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Análise de risco de movimentos de massa no entorno do IFMG – Campus Piumhi
(2025-03-12) Barbosa, Lucas Fernandes Pio; Mestre Tatiane Oliveira Failache
A cidade de Piumhi-MG, localizada na região centro-oeste de Minas Gerais, caracteriza-se por ter uma economia estabelecida no setor agropecuário e por apresentar uma considerável declividade devido à presença de serras na região. O município passa por um processo de crescimento urbano, evidenciado pelo crescente número de construções pela cidade, causando o aumento do perímetro urbano. Por causa de fatores geológicos e geotécnicos e combinado a uma possível carência de um planejamento adequado, o município pode se tornar suscetível a movimentação de massa. Com isso, a análise de riscos se mostra favorável para minimizar os danos a população e prejuízos econômicos em eventuais desastres naturais. Neste trabalho foi examinado o risco de movimentos de massa em terrenos no entorno do IFMG – Campus Piumhi no município de Piumhi-MG, sendo no total 5 pontos analisados no trabalho. Para essa análise, foi utilizada uma ficha de inspeção, adaptada do Ministério das Cidades (2007), Pereira (2017) e Campos (2011), com os fatores geológicos e geotécnicos relevantes para o acontecimento desse tipo de desastre natural. A partir dos resultados da avaliação, será estipulado o grau de risco do local a partir da classificação proposta por Campos (2011). Dos 5 pontos analisados no trabalho com o uso da ficha, 3 possuem risco alto, 1 possui risco médio e 1 possui risco baixo.
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Prêmio pelo risco no mercado brasileiro: uma análise descritiva no período de 2008 a 2024
(2025-02-06) Guimarães, Jéssica de Paula; Doutor Lélis Pedro de Andrade
No mercado financeiro atualmente, sendo um mercado muito dinâmico, quando se fala em investimentos muitos indivíduos se sentem inseguros e em dúvida sobre em qual instrumento investir: renda fixa ou renda variável? Este estudo busca analisar o prêmio pelo risco no mercado brasileiro, durante o período de 2008 a 2024. Para tanto, observou-se retornos mensais de ativos como: CDI, IPCA, IPCA+6% e IBOV. A pesquisa foi conduzida por meio de uma análise descritiva, tratando-se de uma pesquisa quantitativa. Os dados foram coletados diretamente do site do Banco Central por meio do Google Colab. Foram analisados tanto os prêmios pelo risco ex-post e ex ant. Os resultados indicam que o prêmio pelo risco ex-post, mensurado por valores passados, foi negativo (-0,15% a.m) enquanto o prêmio pelo risco ex-ant, observado pela expectativa de retornos, foi positivo (0,78% a.m). Esta diferença apresenta que, embora a expectativa de recompensa pelo risco seja positiva, os retornos observados foram negativos, em valores médios. Os resultados sinalizam que o CDI (0,76%) superou o IBOV (0,62%) no período analisado. Além disso, a inflação média mensal, medida pelo IPCA, foi de 0,48% e o ativo que obteve o melhor desempenho foi o IPCA+6%, com 0,97% a.m. Estes resultados mostram indícios que, no longo prazo, considerado o período de 2008 a 2024, os investidores não obtiveram recompensa pelo risco, conforme era esperado. Além disso, ativos considerados de renda fixa como CDI e IPCA+6% obtiveram desempenhos considerados superiores aos ativos de renda variável, medidos pelo IBOV.
