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Produto base para elaboração de pesquisa científica no ensino de Geografia
(2024-02-28) Silvino, Julia Larissa Parmagnani; Doutor Leandro de Aguiar e Souza
O produto atual pretende auxiliar na organização do processo investigativo na Educação Básica. Além disso, pretende-se organizar o procedimento com vistas a atender o rigor metodológico que toda atividade de pesquisa exige. A necessidade de se iniciar um produto próprio partiu da dificuldade em encontrar material voltado para duas particularidades: a pesquisa na educação básica e a pesquisa no ensino de Geografia. A pesquisa científica na Educação Básica ainda é pouco explorada e quando o é, fica concentrada nas áreas das ciências naturais. Optou-se por especificar a pesquisa em Geografia para marcar que se trata de pesquisa científica com foco em entender a espacialidade dos fenômenos, ou seja, uma pesquisa que busca compreender fenômenos contextualizados. O entendimento do contexto é etapa chave para o desenvolvimento de pesquisas em Geografia na Educação Básica. Criou-se, para tal objetivo, uma etapa exclusiva para o estudo do contexto no Produto Educacional proposto, pois entende-se que o contexto é elemento chave para o entendimento de si e do mundo. O documento recebeu o nome de “Produto base para elaboração de pesquisa científica no ensino de Geografia”, pois a partir dele acredita-se ser possível desenvolver pesquisa em diversas temáticas da Geografia da Educação Básica. Há em tal produto algumas características tipicamente ligadas a um guia, porém sem tamanha pretensão, apenas a de auxiliar o professor-pesquisador e o aluno no dia-a-dia da pesquisa em sala de aula. Portanto, há duas versões do documento: a do professor-pesquisador e a do aluno. O material é voltado para o aluno, porém sentiu-se a necessidade de conversar com o professor-pesquisador. Logo, na versão do professor-pesquisador existem caixas que buscam facilitar e dar sugestões de uso. Como este documento visa dar consistência ao processo de formação do aluno-pesquisador, decidiu-se por nomear o leitor, que é o aluno da Educação Básica, de aluno-pesquisador, com o objetivo de aguçar as intenções daqueles que utilizarão o documento e instituir um momento separado da aula. Na utilização do material, propõe-se que o professor e o aluno saiam de seus lugares comuns. No momento da pesquisa, a relação é criada entre o professor-orientador e o aluno-pesquisador, pois ambos devem contribuir, sem hierarquia para o desenvolvimento da pesquisa, num processo de aprendizado que é fluido e não bancário. O documento foi dividido em quatro unidades, focadas em habilidades entendidas como importantes para o processo de pesquisa. Esta divisão ocorreu a partir da carência sentida nas práticas de habilidades que são primordiais para a pesquisa, tais como a escrita, a leitura e a busca por fontes de informação. Logo, o que se pretende é um processo de aprendizado em que o aluno chegue na etapa final, correspondente à produção da pesquisa em si, já com essas habilidades trabalhadas. Defende-se uma cultura de pesquisa, onde as habilidades vão sendo desenvolvidas ao longo do percurso escolar.
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A Pesquisa enquanto instrumento de Ensino de Geografia na Educação Básica: estudo aplicado ao contexto da UMEF Nair Dias Barbosa, Ponta da Fruta, Vila Velha, ES
(2024-02-28) Silvino, Julia Larissa Parmagnani; Doutor Leandro de Aguiar e Souza
Este estudo teve como objetivo avaliar a pesquisa científica enquanto metodologia de ensino de Geografia aplicada à educação básica. Busca-se estabelecer relações entre os conceitos estruturantes do ensino de Geografia e o entendimento do contexto local dos alunos residentes em Ponta da Fruta, bairro de Vila Velha/E.S, a partir da utilização da pesquisa científica enquanto metodologia de ensino de Geografia aplicada à educação básica. Por se tratar de um bairro afastado da centralidade do município percebeu-se nos alunos algumas dificuldades de compreenderem seus contextos. Partiu-se da premissa que a pesquisa atrelada ao ensino de Geografia pode ser trabalhada como instrumento em que contextos locais são objetos fundamentais de processos de ensino e aprendizagem. Deste modo, desenvolveu-se um Projeto de Pesquisa Científica aplicado a um ambiente de Ensino de Geografia, no qual um grupo de estudantes ligados ao contexto de Ponta da Fruta trabalharam conceitos geográficos fundamentais, tais como lugar, território, paisagem, região e identidade, através de tal espacialidade. Concluiu-se que a pesquisa científica no ensino de Geografia pode ser metodologia potente para atrelar conceitos estruturantes e o estudo do contexto. Entretanto, tal potencialidade será melhor explorada com a presença da figura do professor-pesquisador e da institucionalização de uma cultura de pesquisa científica na educação básica.
