Informações hipsométricas de mudas permitem maior assertividade das decisões silviculturais em viveiros. O objetivo foi avaliar a eficiência de diferentes funções densidade de probabilidade (f.d.p.) para estimar e comparar a distribuição da altura de mudas de Handroanthus heptaphyllus em diferentes recipientes de cultivo. Foram produzidas 131 mudas em dois tipos de recipientes; 81 unidades em tubetes e o restante, em sacos plásticos. Realizou-se o censo aos 122 dias de idade, mensurando a altura total das mudas com auxílio de régua milimetrada. As mudas não apresentaram sistema caulinar tenro ou quebradiço. Os dados foram agrupados em classes biométricas com intervalos regulares de 2,5cm de altura. Foram ajustadas sete f.d.p. pelo método da máxima verossimilhança, sendo selecionada aquela com melhor desempenho preditivo para identificar a igualdade estatística entre as distribuições estimadas para o tamanho de mudas em cada recipiente. A ordem de desempenho preditivo das f.d.p. foi distinta entre os recipientes. A função Weibull de dois parâmetros pode ser indicada para modelar a distribuição da altura de mudas de H. heptaphyllus aos 122 dias de idade, produzidas em tubetes e em sacos plásticos. Em termos hipsométricos, os sacos plásticos foram superiores aos tubetes para a produção de mudas da espécie estudada.