enfermidade não possibilitaram alterações evidentes no estado clínico dos animais.
- ItemDiagnósticos diferenciais e a abordagem terapêutica de suspeita de granuloma fúngico em equino mangalarga marchador: relato de caso(2025-02-13) Oliveira, Gabriel Crispim Evaristo de; Doutora Cândice Mara BertonhaAs doenças respiratórias em equinos representam um desafio clínico devido à diversidade de agentes etiológicos e à complexidade do diagnóstico. Entre essas enfermidades, infecções fúngicas são raras, porém de difícil manejo, exigindo abordagens terapêuticas específicas e acompanhamento prolongado. O trabalho objetivou relatar um caso de suspeita de granuloma fúngico em uma égua da raça Mangalarga Marchador, atendida no Campus do IFMG, em Bambuí. O animal, de oito anos e meio, apresentava histórico de secreção nasal serossanguinolenta, disfagia, dificuldade respiratória e lesões hiperêmicas na mucosa nasal e região da glote. Apesar de terapias anteriores com antimicrobianos e anti-inflamatórios, os sinais persistiram. Durante o exame físico, identificaram-se lesões ulcerativas e granulomatosas, indicando suspeita de granuloma fúngico. O tratamento incluiu fluconazol manipulado, com ajustes de dosagem ao longo do período. Houve melhora parcial nas lesões da mucosa nasal e redução do edema, mas o animal permaneceu com secreção nasal e perdeu condição corporal. A evolução clínica foi monitorada por 90 dias, mas, apesar dos esforços terapêuticos, o animal veio a óbito de forma súbita, sem necropsia para confirmar a causa do falecimento. Discussões diagnósticas consideraram abscessos bacterianos, neoplasias, pitiose e pneumonia como diferenciais, mas o diagnóstico conclusivo de granuloma fúngico foi limitado pela ausência de exames complementares, como cultura fúngica ou PCR. O caso destaca a complexidade do diagnóstico e manejo de doenças respiratórias em equinos, reforçando a necessidade de exames complementares e terapias individualizadas. Além disso, evidencia os desafios na resposta ao tratamento antifúngico, corroborando com literatura que sugere a necessidade de longo acompanhamento e intervenções adaptativas.
- ItemRelato de caso: uso de diferentes tratamentos contra a Papilomatose Bovina(2024-12-16) Olegário, Lucas de Souza; Doutora Cândice Mara BertonhaA papilomatose bovina é uma enfermidade infectocontagiosa, também conhecida por diversos nomes, como verruga, figueira, fibropapilomatose e epitelioma contagioso. A enfermidade é causada por um vírus da família Papillomaviridae, caracteriza-se pela formação de lesões tumorais na pele. Os papilomas são categorizados como típico, atípico, atípico encapsulado e filamentoso. Diversos tratamentos têm sido testados com eficácias variáveis, dentre eles o uso das vacinas autógenas. O presente trabalho objetivou relatar o uso de diferentes tratamentos para a Papilomatose bovina em quatros animais no Setor de Bovinocultura do IFMG - Campus Bambuí. Os diferentes métodos de tratamento usados no presente estudo obtiveram resultados distintos. A vacina autógena foi o primeiro tratamento realizado, seguido do fio de cobre, ambos não obtiveram resultados satisfatórios, pois não ocorreu regressão dos papilomas. O animal (668) foi eutanasiado dias após o tratamento feito com fio de cobre. O clorobutanol foi o que obteve melhor efeito no tratamento, no qual 66,6% dos animais alcançaram regressão completa dos papilomas.