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A ASTRONOMIA NO ENSINO DE FÍSICA: análise curricular e diálogos com a ciência cidadã
(2025-03-19) Maria Paula de Freitas Novais; Layla Júlia Gomes Mattos
A presente pesquisa tem como objetivo discutir como a presença da Astronomia nos
currículos das licenciaturas em Física e da educação básica de Minas Gerais pode dialogar
com práticas de Ciência Cidadã. A pesquisa foi conduzida com base nos princípios da
abordagem qualitativa, onde realizamos análises documentais e uma pesquisa
exploratória. Para a educação básica os documentos analisados foram a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e o Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG). Para o
ensino superior, foram analisados os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC’s) dos cursos
de licenciatura em Física das Instituições de Ensino Superior (IES) federais de Minas
Gerais. A partir desses documentos, investigou-se de que maneira o conteúdo de
Astronomia está presente no currículo da educação básica, e a forma com a qual ele é
ofertado no currículo de cursos de licenciatura em Física das instituições citadas. Além
disso, também foram investigadas práticas de Ciência Cidadã e Astronomia que podem
servir de referência para ampliar o ensino de Astronomia e socialização da ciência. Os
resultados dessa pesquisa apontaram para uma grande demanda para a educação em
Astronomia, sobretudo no Ensino Fundamental, tanto nos anos iniciais quanto finais.
Entretanto, em análise ao currículo das licenciaturas em Física de Minas Gerais, foi
revelada uma carência na formação de professores para atuar no ensino de Astronomia na
educação básica, com baixa oferta de disciplinas, tanto optativas quanto obrigatórias nas
IES federais do estado. A Ciência Cidadã emerge como uma ferramenta promissora para
a socialização da Astronomia, promovendo a participação ativa dos cidadãos na pesquisa
científica por meio de softwares de código aberto. Nesse contexto, as alternativas
destacam inovações metodológicas, como iniciativas de projetos de extensão voltados ao
ensino e à divulgação da Astronomia em espaços não formais de aprendizagem.
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AS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS ALIADAS NA GESTÃO E CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO
(2025-01-29) Me. Guilherme de Oliveira Walter
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar como a utilização de novas ferramentas tecnológicas estão sendo aplicadas e como podem ser aliadas na gestão e conservação de patrimônio cultural. Através de estudos de casos na área da Tecnologia em Gestão e Conservação do Patrimônio Cultural, busca-se uma demonstração que alinhe ferramentas tecnológicas como o escaneamento a laser e a plataforma BIM (Building Information Modeling) à gestão e conservação do patrimônio imóvel cultural.
Os resultados indicam que o uso combinado de escaneamento a laser e BIM podem potencializar a conservação preventiva e a restauração de edificações históricas, garantindo registros digitais permanentes e acessíveis.
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Antônio Pereira, Ouro Preto - MG: o pior lugar do mundo? respostas a partir da catografia do espaço vivido
(2025-03-06) Jorge, Juliana Moreira; Doutor Ramon Coelho Duarte
Este trabalho, norteado sob o viés humanista, apresenta o conceito de
fenomenologia em uma ótica filosófica e as possibilidades da fenomenologia como
método para a Geografia, enfatizando a cartografia social como ferramenta
metodológica que, através desse método, se fez realizável. Com o objetivo de
demonstrar as potencialidades do uso desse método e metodologia, foi descrito,
como um estudo de caso, os caminhos percorridos e os resultados apresentados
durante a realização do projeto, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência - PIBID, intitulado “A construção do espaço sob a perspectiva
dos jovens estudantes da Escola Estadual Antônio Pereira”, escola situada em
Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto – MG, realizado entre os meses de agosto de
2018 e janeiro de 2020, com um grupo de vinte (20) estudantes com idades entre 14
e 18 anos, sendo que, em 2018 cursaram o 9° ano do ensino fundamental e, em
2019, cursaram 1° ano do ensino médio. A intersecção entre o método
fenomenológico e a metodologia da cartografia social aqui descrita, buscou, a partir
da percepção atenta sobre as experiências sensíveis e vividas através dos corpos
sujeitos, evidenciar a realidade daqueles que, neste momento, construíram e nos
mostraram um lugar de (re)existência, traçado na elaboração de um mapa social
repleto de emoções que transbordam as superfícies da cartografia e da
tradicionalidade dos métodos geográficos. Assim, este trabalho evidencia não
somente uma juventude desejosa por (re)conhecimento, mas uma juventude viva
que, cotidianamente, cria e recria seu potencial sobrevivente, entre caminhos
aflitivos, mas também afetuosos; sempre caminhos em transformação.