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Uma discussão sobre o uso de espaços não formais na geografia escolar e sugestão de roteiro em Ouro Preto - MG
(2025-02-27) Neves, Julyana Maysa Tomaz; Doutor Ramon Coelho Duarte
As práticas pedagógicas tradicionais, nas quais o aluno tem um papel passivo e o professor é o único transmissor de conhecimento, limitam a inovação no ensino. O modelo que restringe o aluno apenas à sala de aula não estimula a busca por alternativas que diversifiquem o aprendizado. A educação fora da sala de aula pode ser benéfica, proporcionando ao aluno o contato direto com os conteúdos e sua vivência. Espaços não formais de educação promovem aprendizagem flexível, personalizada e acessível, além da formação integral. Este estudo tem como objetivo analisar a opinião e as experiências dos professores sobre o uso dos espaços não formais no ensino de Geografia. A pesquisa qualitativa verifica como os professores de Geografia utilizam esses espaços e discute sua eficácia na dinamização das aulas, favorecendo a associação entre teoria e prática no cotidiano. Na metodologia, foi realizada uma pesquisa, visando compreender a opinião de doze professores(as) que lecionam Geografia no ensino básico. Os resultados mostram que os professores destacaram que os espaços não formais oferecem uma oportunidade de romper com as práticas tradicionais, criando um ambiente mais dinâmico e atraente para as aulas, o maior empecilho para a utilização dos espaços não formais é a falta de recursos. A partir disso propõe-se um roteiro de fácil acesso para professores da cidade de Ouro Preto – MG e região.
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AVALIAÇÃO DE TOLERÂNCIA AO HERBICIDA SEQUENCE DO CLONE DE EUCALIPTO AEC 144
(2025-02-28) Heraldo Carlos Perpetuo Damaceno; Alisson José Eufrásio de carvalho
O cultivo de eucalipto desempenha um papel fundamental na economia brasileira, sendo amplamente utilizado na produção de celulose, madeira e biomassa. Durante as fases iniciais do cultivo, a competição com plantas daninhas pode comprometer o crescimento das mudas, exigindo o uso de herbicidas. Este estudo avaliou o impacto do herbicida Sequence (glyphosate + S-metolacloro) no crescimento do clone AEC 144 de eucalipto e a eficácia da adubação foliar na mitigação dos efeitos fitotóxicos. O experimento foi realizado no município de São João Evangelista-MG, sob delineamento em blocos casualizados com cinco doses do herbicida (0, ¼, ½, ¾ e 1x a dose recomendada) e presença ou ausência de adubação foliar, totalizando dez tratamentos. Foram avaliadas as variáveis biométricas altura, diâmetro do caule, teor de clorofila (SPAD) e massa da matéria seca das raízes e da parte aérea, aos 60 e 120 dias após a aplicação do herbicida. Os resultados evidenciaram que o herbicida reduziu significativamente (p≤0,05) a altura e o diâmetro do caule das plantas. A altura média das plantas tratadas foi 35,1% menor em relação à testemunha, e a maior redução no diâmetro (16,6%) ocorreu na dose ½. A massa da matéria seca de raiz também foi reduzida com o aumento das doses do herbicida. Embora nenhuma planta tenha morrido, sintomas visíveis de intoxicação foram observados, e a recuperação parcial ocorreu aos 120 dias. A adubação foliar não mitigou os efeitos do herbicida. O teor de clorofila (SPAD) não apresentou variação significativa entre os tratamentos. Conclui-se que a aplicação do herbicida Sequence comprometeu o crescimento do clone AEC 144 de eucalipto, reduzindo altura, diâmetro do caule e massa da matéria seca radicular. A adubação foliar não foi eficiente para reduzir os efeitos fitotóxicos, indicando a necessidade de manejo criterioso do herbicida para evitar prejuízos ao desenvolvimento das plantas. O clone de eucalipto AEC 144 evidencia sensibilidade ao herbicida Sequence.
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Aplicação de rede neural convolucional (CNN's) para verificação de uso de EPI.