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Identidade culinária do distrito de Santo Antônio do Salto (Ouro Preto-MG)
(2024-02-27) Sacramento Melo, Tânia Márcia; Doutora Cristiana Santos Andreoli
Santo Antônio do Salto é um dos doze distritos da cidade de Ouro Preto/MG e a cozinha local é repleta de pratos feitos pelas quituteiras locais com ingredientes mineiros e muitos deles coletados nos próprios quintais. Nesse sentido, a cozinha mineira é uma cozinha de histórias, tradição, cultura, sabor, afeto e mineiridade. Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo geral, identificar e descrever os saberes e fazeres da culinária do distrito de Santo Antônio do Salto. Para alcançar esse objetivo, foram alcançados três objetivos específicos: identificar as tradições e receitas culinárias do distrito de Santo Antônio do Salto; listar saberes e fazeres relacionados a culinária local; e revelar o Patrimônio alimentar local. A metodologia adotada consiste em uma abordagem exploratória-descritiva, com viés qualitativo, utilizando técnicas como revisão bibliográfica, levantamento de dados em fontes documentais, análise das receitas que compõem o livreto “Santo Antônio do Salto-cultura e culinária típica”, análise do conteúdo do marketing digital e entrevistas semiestruturadas. A escolha deste tema justifica-se pelo fato de a Gastronomia ser interdisciplinar, envolvendo aspectos históricos, geográficos e antropológicos, o que permite avaliar a identidade culinária regional, discutindo os saberes culinários e suas formas de transmissão e contribuição para a formação acadêmica.
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OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS: Diálogo entre a produção textual e a vivência dos gêneros no cotidiano
(2024-02-23) Vitória Maria Coelho Viana; Érica Aniceto
A Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) é uma modalidade de ensino que, durante anos, vem sendo discutida em diversos ambientes escolares. Nessa perspectiva, ao considerar tanto a concepção da EJAI no Brasil quanto a relação do ensino de Língua Portuguesa na educação básica, esta pesquisa propôs analisar a vivência dos gêneros textuais no cotidiano discente e como a prática do letramento está inserida em todo o processo da escrita. Sob esse viés, no decorrer da investigação foi aplicada, na Escola Estadual Dom Pedro II, no município de Ouro Preto-MG, uma oficina de redação que tinha como objetivo relacionar a produção escrita dos estudantes com a vida cotidiana, uma vez que, ao relacionar vida e texto, é possível perceber os verdadeiros contornos do letramento. Algumas diretrizes teóricas foram abordadas, levando em conta o contexto da EJAI no Brasil, então, esta pesquisa, que se insere na área da Linguística Aplicada, abordou, especialmente, os gêneros textuais, os gêneros publicitários e o letramento como prática social. Além dos contornos teóricos, a metodologia de trabalho buscou apresentar o estudo de caso como foco da pesquisa, ao apontar para as características dos sujeitos que compuseram este trabalho, o perfil da escola, a análise de uma entrevista com a docente parceira do trabalho e, finalmente, um questionário com os próprios estudantes, haja vista a intenção de compreender quem são os componentes dessa modalidade de ensino. A análise dos dados gerados foi realizada por meio da produção escrita de uma propaganda feita pelos discentes após as oficinas de redação. Nesses textos, foi possível perceber o quanto os estudantes atribuíram significado à própria produção textual, ao fomentar, ainda mais, a ideia de letramento. Finalizada a investigação, concluiu-se que são vários os desafios em relação ao ensino não regular no Brasil, justamente porque a perspectiva de um ensino supletivo que contemple todos os públicos está, cada vez mais, minimizada, tendo em vista uma crescente juvenilização da EJAI. Mesmo com todos os desafios, é possível, em um ensino de Língua Portuguesa na educação básica, em uma modalidade não regular como a EJAI, atribuir significado à vivência dos gêneros textuais no cotidiano da escola e da vida desses estudantes.
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Caracterização de blocos cerâmicos estruturais na região da Canastra
(2024-03-28) Silva, Kételin Rúbia Almeida; Doutora Dayana Keitty do Carmo Gonçalves
A alvenaria estrutural é um sistema construtivo vernacular, que, no entanto, caiu em desuso com o desenvolvimento de estruturas de concreto armado. Esse método construtivo é aplicado, mesmo que empiricamente, desde o início das atividades humanas relacionadas à construção. Atualmente observa-se a recuperação de técnicas vernaculares, que ganham com o avanço da tecnologia, aperfeiçoamentos e normas técnicas estabelecidas a fim de para reger da melhor forma os procedimentos relacionados. Diante disso, é importante a avaliação da qualidade dos blocos cerâmicos estruturais que chegam ao consumidor final. O objetivo deste trabalho é caracterizar os blocos cerâmicos estruturais, disponíveis na região da Canastra, avaliando o seu desempenho estrutural e suas características físicas. Mistura argilosa utilizada e blocos cerâmicos foram avaliados aplicando metodologia estabelecida em normatização nacional e resultados avaliados frente a norma e autores de referência. A mistura argilosa utiliza beneficiar-se-ia da adição de argilas mais magras. Quanto aos blocos estruturais disponíveis na região, esses atendem o preconizado na normativa, exceto quanto a perda de massa ao fogo.