(2025-02-21) Luis Felipe Barbosa Ferreira; Prof. Me. Virgil Del Duca Almeida
Este trabalho apresenta uma proposta de utilização das Redes Neurais Convolucionais (CNNs) na verificação do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em ambientes de trabalho. O objetivo principal é criar um sistema de monitoramento visual que consiga verificar o uso do EPI assim sendo uma ferramenta de auxilia o controle, podendo contribuir para a redução de acidentes de trabalho. Para o desenvolvimento deste trabalho foi verificado o uso de capacete e óculos de proteção, utilizando a arquitetura de rede LeNet-5 que alcançou resultado de 96,5% de acurácia na validação e 89% nos testes dos modelos através de variações de hiper parâmetros de treinamento como Epoch, Batch Size, Input Shape e pela quantidade de ciclos de treinamento.
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Análise de risco de movimentos de massa no entorno do IFMG – Campus Piumhi
(2025-03-12) Barbosa, Lucas Fernandes Pio; Mestre Tatiane Oliveira Failache
A cidade de Piumhi-MG, localizada na região centro-oeste de Minas Gerais, caracteriza-se por ter uma economia estabelecida no setor agropecuário e por apresentar uma considerável declividade devido à presença de serras na região. O município passa por um processo de crescimento urbano, evidenciado pelo crescente número de construções pela cidade, causando o aumento do perímetro urbano. Por causa de fatores geológicos e geotécnicos e combinado a uma possível carência de um planejamento adequado, o município pode se tornar suscetível a movimentação de massa. Com isso, a análise de riscos se mostra favorável para minimizar os danos a população e prejuízos econômicos em eventuais desastres naturais. Neste trabalho foi examinado o risco de movimentos de massa em terrenos no entorno do IFMG – Campus Piumhi no município de Piumhi-MG, sendo no total 5 pontos analisados no trabalho. Para essa análise, foi utilizada uma ficha de inspeção, adaptada do Ministério das Cidades (2007), Pereira (2017) e Campos (2011), com os fatores geológicos e geotécnicos relevantes para o acontecimento desse tipo de desastre natural. A partir dos resultados da avaliação, será estipulado o grau de risco do local a partir da classificação proposta por Campos (2011). Dos 5 pontos analisados no trabalho com o uso da ficha, 3 possuem risco alto, 1 possui risco médio e 1 possui risco baixo.
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Prêmio pelo risco no mercado brasileiro: uma análise descritiva no período de 2008 a 2024
(2025-02-06) Guimarães, Jéssica de Paula; Doutor Lélis Pedro de Andrade
No mercado financeiro atualmente, sendo um mercado muito dinâmico, quando se fala em investimentos muitos indivíduos se sentem inseguros e em dúvida sobre em qual instrumento investir: renda fixa ou renda variável? Este estudo busca analisar o prêmio pelo risco no mercado brasileiro, durante o período de 2008 a 2024. Para tanto, observou-se retornos mensais de ativos como: CDI, IPCA, IPCA+6% e IBOV. A pesquisa foi conduzida por meio de uma análise descritiva, tratando-se de uma pesquisa quantitativa. Os dados foram coletados diretamente do site do Banco Central por meio do Google Colab. Foram analisados tanto os prêmios pelo risco ex-post e ex ant. Os resultados indicam que o prêmio pelo risco ex-post, mensurado por valores passados, foi negativo (-0,15% a.m) enquanto o prêmio pelo risco ex-ant, observado pela expectativa de retornos, foi positivo (0,78% a.m). Esta diferença apresenta que, embora a expectativa de recompensa pelo risco seja positiva, os retornos observados foram negativos, em valores médios. Os resultados sinalizam que o CDI (0,76%) superou o IBOV (0,62%) no período analisado. Além disso, a inflação média mensal, medida pelo IPCA, foi de 0,48% e o ativo que obteve o melhor desempenho foi o IPCA+6%, com 0,97% a.m. Estes resultados mostram indícios que, no longo prazo, considerado o período de 2008 a 2024, os investidores não obtiveram recompensa pelo risco, conforme era esperado. Além disso, ativos considerados de renda fixa como CDI e IPCA+6% obtiveram desempenhos considerados superiores aos ativos de renda variável, medidos pelo IBOV.